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𝐀𝐒𝐒𝐈𝐌 𝐐𝐔𝐄 𝐒𝐈𝐋𝐄𝐍𝐀 acordou, ela amaldiçoou em todas as línguas que conhecia.
Sua cabeça doía desde o encontro com os originais. Se era Silas fazendo aqui ou se era apenas uma dor de cabeça normal (algo praticamente impossível, levando a condição de Silena em consideração), a híbrida não sabia, mas tinha certeza de que estava odiando aquilo.
Se erguendo da cama, Silena fez seu caminho até o banheiro, onde penteou seu cabelo levemente com os dedos e lavou seu rosto, se livrando dos sinais óbvios de que a mesma dormiu horrivelmente.
Descendo as escadas, a primeira coisa que Silena notou foi seu irmão mais velho sentado em uma das poltronas enquanto bebia um copo de bourbon, bebida pela qual ambos eram viciados.
— Quero saber o que houve ontem. — Damon perguntou, fazendo Silena enrijecer visivelmente — Quero que me explique o porquê de você ter caído com dor no mesmo momento que os outros vampiros.
Silena fechou os punhos, pressionando as unhas levemente contra a palma e então logo tornou a abrir a mão, as marcas em formato de meia lua sumindo rapidamente, se curando.
Ela sabia que não adiantaria mentir. Damon sempre havia possuído um talento especial para saber quando Silena mentia, isso quando ambos era humanos.
— Eu não sei o que aconteceu. — Silena respondeu, nem uma verdade e nem uma mentira — Uma hora eu estava bem e na outra...
Se Silena fosse ser sincera, ela suspeitava o que havia acontecido. O fato de que Silas sempre a fazia fugir quando os originais estavam perto ajudava na concretização de sua teoria.
Claro, Silas negava veementemente todas as teorias que Silena criava e se recusava a lhe dar as respostas que ela precisava, mesmo o fantasma sabendo que a Salvatore odiava aquilo.
Se Silas estivesse vivo – o que ele está, mas não inteiramente – Silena o estrangularia com suas próprias mãos.
— Só... Me avise se sentir que algo estiver errado, ok? — Damon disse, olhando dentro dos olhos da irmã.
— Pode deixar, Damon. — Silena sorriu minimamente antes de pegar seu celular de cima de uma das mesinhas da sala e sua jaqueta que estava num dos encostos do sofá — Eu tô saindo, qualquer coisa é só me ligar que eu venho correndo.
Damon apenas assentiu, voltando sua concentração para a sua bebida.
Vestindo sua jaqueta e colocando seu celular no bolso de traz de sua calça, Silena saiu da pensão e olhou para os lados, se certificando de que não havia ninguém por perto e então correu com sua velocidade sobrenatural floresta adentro.
Ela precisava caçar se quisesse estar perto dos humanos.
Usando sua magia, Silena se viu aparecendo numa área perto do final da floresta de Mystic Falls aonde um pequeno grupo de campistas se localizava.
