Chapter Eight

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Notinhas da Autora:
Oieeeeeeeeee meus amores
Em minha defesa, tecnicamente ainda é domingo e eu tava terminando o capítulo!
Eu acabei me distraindo demais essa semana lendo fic Neymessi, e o capítulo tava pela metade🤠

Eu não aguento mais ver esse time perdeeeeer, me sinto torcendo pro Vasco versão inglesa.😫🤏

Lembrando que nada do que eu escrevo aqui se relaciona com a realidade, é apenas uma ficção criada por uma fã, sem o intuito de ofender nenhum dos citados.

Boa leitura monstrinhos

🇰🇷

Son sentia sua garganta seca, junto a um sentimento horrível pesando em seu coração ao observar a garota que entrava com um sorriso animado no gramado.

Era a mesma do estacionamento.

Constatou após instantes analisando a aparência da menina. Ele mordeu os lábios, se sentindo incomodado ao vê-la conversando de forma tão íntima com Richarlison, com o jeito que tocou em seu braço e fixou os olhos em suas tatuagens, como se admirasse os desenhos que tinham ao longo de sua pele morena.

Sentia vontade de se aproximar para ouvir o que eles conversavam tão à vontade um com o outro e deixava Lucas com um sorrisinho sacana nos lábios. Mas não podia porque fazia uma semana e pouquinho que evitava de todo e qualquer jeito se aproximar do brasileiro pela mais pura vergonha de ter, possivelmente, o beijado sem mais nem menos e pior ainda, nem lembrar disso.

Se fosse para perder a amizade do outro, que ao menos se lembrasse de como foi sentir os lábios dele contra os seus.

Não conseguia ficar na presença de Richy por mais de dois minutos, que estas cinco palavrinhas ficavam encoando em sua cabeça, como se ela ficasse indo de um lado para o outro, de forma incessante e sem tempo para pausas.

Claro que conseguia perceber o olhar insatisfeito que o brasileiro tinha sobre ele em todos os treinos que tiveram desde segunda passada, não era tapado igual o dono das encaradas que o fazia perder o foco e errar, por vezes, alguns passes. Desde o mais fácil, ao mais difícil.

Sabia quando ele estava o olhando.

Em quase todas às vezes, Richy não era bem do tipo discreto.

Sabia também ser infantilidade ignorar Richarlison por este motivo ao invés de o encarar como o adulto de 30 anos que era. E deveria ser fácil, afinal, sempre fora uma pessoa direta que odiava rodeio e afins, mas quando se tratava do brasileiro, tudo era diferente.

Ele, simplesmente, não conseguia fazer o básico como o chamar para sair, ou só o perguntar diretamente se eles haviam se beijado ou não, ou observar o comportamento que Richarlison tinha quando estavam pertos um do outro e retirar uma resposta dali.

Mas, primeiro que não era qualquer homem, era de Richarlison que estava falando, o homem que tinha a palavra "hétero" escrita com tinta néon e glitter em um outdoor em todas as suas falas e atitudes - tanto que já começara a pegar o vício de linguagem do brasileiro de usar algumas gírias esquisitas de hétero top por passarem muito tempo juntos -, então não era só chegar e falar: "E aí gatinho, topa sair comigo 'pra gente dar umas bitoquinhas?

Era capaz de levar um chute no saco e ser castrado de graça.

Segundo, era tímido demais quando se tratava do sul-americano, então travaria na hora de perguntar e gaguejaria mais que a Marinette falando com o Adrien - diga-se de passagem, aquele era seu desenho animado preferido -, as pessoas chegariam a achar que eles eram parentes distantes, ou gêmeos separados na maternidade.

Entre Chutes E Gols - 2sonOnde histórias criam vida. Descubra agora