Chapter Five

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Notinhas da Autora:
VOLTEI CARALHO, muito, muito bom dia meu povo

Lembrando que nada escrito aqui se relaciona com a realidade, é apenas uma ficção criada por fã sem o intuito de ofender nenhum dos citados

FELIZ ANO NOVO ADIANTADO VADIAS
e boa leitura monstrinhos

🇧🇷🇰🇷

— Beba comigo então Richy, Harry é fraco demais — murmura tão baixo, que se não estivessem próximos, Richarlison não teria escutado.

A voz do asiático saí embolada, misturando inglês e coreano, e o pouco que sua mente assimilava do idioma nativo do asiático faz com que o brasileiro demore mais que o normal para traduzir.

Ao escutar o nome do inglês sair pelos lábios alheios, ele solta um riso anasalado sentindo a raiva subir para sua cabeça e em um impulso, empurra o rosto de Son de seu ombro com brutalidade, quase o fazendo cair de costas no chão.

— Beba sozinho... — responde azedo se levantando.

Son o encara confuso, afinal, não entendeu uma palavra do que o outro disse e muito menos o que irritou o brasileiro tão de repente. Ele assiste Richarlison se afastar de sí e se sentar no sofá o ignorando.

— O que passa, Brazilian? — pergunta em seu idioma nativo, se levantando com dificuldade pela tontura.

— O que faz aqui? Onde estão os outros? — pergunta o brasileiro ignorando a pergunta que o outro fez.

Nem se ele quisesse responder conseguiria, afinal, não entendeu nada do que o asiático disse.

Heungmin demora mais que o normal para traduzir o inglês embolado e péssimo do brasileiro. Quando Richarlison se estressava, tornava a tarefa de o entender falando mais difícil ainda, seu sotaque pesava cada vez mais em cada palavra que saía de sua boca.

— Não sei... — respondeu sinceramente coçando a sua nuca ainda falando em sua língua materna— Me perdi do Harry em frente ao bar... Ou foi do Karaokê?

— Fala minha língua porra — exclama o brasileiro irritado em português, voltando a encarar a face corada do coreano.

A reação do asiático de tombar a cabeça para o lado, como um cachorrinho que não entendia o comando que seu dono lhe dava, mas continuava a balançar seu rabo de uma lado para o outro como se fosse a porra de uma hélice de um helicóptero, o deixa mais irritado ainda.

O brasileiro grunhe, passando as mãos pelo cabelo curto frustrado, as deixando na nuca: — Não adianta discutir com esse otário bêbado — resmungou tentando se acalmar — Ok Son, irei te mandar 'pra casa — falou se levantando, indo em direção do asiático ainda na entrada de sua casa com o celular na mão.

Antes que pudesse pedir algum uber para o mais velho, ele tem seu celular roubado de sua mão e escondido nas costas do oriental.

— Meu celular — pede tentando manter a calma.

— Casa não! — fala o atacante com um bico nos lábios.

— Meu celular Sonny, não faça eu me irritar, sim? — tenta o persuadir.

— Casa não! — teimou o camisa sete com a feição irritada — Eu quero uma segunda rodada! — exigiu.

— Como um marmanjo de trinta anos consegue ser tão infantil? — se perguntou — O meu celular Sonny! — volta a pedir com a voz mais firme.

— Não quero ir 'pra casa! — resmunga teimoso.

Em um rompante de irritação, Richarlison envolve Son com os braços e gruda seus corpos em uma tentativa de recuperar o aparelho das mãos do oriental, que tem seus pulsos presos pelo brasileiro.

Entre Chutes E Gols - 2sonOnde histórias criam vida. Descubra agora