Lília - Imortal

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Gênero do/a S/n: Masculino
S/n é um fae
Está no 2° ano

Peço por gentileza para votarem, boa leitura
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Pov narradora

O de mechas rosadas observava o outro de longe, fitando com atenção os traços do outro que procurava um livro.

Claro que já tinham trocado algumas palavras, mas foram somente coisas relacionadas ao dormitório que ambos pertenciam.

Mas o que chamou a atenção de Lília no garoto foi a sensação de já ter o conhecido, os olhos (C/o) eram tão familiares e acolhedores para o mais baixo que se pudesse ficaria os olhando por horas.

- Lília-senpai-o garoto foi tirado de seus pensamentos.

Olhando para onde a voz vinha, se deparou com os olhos que tanto lhe encantava lhe fitando com afeição e preocupação, sentindo o peito esquentar se virou com seu típico tom brincalhão.

Lília- Se continuar me chamando assim vou pensar que está gostando de mim S/n-chan- se aproximou do mais alto o vendo corar, se sentindo orgulhoso por ter causado essa reação no outro.

S/n- Ah, bem...Eu queria sua ajuda com a matéria de história-pronunciou se distanciando do mais velho olhando para os lados.

Pov Lilia

- Hum?-fitei o mesmo confuso, não trocamos praticamente nem uma palavra por quê ele queria me ajuda?

S/n- Maleus-sama disse que você é o mais apto para me ajudar-respondeu me olhando nos olhos, me perdi nos olhos dele até me tocar que não tinha o respondido.

-Claro, podemos ir combinando o horário, até mais-sai apressado, sentia que se ficasse mais um pouco iria me perder novamente nos olhos do mais novo.

Mas não podia reclamar, pelo menos agora eu tinha uma desculpa para passar mais tempo com o de cabelos (C/c).

Pov S/n

Na tarde seguinte me encontrava debaixo de uma árvore de um dos jardins da escola quando sinto a presença do mais velho.

-Esta atrasado Lília-san-pronunciei depois que ele já está a ao meu lado ainda olhando o livro.

Lília-Fufufu, desculpa, tive que resolver algumas coisas com o Maleus- se sentou ao meu lado encostando as costas na árvore.

Senti seu olhar queimar em mim, sempre reparei que quando estava fazendo algo em sua presença ele ficava me fitando, mas nunca disse nada sobre isso.

-Lília-san, na verdade eu queria falar com você sobre outra coisa- falei fechando o livro com calma procurando as palavras certa.

Lília-Hum? E sobre o que seria?- apesar de seu típico tom de brincadeira podia ouvir um leve tom de seriedade.

-Por acaso já nos conhecemos? Sinto que que conheço de algum lugar-tombei a cabeça o encarando.

O vi arregalar levemente os e tomar rapidamente um ar sério, Ele me encarou por um bom tempo, estava começando a ficar desconfortável, não era comum ele agir assim.

Pov narradora

"É ele" Lília pensou antes de dar uma desculpa para sair do local.

Claro que os olhos eram tão familiares, já tinham se conhecido, mais especificamente já fez parte da infância do garoto além de conhecer um de seus ancestrais. Lília estava desesperado, como não percebeu as semelhanças antes?

Enquanto Lília se enchia de perguntas sem respostas, o mais alto voltou a biblioteca procurar outro livro para estudar. Enquanto folheava as páginas se deparou com uma imagem que o surpreendeu, nessa foto estava Lília, apesar de diferente, seus traços eram tão jovens quanto dos de agora.

Então depois de juntar os pontos, uma luz estalou na cabeça do de cabelos (C/c), Lília era imortal, já tinha o conhecido quando era mais jovem por um de seus avós. Precisava ir atrás do outro fae o mais rápido o possível.

Isso se Lília não estivesse o evitando, por mais que quisesse conversar com o vice-lider do dormitório, sabia que deveria dar espaço para o garoto. E assim foi por quase um mês, observando o mais velho de longe, além de pensar em algumas coisas relacionadas a ele.

Quando finalmente se falaram, Lília estava novamente encostando naquela árvore,e claro sentiu a aproximação do outro.

S/n- Deve ser difícil, não é?-pronunciou sem olhar o outro se sentando de pernas de índio.

Lília- Como assim-pela primeira vez em tempos se deixou olhar para o garoto, pelos grandes como sentiu falta de poder observar com atenção seus traços.

S/n- Sei que você é imortal, Lília -olhou nos olhos do outro e acabou de perdendo nas orbes rosas que lhe encarava tão intensamente.

Lília- Como descobriu?-sua voz tinha um pouco de preocupação então o mais novo pensou antes de falar.

S/n- Descobri no mesmo dia em que me ajudou nos estudos, fui na biblioteca procurar outro e vi uma imagem sua-falou com calma explicando tudo para que o mais velho não se sentisse ameaçado.

S/n- Não sei o que significa eternidade, já que pode ter muitos significados, mas acho que é triste passar muito tempo sozinho- fitou as mãos com olhos perdidos sem saber o que dizer a seguir.

Estava gostando do de madeixas rosas e tinha medo que o mesmo o rejeitasse por ter sofrido com as perdas de ser imortal.

Enquanto isso Lília pensava nas palavras do de orbes (C/o), percebeu que o garoto era mais do que esperava, apesar de não entender o sofrimento do fae, ainda queria saber se ele estava bem e o quanto isso o machucava.

Por um instante sentiu uma confusão de sentimentos, felicidade por saber que o outro se importava mesmo sabendo sobre ele e raiva de si mesmo, por ter ficado longe por muito tempo com medo de que o garoto o julgasse, mesmo sabendo que esse tipo de comportamento não era comum do mais novo.

S/n- Amo você Lília -jogou para o mais velho que se sentiu travar.

Ele disse a palavra que o fae mais velho nunca mais pensou em ouvir, encarou o outro pensando que estava alucinado ou algo do tipo.

Mas quando viu os olhos cheios de afeto e as bochechas coradas do maior, a única coisa que pode fazer foi selar seus lábios rapidamente, fazendo os dois caírem deitados sobre a grama esverdeada.

Depois de se separaram, o menor escondeu o rosto na curvatura do pescoço outro, estava envergonhado demais para olhar as orbes que tanto amava. Sentiu mãos fazendo um leve cafuné, só então se permitiu olhar para cima.

Com isso encontrou o sorriso mais belo que ele jugou já ter visto, foi puxado novamente para um beijo que expressava carinho e afeto. Se sentiu derreter nós toques do outro, só se separaram quando ouviram Sebek gritando ao longe.

Pela primeira vez o rosado quis matar o aluno do primeiro ano, como ele ousava perturbar seu tempo de atenção com o do segundo ano. Se despediu com outro beijo antes de ir em direção ao esverdeado escandaloso, deixando um outro fae sorrindo bobo enquanto admirava o céu.

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~Espero que tenham gostado do capítulo
~Nao sei quando o próximo vai ficar pronto, mas não irá demorar para sair
~Obrigada por lerem
~Tenham um ótimo dia

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