Destiel - Um Museu

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Dean

Passamos o caminho em silêncio processando tudo, ainda não olhamos o enigma então preferimos olhar somente no Bunker. Charlie disse que achou de baixo do banco que estávamos sentados. Estaciono o carro na garagem, e saímos em seguida. Assim que entramos, caminhamos em direção a mesa. Me sento meio cansado, afinal nenhum de nós dormiu, foi uma noite bem intensa. Charlie leva a mão até seu bolso, tirando o papel. Abria e colocava em cima da mesa, todos nós encaramos.

- ''Memórias, retratos, pinturas. Onde existe um lugar cheio de história?" - Sam lia.

- Tá com cheiro de museu. - Eu digo e bocejo em seguida. Castiel toca meu ombro, percebendo meu cansaço.

- Dean, você precisa descansar. Todos vocês, na verdade. - Cas comenta e Sam concorda com a cabeça.

- É, amanhã cedo pesquiso o museu mais próximo ou vejo se tem alguma localização dentro da frase. - Sam comentava, pegando o papel.

- Boa noite, lacraias. Sem barulhos. - Charlie fala rindo, enquanto eu arregalo levemente os olhos. Eles ouviram.

Sam dá uma breve risada, e se retira após ela. Coço a nuca levando meu olhar até Castiel, enquanto me levanto encostando na mesa quase me sentando.

- Eles ouviram. - Castiel dizia, pleno.

- Estava muito gostoso, não consegui ficar calado. - Falo com um sorriso de ladino, pegando no seu quadril e o puxando até mim.

- Também foi gostoso te foder. -, Ele diz com naturalidade.

Arqueio a sobrancelha, abraçando sua cintura. Ver essa nova versão sua, ou até uma versão que sempre existiu e eu apenas nunca vi, era de fato muito bom. Eu gostava disso, gostava de ter essa intimidade com ele, apesar de me envergonhar noventa e nove porcento das vezes.

- Ainda não me acostumei em ouvir você falando essas coisas. - Falo olhando seus olhos.

- Por que? - Ele questiona.

- Não sei, deve ser porque você é um anjo. - Beijo o topo de sua cabeça.

Ele leva suas mãos até minhas bochechas, mantendo seu olhar fixo ao meu. Ainda não sabia o que pensar em relação a Jaliel, ou se Cas se quer estava de fato consciente ou estava agindo no automático. Ainda não sabíamos exatamente o que Jaliel procurava com Castiel.

- Está pensando em que? - Ele pergunta.

- Nada, só estou aqui curtindo você.

Ele ouvia minhas palavras, sabia que eu estava mentindo. Estreitava seus olhos, reflexivo.

- Está preocupado com Joana? - Ele deduz.

- Hein? Não. Quer dizer, sim, mas ela não é o foco. - Digo meio perdido. - Vamos dormir.

- Está tentando fugir do assunto? - Ele pergunta.

- Estou. Tá adiantando? - Pergunto.

- Não. - Ele comenta e assim que ia começar a debater, selo nossos lábios em um beijo.

Seus lábios a cada beijo se tornava cada vez mais viciante, e aquela sensação prazerosa e boa de beijar, como se fossemos adolescentes na puberdade descobrindo o mundo, sempre aparecia. Com ele tudo era intenso. Pressiono um pouco mais seu corpo no meu, enquanto suas mãos iam em direção ao meu corpo.

Subia uma de minhas mãos, indo até seu cabelo onde puxo de leve, ao mesmo tempo que finalizo o beijo deixando um selinho demorado no seus lábios. Ele me encara com a respiração meio ofegante.

- Agora funcionou? -, Pergunto sorrindo.

- Funcionou. É um bom jeito de fugir dos assuntos, pode usar mais vezes. - Ele comenta mantendo nossa proximidade.

Destiel - Alternando 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora