Destiel - Familia no futuro?

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Dean

Abria meus olhos assim que escuto alguém batendo na porta, e me levanto ao ver as horas no celular. Eram nove horas da manhã e Castiel já não estava deitado ao meu lado. Isso me fez lembrar da noite anterior, onde eu e ele tivemos uma experiência sexual diferente, e não me arrependo apesar da dor levemente desconfortável que eu estava agora. Castiel definitivamente não pegou leve, mas isso foi bom. As pessoas aumentam muito a dor que é sentida, de fato, dói. Mas uma dor que equivale a menos de um minuto, depois disso se torna uma maravilha.

Apesar disso, não me imagino fazendo algo assim com outro homem. Só me vejo fazendo isso com Castiel, não entendia bem isso há um tempo atrás, até perceber que me apaixonei por Castiel em si, pelo seu jeito, sua maneira de ver as coisas, sua risada e entre tantas outras coisas e com isso ele automaticamente ele ficou extremamente atraente e desejável para mim.

— Dean, acho que deciframos o enigma. – Sammy falava do outro lado da porta.

— Já vou.

Após minha higiene matinal, vou até a cozinha onde vinha um cheiro ótimo de café. Me surpreendo ao ver Castiel, e dou um sorriso fraco em sua direção enquanto ele coloca o café numa xicara, e caminha em minha direção me entregando. Charlie surge por trás me dando um abraço rápido.

— Bom dia, vadia. – Charlie comentava se sentando na cadeira.

— Bom dia. Resolveram o enigma agora? – Pergunto.

— Na verdade quinze minutos depois que você entrou pro quarto. – Sam comenta enquanto se aproxima de nós e se senta na cadeira do lado de Charlie.

— Ah, então foi moleza pra vocês.

— É, segui seu insulto dizendo que complicamos tudo.

— Sammy você ainda lembra disso? – Pergunto enquanto me sento a frente dele, e Castiel do meu lado. — E na verdade isso foi um conselho, não insulto.

— Enfim, vamos falar o que importa. – Charlie se pronuncia, e eu dou um gole do café.

Sam coloca uma folha no mesa, onde havia o enigma e logo abaixo mais um nome, ou melhor, uma localização. Estreito os olhos, e leio:

— Minnesota, Maple Grove... Tá, e daí? – Pergunto encarando-os.

— Juntando a inicial de cada palavra da frase, gera essa localização. E parece que vamos caçar. – Sam explica.

— Ele tá mandando a gente pra uma caçada? – Pergunto

— Sim. Depois que pesquisei sobre essa localização, vi que tem mulheres jovens desaparecendo. Depois disso só foi ligar os pontos com o enigma.

Sam explica e eu coço a nuca ainda sem entender, eu definitivamente era mais lerdo do que pensei. Sam suspira e leva o dedo no papel, em cima das duas frases.

— ''Muita insistência, não. Ninguém sabe escapar onde tenho apetência.'', não adianta a vítima insistir, se ele tiver fome, ela não escapa.

— Ele quem? – Cas refuta, aparentemente ele também estava meio confuso.

— ''Minha abstinência pode levar em garras, reze ou verá estrago'' Garras, Dean. Tipo dentes, abstinência de sangue, estrago como morte. Vampiros. Qual é, você não deve ser tão devagar assim. – Sam fala incrédulo com minha lerdeza.

— Ah, eu já sabia Sammy, estava só te testando. – Falo dando de ombros.

— Quando vamos pra Minnesota? – Charlie questiona.

— Hoje mesmo, não podemos enrolar de mais. Temos uma semana, mas não sabemos quantos enigmas ou pelo visto, caçadas vamos enfrentar.

— Tem razão. É melhor se apressarmos então. – Charlie se levanta.

Destiel - Alternando 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora