XIX. Ombre

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Boa noite, servanters!

Foi muito difícil trazer essa atualização em tempo hehehe queria que fosse esse ano ainda, mas antes do aniversário do nosso príncipe (⁠✯⁠ᴗ⁠✯⁠). Acho que deu certo!

Espero que gostem. É um capítulo tranquilo e de transição. O próximo deve caminhar um pouco mais com a história S2

Obrigada pelo apoio e por estar comigo e com Servante nesse ano. Eu não tenho palavras suficientes pra agradecer! Vou trabalhar muito pra finalizar a fic no ano que vem, pra poder trazer novas histórias :))

Boas festas! Desejo um 2023 cheio de amor e momentos de felicidade a vocês (⁠◕⁠ᴗ⁠◕⁠✿⁠)

Boas festas! Desejo um 2023 cheio de amor e momentos de felicidade a vocês (⁠◕⁠ᴗ⁠◕⁠✿⁠)

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Música: Dance of the Rising Moon - Roxane Genot

Mordendo o lábio, Taehyung olhou para o set de cartas que tinha na mão. 

Ele, Bohumír e Gunvor — um alfa carrancudo que cuidava da regulagem das velas no navio — estavam jogando Ombre, um jogo para trios que usava um tradicional baralho de cartas, excluídas as de números oito, nove e dez. O baralho estava sendo utilizado por tanto tempo pelos tripulantes que as pinturas artesanais de suas cartas, com a imagem dos naipes, das rainhas e dos reis, já estavam desbotadas.

Como fichas do jogo, para contar a pontuação de cada participante, eles usavam dois tipos feijões: os maiores representavam as dezenas, e os menores as unidades. Taehyung possuía uma generosa pilha das leguminosas sobre a mesa de madeira ao seu lado. Mesmo sendo só o segundo dia em que se juntava para jogar, o beta estava mostrando uma impressionante aptidão para jogos com cartas.

A característica mais distinta do Ombre era que, dos três jogadores, um sempre seria selecionado para ser o declarante. O nome era dado ao jogador que deveria competir contra os dois restantes, os quais tinham que cooperar para impedi-lo de vencer. A seleção para o declarante acontecia através de uma espécie de leilão: após as cartas serem distribuídas, o jogador que fizesse o primeiro lance — que nada mais era do que anunciar uma carta para combater a de outro — era considerado o declarante. Ao fazer o lance, ele deveria anunciar também qual naipe seria o mais valioso da rodada.

Cada carta possuía um peso diferente, e os jogadores cantavam seus lances baseados nesse valor e na crença que possuíam a carta mais alta. Em certos momentos, eles podiam descartar cartas que consideravam ruins e comprar outras, sempre mantendo nove delas nas mãos. 

Taehyung era ágil para dar lances, o que refletia nele ganhando muitas rodadas, quase sempre como o declarante. 

E aquilo estava irritando Gunvor. Muito. Em um dado momento, quando Taehyung matou sua jogada com um Ás de copas, Gunvor ficou de pé. 

— Você está trapaceando, seu beta golpista, vívere de arlandriano…

Taehyung também se pôs de pé. Ele inclinou o tronco para frente, estufando o peito, não se intimidando pelo alfa mais alto que ele por um quarto. 

Servante (jjk + kth) (ABO) - ConcluídaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora