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Selene

O quanto a música mais vai ficando para trás como uma memória do passado. Eu estou começando a odiar minha própria mãe, será que ela não pode tentar se colocar em meu lugar, está bem que minha vida não saiu como ela planejou mas isso não dá a ela o direito de me descartar igual lixo, um simples projeto fracassado.

Passo a mão pelo rosto limpando as lágrimas que insistem em cair tentando ao máximo não atrai a atenção de Dionísio. Ele abre a porta de um quarto e da espaço para que eu entre. O quarto está parcialmente inundado na escuridão a não ser pela luz do luar atravessando as janelas iluminando somente uma parte da cama.

— Você está bem?. — Posso não enxergar seu rosto direito mas suas esferas verdes parecem brilhar para mim tristes como se sentissem a mim.

— Estou bem. — Sussurro engolindo o choro, dói tanto por dentro que chega a machucar por fora, seus braços me envolvem em um abraço reconfortante. Somente deixo que ele faça isso e tome parte da minha dor.

— Você é maravilhosa Selene, uma noiva maravilhosa e será uma mãe maravilhosa. — Envolvo minhas mãos em seu tronco abraçando mais forte.

— Eu não estou bem. — Solto uma risada profunda  molhando seu paletó com as minhas lágrimas —. Porquê ela tem que ser assim? Vai ser avó não deveria estar feliz. Foi um choque para todo mundo mas parece que a culpa é minha, sempre minha, porquê?.

Foi culpa da Selene tio Francesco ter morrido, eu era somente uma criança e pedi algo para meu tio ele nem se quer deveria ter se feito a estrada naquele dia.  

— Parece que meu ex noivo é mais importante para ela do que sua filha, que tipo de mãe faz uma coisa dessas. Eu tenho medo Dionísio. — Ele toca em meu rosto me fazendo encara-ló, ele limpa minhas lágrimas com seu polegar e sorri.

— Do que você tem medo Piccolla?.

E se eu não for uma boa mãe. E se eu falhar como uma?.

— Você será uma boa mãe, a melhor de todas Selene, e você não vai falhar sabe por quem?. — Faço que não com a cabeça — Você tem a mim, e juntos iremos cuidar dessa criança com muito amor e carinho, eu sempre irei te proteger e vigiar sua retaguarda.

— Obrigada, obrigada por sempre estar aqui. — Falo sorrindo e dou um selinho nele.

— Sempre Fiore. — Ele acaricia minha bochecha e beija minha testa — Venha vou preparar um banho para você.

Ele preparou a banheira para mim, e até acendeu algumas velas aromatizadas.

— Posso colocar Taylor Swift tocando se você quiser ou Vivaldi.

— Agora só quero relaxar. — Observo como as mangas dobradas de sua camisa evidenciam seus músculos, desamarro meu roupão e o deixo cair no chão.

Seus olhos caem em meu corpo e rapidamente voltando a ficar em meu rosto, observo ele engolir seco e abrir um sorriso interrogativo.

— O que você está fazendo?. — Ele questiona.

—  Tomando um banho. — Entro na banheira e me sento  sentindo a água morna aliviando a tensão dos meus músculos — E você não vai entrar?.

— A prioridade é você. 

— Para poupar tempo e água porque você não entra e toma um banho comigo?.

— Você tem a certeza disso?.

— certeza absoluta. Somos um casal e os casais tomam banho juntos.

Ele sorri e começa desabotoando sua camisa e tirando ela do seu corpo, jesus amado porquê raios eu passei a maior parte do tempo procurando defeitos num homen que é perfeito. Ele abre a fivela de seu cinto me fazendo suspirar assim que ele baixa sua calça ficando somente de cueca. Rapidamente torno minha cabeça pro lado, céus será que ele possuí uma cobra por entre as pernas. Queria poder me lembrar melhor de como seu pênis é, da sensação de ter ele dentro de mim.

Um bebê para o italianoWhere stories live. Discover now