Capítulo 12

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Olá!

Segue mais um capítulo e novos desdobramentos.

Este enredo não vai possuir muitos capítulos, por esta razão, vou deixar uma pergunta ao final da história e conto com a colaboração de todos.

Sem delongas,

Boa leitura!

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Luiza POV

Nunca havia participado de uma reunião de conselho tão tensa, como esta que foi presidida em alguns instantes anteriores. Nossa família tinha total convicção que Valentina poderia não ser bem recebida por seu pai, aquela ferida constituída há anos ainda incomodava e machucava profundamente, dores sentidas por ambos. Algo que nos surpreendeu foi a notícia de uma possível enfermidade com o avô Sartori, foi algo que presumi de todas as palavras ditas, mas, não desconsidero que exista outras histórias e inúmeras camadas. Meu pai parecia o único que sabia de toda trajetória de Valentina na Itália e suas reais intenções ao ocupar um cargo na empresa, lugar este que sempre odiou com todas suas forças e que agora, parecia fazer parte do seu DNA por completo. Além de toda tensão de um reencontro e com um documento ordinário, claro e objetivo, a postura de John foi extremamente estressante aos ouvintes presentes, parecia desejar e inflamar um conflito entre meu pai e Marcos, buscando em todos os momentos se firmar como um agente do caos com a maldade presa em suas entranhas. Obviamente Marcos deve ter se chateado com meu pai, mas isto é algo que deverão se resolver com base no diálogo e na amizade, posturas que sempre mantiveram e não serão as palavras amarguradas deste homem que provocariam uma aliança negativa. Precisava urgentemente agilizar o processo de divórcio.

Após o término desta reunião, caminhei com Valentina até minha sala buscando privacidade e esta, quando chegou, repousou seu corpo no sofá de couro preto presente no ambiente. Era nítido e quase palpável, enxergar todo cansaço físico e mental que dela emanava. Já havíamos conversado brevemente e busquei ressaltar todas as suas potencialidades que eram visíveis aos nossos olhos, mas tenho total convicção que sua mente incansável ainda trabalhava de forma frenética. Me direcionei até o frigobar que ali havia e retirei uma garrafa pequena com água gelada e lhe estendi, prontamente aceita por ela e lançando-me um de seus belos sorrisos. Ocupei um lugar no sofá calmamente ao lado de seu corpo e fiquei encarando seus belos olhos verdes e na sequência, o movimento de seus belos lábios carnudos enquanto degustava sua água. Sempre seria um enorme prazer observá-la.

- Obrigada por esta garrafa de água. – Disse, após terminar seu último gole no gargalo – Apesar que uma dose de whisky seria muito bem-vinda...o álcool seria muito bem-vindo nesta ocasião.

- Pare de reclamar e aproveite sua água. – Usei meu tom de voz brincalhão e na sequência, suspirei ao acalmar meus sentidos – Logo deverá escolher sua sala neste prédio e decorá-la...confesso que estou ansiosa para acompanhar.

- Acredita que não pensei nesta hipótese? Confesso que não tenho a menor ideia de como irei assumir esta posição... – Esta última frase me alarmou – Meu avô não considerou a inauguração do meu estúdio e empreendimento relacionados com minha carreira, quando propôs esta nova empreitada.

- É verdade...Valentina, como conseguirá manter o equilíbrio com estas grandes responsabilidades? Estas demandas irão sobrecarregá-las e não quero que descuide da sua saúde...não quero vê-la infeliz.

Senti quando seu corpo se ajeitou e sentou-se sob o sofá, deixando nossos rostos próximos, aproximando seus dedos do meu rosto e assim, retirando uma madeixa solta de meus cabelos, ação que fez meu corpo todo esquentar.

Never Be The Same - ValuWhere stories live. Discover now