Sexto passo.

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Jimin on..

    Acordo sentindo falta de Jade ao meu lado. Parece ser madrugada ainda já que não há raios solares adentrando o quarto. Sento-me esfregando os olhos para espantar o sono. Não posso negar que estou cansado. Observo em volta e noto que o quarto é bem arejado. Ela possui poucas fotos pelo cômodo. Vejo a porta do que julgo ser o banheiro entreaberta e a luz que sai pela fresta me chama a atenção. Me aproximo ouvindo o som do chuveiro. Lá está ela, com a cabeça apoiada na parede, deixando a água escorrer por suas costas. A porta acaba fazendo barulho e isso chama sua atenção para mim. Ela sorri quando me vê fazendo sinal para que entre.

— Me senti sozinho sem você quando acordei. - Digo puxando sua cintura para mim.

— Fiquei com pena de te acordar. Gastou tanta energia. Não seria justo, ainda assim precisava de um banho. - Responde acariciando meu rosto. Aproveito que estou nu e me banho com ela.

— Noona ficou marcado. Desculpa, devia ter sido mais delicado. - Digo vendo o chupão que deixei em um de seus seios.

—  Você foi perfeito. Eu amei cada segundo. Queria ostentar isso, mas não posso. - Responde me beijando.

—  Devo tomar isso como uma permissão para repetir o ato mais vezes? - Me atrevo a perguntar.

—  Todas as que você merecer. - Sua resposta brincalhona e ainda assim dominante me faz sorrir.  Começo a acariciar seus seios e a sinto arfar ao meu toque. — Vai mesmo querer uma segunda rodada sem nem ter se recuperado da primeira?

— Se fosse humanamente possível, iria querer muito mais. - Respondo de imediato. Acho que minhas palavras viraram uma chavinha  dentro dela. Jade me prensa contra o Box e suas mãos já estão passeando  por meu corpo. As minhas não estão diferentes. Ela se ajoelha e me chupa com força. Por impulso, levo meu quadril de encontro a ela. A faço se erguer e ela me puxa para fora. Sentada na bancada a nossa frente, a penetro de maneira ágil. Não demora muito para nos desmancharmos um para o outro.

       Volto ao dormitório desejando ficar um pouco mais com ela. Sabia que não podia então me conformei. Nossos encontros acontecem sempre que podemos. As vezes acabamos nos esgueirando para dentro de algum armário da empresa e nos entregamos ali mesmo.

       Sempre que posso acabo fugindo para a casa dela e em verdade eu amo estar aqui.

       Acordo me sentindo leve, Jade não está ao meu lado. Procuro em volta e a encontra concentrada em um pequeno livro a sua frente.

— Vai ter que traduzir para mim. - Digo me aproximando.

— Você precisa parar de me assustar assim. - Comenta me dando espaço  para me sente atrás de si.

—  Está tão entretida. Dando tanta atenção  a esse papel, começo a achar que quer me fazer ciúmes. - Brinco.

—  Não seja bobo. São  charadas,  enigmas e anagramas. - Revela sorrindo.

—  Não sabia que gostava disso também.

—  Também? - Pergunta parecendo chocada.

—  Ué não posso gostar dessas coisas? - Questiono fingindo estar chateado.

—  Claro que pode. Vamos, desamarra essa cara e  me ajude com essa aqui? Eu traduzo pra você. - Ela pede de uma maneira tão fofa que foi impossível não aceitar.

—  Está bem. Diga.

—  Um homem chama seu cachorro que está do outro lado do rio. O animal atravessa o rio sem se molhar. Mas não usou barco, ponte, jangada ou qualquer outro utensílio. Como isso é possível?

𝕆𝕤 𝕤𝕖𝕚𝕤 𝕡𝕒𝕤𝕤𝕠𝕤 𝕕𝕒 𝕡𝕖𝕣𝕕𝕚𝕔𝕒𝕠.Where stories live. Discover now