O REINO DE ARKSON - 1° SEQUÊNCIA

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Tema: Bruxos
Título: O Reino de Arkson
Username: Sariell_
Nome: Rafael Apolinário


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Era uma noite de trevas, os bruxos invocaram monstros contra o reino de Arkson, mas não passava de uma distração, enquanto uma guerra acontecia nos muros do palácio, Erebus, o mais poderoso dos bruxos, abria os portões do inferno para atrair um demônio, logo em seguida o matou em sacrifício, em troca do Poder do Sol, naquela noite, as coisas não saíram conforme os planos de Erebus, o Poder do Sol, na verdade, se manisfestou como uma forma de vida, dando origem a um bebê, a guarda real apareceu, o que obrigou Erebus a fugir, a guarda resgatou o bebê, que foi adotada pelo rei Armstrong, pois o mesmo não tinha herdeiros, graças a incapacidade da rainha Verônica de ter filhos, a pequena princesa foi chamada de Afrodite, o rei sabia que o bruxo viria buscar o Poder do Sol que Afrodite guardava, então caçou os bruxos até o último, mas Erebus continuava desaparecido.

Afrodite teve uma infância feliz, nunca sequer soube da sua verdadeira origem ou dos seus poderes, apesar de saber que era adotada, foi criada como uma "princesinha mimada". Agora é seu aniversário de 18 anos, e a rainha está organizando uma bela festança. Ela estava nervosa com a multidão, de reinos poderosos que não conhecia. A princesa caminhava em direção ao salão de festas com seu magnífico vestido que ganhou de presente da rainha, o vestido que Verônica usou na sua coroação, mas uma pancada na cabeça pode acabar com o aniversário de 18 anos de uma princesa.

Ela acorda amarrada numa cadeira de metal, numa sala velha iluminada por uma tocha, o rei está a observando do outro lado da sala.

- Ah, você finalmente acordou. Fala Armstrong. - Me desculpe por acabar com sua festa, querida, é que temos um assunto importante a tratar.
Afrodite olha em volta, não encontra ninguém, questionando o rei, continua escutando confusa.
- Nunca contei de onde você veio, não é? Eu arrisquei tudo por você, Afrodite, eu extingui os bruxos, agora, as fadas, os anjos e os demônios estão furiosos, e você tem o poder para derrota-los, é uma pena que você seja inútil, você nunca passou de uma arma para mim, princesa, até por que, meu sangue não corre por suas veias, e você sempre soube disso como poderia ser minha filha?
A princesa continua calada, uma lágrima escorrendo pelo seu rosto.
Os guardas do rei entram na sala e coletam seu sangue, até que tudo apaga.

Tudo se repete por dias, aproximadamente uma semana e meia, até que ela chega a escutar o que está acontecendo dos guardas: "as armas estão sendo produzidas com o sangue dela, são capazes de conjurar poderes extraordinários, são úteis contra o nossos inimigos". Ela logo sabe o que tem que fazer: fugir, ela precisa fugir e lutar. Quando os guardas saem da sala, a rainha entra às pressas como um anjo da guarda e liberta a princesa. Afrodite estava muito fraca, mal escutava o que Verônica falava, mas lembra bem das palavras da mãe.
- Eu sei que é difícil de entender querida, mas você tem um poder extraordinário, e você precisa usar agora, outra força maligna quer você morta, fuja e lute, encontre Mahasiah.
A rainha entrega uma bolsa com suprimentos, um escudo e uma espada a princesa. Afrodite corre sem rumo pelos corredores da prisão do rei, chorando e ainda tentando processar tudo que está acontecendo. Ela encosta as duas mãos no fim do corredor para finalmente respirar.
- O que a princesa de Arkson está fazendo aqui, o seu rei finalmente tirou a máscara? Eu sempre reparei que seus cachos negros e seus olhos castanhos não eram muito da família. Uma voz estranha fala, enquanto começa a gargalhar.
A princesa olha para sua direita, encontra o resto do caminho, olha a sua esquerda, tem um garoto preso numa das celas, ele é alto, pele amarronzada, olhos castanhos, cabelo curto e levemente ondulado, ele a olha nos olhos. - Você pode passar o meu colar preso na parede vossa alteza?
- Vai se foder. A princesa responde, e continua seu caminho á direta.
- Eu posso ajudá-la a matar Erebus! O garoto exclama. - O bruxo que quer te matar!
Afrodite dá meia volta, resmungando. Pega o colar preso na parede, com um cristal que brilha como uma estrela presa a ele, e o joga para o garoto. Uma explosão brilhante quebra as grades da cela e joga a princesa contra o chão, o garoto sai desfilando da cela, com uma armadura reluzente, prateada, detalhes dourados como se estivessem formando uma galáxia e asas protetoras, não pode ser, o lendário Cavaleiro Das Estrelas é real.
- Prazer, me chamo Órion. O garoto fala enquanto ajuda Afrodite a levantar.
- Você é um merda. É a resposta que ele tem.

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