Capítulo 1: A Introdução

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Em Trollberg, o dia amanheceu nublado e frio como qualquer outro no vale

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Em Trollberg, o dia amanheceu nublado e frio como qualquer outro no vale. Pessoas saiam de suas casas para seus trabalhos monótonos e pacatos, ganhando seu dinheiro de cada dia.

A sirene que soava pelas ruas sinalizava a ronda da patrulha de segurança de Trollberg, lembrando aos cidadãos do perigo que trolls representavam. O som dos sinos mais assustavam e agitavam o povo do ataque iminente do que acalmava-los.

Após os acontecimentos passados, desde a transformação de Hilda em um troll até a tentativa falha de Erik de entrar no país dos trolls, a garota havia desaparecido e a cidade ficou ainda mais aflita após seu sumiço. A segurança ficou mais forte, as ruas mais desertas e o povo mais triste. Isso, aos olhos de Erik, era como um sonho se realizando. O povo vivendo às custas da patrulha, comendo em suas mãos, vivendo sob suas ordens, o paraíso para o atual ditador de Trolberg que, por 10 anos, controlou a cidade. Isso nos leva até uma casa, mais especificamente na frente dela, de onde saia um jovem adulto patrulheiro. Ele terminava de abotoar sua farda e de vestir sua capa, um grande escudo e uma ave no centro costurado nas costas da capa.

— Tchau mãe! — Dizia, ainda arrumando sua capa com uma das mãos e a outra segurando sua mochila. — ok... tenho que me apressar ou a comandante vai me comer vivo. — e assim, seguiu o caminho para o quartel.

Por volta da mesma hora, uma mulher de pele escura e terno estava saindo de um altíssimo prédio no meio da cidade enquanto olhava em seu smartphone, um chofer a esperava de frente a um grandioso carro preto.

— Muito bom dia, senhorita Frida. — disse o motorista abrindo a porta do passageiro para ela. — Onde queres comer hoje?

— Hmmm... — o ignorando, ela entrou no carro. Após o chofer se sentar no banco do motorista, ele pergunta mais uma vez a Frida onde ela iria comer hoje, de novo sem resposta, até que poucos segundos passam e a garota sai de seu transe.

— ah, perdão, Svend, não dormi direito. Estava pensando sobre... na verdade, esqueça o que eu disse, não aconteceu nada. Agora, você sabe onde eu quero ter meu café. Eu sempre peço lá. — ela disse ao chofer, que atendeu ao pedido e começou a dirigir.

Enquanto fazia sua caminhada matinal até o quartel, o jovem cumprimentava alguns dos cidadãos que saiam de suas casas ou já estavam andando ao seus respectivos trabalhos.

— Muito bom dia! — Disse ele em um tom alegre antes de sentir seu celular vibrar.

— David falando. — disse, apertando seu fone de ouvido.

— Bom dia para você também, ha ha ha! — a voz que ele tanto conhecia foi como um grande copo de café o acordando nessa fria manhã. — Vejo que acordou com o pé direito. — a jovem disse com um sorriso no rosto.

— Frida! Como você está? Faz tempo que não conversamos. — Ainda havia alguns bons quilômetros até o quartel, então ainda tinha tempo de bater um papo.

Hilda e A Mãe de TodosWhere stories live. Discover now