Além da muralha do sono, após os portões de Chifre e Marfim, está a rica e fértil terra na qual as histórias são criadas. Essa terra é chamada de Sonhar, e sua própria história está no caminho de dar uma perigosa guinada...
Quando o mundo começou...
Não se esqueçam de votar e, se puderem, dizer o que estão achando. A presença da Isabella vai mudar coisas e acontecimentos que passaram na série.
Boa leitura!
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Durante todo o tempo, Sonho permaneceu naquela pose ilegível. Sentado com os tornozelos cruzados, os cotovelos apoiados nos joelhos, e o corpo levemente inclinado em direção aquela que lhe era tão (des)conhecida.
Ele ainda não saberia afirmar.
Mas algo mudou e os vigias notaram cada mínimo detalhe. Sonho não tinha as mãos entrelaçadas, seus longos dedos esguios se esticavam tocando o vidro e se pudessem alcancariam a pele clara e leitosa da mulher dormindo a sua frente.
Ele presenciou quando, em certo momento, as correntes ferveram de repente. Ele já as viu antes e só podia vir de um lugar, mas também presumiu que elas estavam impedindo que ela usasse sua magia e que, em sonho, ela estivesse em perigo. Ou em um pesadelo. Contudo esses pensamentos caíram por terra quando, depois, o semblante dela suavisou. Parecia tão doce e relaxada daquela forma que nem percebeu as horas voando enquanto a observava em silêncio, a feição calma mas os olhos insondáveis.