[33] - Me perdoe

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Connor Dygeras - Los Angeles

[14:50 PM]

Valentina ainda não chegou com Martin e Ana, mais fui avisado que eles iriam leva-la na sorveteira e almoçariam fora, concordei até porque o clima estava definitivamente pesado aqui dentro dessa casa.

Meu celular vibra dentro do meu bolso, pego ele desbloqueando e vejo a mensagem do Boltz.

[ boltz calvo: me encontre aqui "localização em tempo real" com sua rapaziada, rápido. ]

Respondi "a caminho" e guardei o celular.

Connor: chamem o Albara e o Biro por favor, o patrão quer nos ver.
-ordenei, Inp assentiu e foi fazer o que pedi-

Baia: chefinho você não vai se resolver com ele não? -perguntou talvez um pouco curioso ou preocupado-

Connor: vou sim Baia, mais temos que ter tempo é muita coisa pra conversar, fique tranquilo.

Alguns minutos, e os três estavam no andar de baixo, saímos da casa a deixando trancada, mandei mensagem pra Ana avisando e entrei no carro.

Felinpe: vai vir aqui Albara? -perguntou ao perceber ele indo em direção ao carro dos eniessi-

Albara: não Inp, vou aqui com os meninos, obrigado. -ele dizia a todo tempo me olhando, conhecendo ele com certeza segurou o choro enquanto estava lá em cima, como ele sempre fez, a única vez que o vi chorar foi quando Liz se foi e ele viu toda a cena, fui realmente um péssimo pai-

°°°
[16:09 PM]

Chegamos na onde a localização marcava, era um galpão abandonado, poha era muito longe da cidade, namoral.

Descemos do carro, e os meninos já estavam mascarados, menos eu, fiquei na frente e eles se alinharam em fila com as mãos pra trás.

Boltz: Connor. -falou me nome como um cumprimento-

Connor: opa patrão. -falei-

Boltz: sua rapaziada? -assenti- bom saber que você conseguiu até segunda, mais espero que não seja só isso, se apresentem aí. -mandou-

Os meninos se apresentaram, na vez do Albara percebi sua voz trêmula, teríamos que conversar urgente ainda hoje.

Boltz; estaremos indo embora de Los Angeles hoje às onze da noite, arrumem e peguem tudo que vocês precisam, espero que vocês já tenham oque precisam em Louis, carros e casa. -ele falou me fazendo lembrar da discussão com o meu filho-

Connor: sim, já temos tudo patrão. -afirmei, Inp achou dois carros blindados, e duas Vans já que iria chegar mais gente pra familia-

Boltz: também já tenho onde me instalar lá, enfim, espero vocês no aeroporto onze horas, sem atraso. -foi sua deixa para ir embora-

Ele se foi na Mercedes vermelha, os meninos foram entrando no carro, precisávamos ser rápidos pra pegar nossas coisas.

Connor: Albara, você vai comigo. -ordenei- estou mandando como seu pai não como chefe, vem. -ele hesitou mais veio e entrou no carro- Inp vai com os meninos, podem ir direto pra casa de vocês ok? -falei e eles assentiram entrando no carro e saindo-

Entrei no carro e arranquei com ele pra nossa casa, ficamos todo tempo em silêncio, eu realmente não sabia por onde começar, eu imaginava que ele tinha lembranças horríveis daquele dia, só não imaginava que era tantas.

°°°
Entramos em casa, e ele foi ao quarto dele, respirei fundo e o segui, a porta estava aberta, ele estava arrumando suas coisas já.

Connor: uma hora ou outra a gente vai ter que conversar Albara. -falei quebrando o silêncio agonizante que estava no ambiente-

Albara: o que voce quer conversar exatamente? -sua voz saiu baixa, como um sussurro-

Connor: eu não sei como você vem se sentindo todos esses anos Albara mais devo imaginar, nunca fui presente eu sei, e me arrependo por isso -falei me sentando na cama e encarando o chão, olhar nos olhos dele era difícil principalmente nessa situação- mais todos os dia eu saia de casa cedo pra fazer o possível e o impossível pra por comida na mesa e nunca te deixar passar fome, e no final esqueci do principal, te dar amor e carinho, você presenciou uma cena horrível, traumatizante, aquela foi a única vez que te vi chorar em todo esse tempo, e acredito que tenha segurado ao máximo hoje também, chorar faz bem Albara, colocar pra fora os sentimentos ruins, você só tinha cinco anos quando ouviu aquelas barbaridades, você não merecia, não merecia vir ao mundo e ser culpado por isso, você não pediu. -me levantei, indo ate o mesmo, ele estava sentado na cama encarando o chão assim como eu- eu não iria te deixar sozinho nunca, mesmo sem condições me desdobrei em mil pra te criar, pra te dar oque você como uma criança precisava, me perdoe por não dar o principal, carinho, atenção, você sentiu falta da sua mãe, independente de tudo que ouviu naquele dia, afinal ela é sua mãe, entendo que tenha feito uma falta gigantesca na sua vida. -levantei sua cabeça pra me olhar- você não é um peso Albara, me perdoe por ter feito você achar isso, tenho muito orgulho de você, é um garoto formado, estudado, sempre foi bom no que fazia, mesmo tendo um metro e meio -vi seu sorriso de canto- eu te amo muito Albara, todos os dias amo o dobro, nunca duvide disso, você e sua irmã são o que eu tenho de mais precioso na vida. -falei por fim o abraçando- me perdoe por tudo. -pedi novamente, ele estava chorando, sim sim chorando-

Albara: eu perdo...perdoou você pai. -sua voz saia embargada por conta do choro- agora a gente precisa arrumar nossas coisas pra irmos. -ele falou saindo do abraço-

Connor: vê se arruma direito meio metro, a porta da casa nova é enorme, por sorte se não vai ter problema -brinquei e ele me jogou um travesseiro- hm ainda temos que se despedir da Valentina. -suspirei-

Albara: pede pros dois trazerem ela, não vou embora sem ve-la. -ele falou e eu assenti saindo do quarto indo ligar para ambos-

°°°
Connor: filha senta aqui, papai e seu irmão quer conversar com você. -falei e ela veio em nossa direção, ela tinha chego com os dois e eu esperei Ana dar um banho nela pra gente conversar-

Valentina: fale papai u meu amo. -ela disse já me fazendo morrer por dentro, Albara estava na porta encostado de braços cruzados-

Connor: eu, seu irmão e o titio Inp vamos fazer uma viagem de trabalho e vamos ficar fora por um tempo, mais a gente volta pra buscar você quando resolvermos tudo. -expliquei, ela prestava atenção em tudo, seus olhinhos brilhavam me encarando- mais o Marti -falei da maneira que ela chama o mesmo- e a Aninha vai ficar aqui com você, se gosta deles ne? -perguntei já sabendo a resposta, ela fez que "sim" com a cabeça feliz- papai ama você e promete que vem te buscar quando resolver tudo tá? -falei-

Albara: o tempo vai passar rápido meu amo. -ele falou vindo até nós e deixando um beijo na Vava, estava doendo mais em nós do que nela-

Valentina: tudo bem, vou fica com saudadi de vuces.  -ela disse baixo como um sussurro-

Connor: nos também vamos pequena. -falei beijando sua testa-

Valentina ficou no quarto com o Albara, fui conversar com o Martin e a Ana na cozinha.

Connor: bom, a temporada que eu falei, vamos sair hoje, nao sei quando volto, vou deixar um dos meus bens mais preciosos nas mãos de vocês, vocês tem meu número, caso ela queira me ligar já sabem, cuidem dela por favor, voces estão sendo bem pagos pra isso e ela gosta de voces, oque é realmente muito difícil. -falei-

Martin: vá em paz Senhor Connor, Valentina estara em boas mãos nos também gostamos muito dela, o almoço hoje foi muito engraçado, quase acabamos com o restaurante. -falou sorrindo- mais ficou tudo bem.

Connor: certo, sairemos onze horas. -afirmei saindo da cozinha e subindo para o meu quarto pra arrumar minhas coisas-

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𝘼 𝙁𝙧𝙖𝙣ç𝙖 (Connor - GTA Rp / Loud Coringa)Where stories live. Discover now