[2] - Pai e Filho

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𝘼 𝙁𝙧𝙖𝙣ç𝙖

(𝒑𝒐𝒗'𝒔 𝑪𝒐𝒏𝒏𝒐𝒓 - 𝑳𝒐𝒔 𝑨𝒏𝒈𝒆𝒍𝒆𝒔 23:30 𝑷𝑴)

- O onibus saiu fazendo um barulho insuportavel, pelo menos ja sabia onde estava e por sorte perto de casa.
Andei mais 15min e virei na rua de casa, uma rua de 𝑽𝒆𝒏𝒊𝒄𝒆 𝑩𝒆𝒂𝒄𝒉 era o lugar mais simples em LA, com hoteis baratos particularmente a gente morava na rua atras de Venice, uma rua sem saida com casas de baixa qualidade mais pelo menos ninguem morria de fome por aqui ou talvez sim-

𝐗𝐗: Onde voce estava cara? -alguem veio correndo ate mim enquanto eu tentava destrancar a merda do portao de casa mais por sorte levaram essa poha ou eu perdi. Me virei e tive a visao do Albara atras de mim-
𝐂𝐨𝐧𝐧𝐨𝐫: ta com a chave? Abre pra mim. -falei e ele cruzou os braços pra mim- oque voce acha que aconteceu Albara? cheguei nesse estado, so quero um banho dai a gente conversa ok?
𝐀𝐥𝐛𝐚𝐫𝐚: Voce vai me explicar tudo se eu abrir? nao vai fazer como da ultima vez ne? -assenti revirando os olhos-
𝐂𝐨𝐧𝐧𝐨𝐫: sim Albara eu vou contar tudo. -falei e levantei meus pes em uma altura q pudesse ver quem estava la atras- voce estava fumando Albara? -perguntei ainda olhando para tras, havia quatro meninos sentados em uma calçada e a fumaça subia pairando o ceu-
𝐀𝐥𝐛𝐚𝐫𝐚: nao pai, quem esta fumando ė os meninos eu so estou la com eles. -ele falou olhando para atras e voltando a me olhar-
𝐂𝐨𝐧𝐧𝐨𝐫: acho muito bom, agora abre essa merda e cade a Valentina? -ele passou na minha frente para destrancar o portao-
𝐀𝐥𝐛𝐚𝐫𝐚: hm, deixei ela na casa da Bia com a Pudim. -falou destrancando o portao e me dando passagem. Bia era uma ruiva que morava na nossa rua tambem, era uma pessoa agradavel e gentil-
𝐂𝐨𝐧𝐧𝐨𝐫: entendi, busca a sua irma e entra pra casa, deu de rua por hoje -me virei pra ele- oq tenho certeza que foi aonde vc ficou o dia todo. -dei um sorriso ironico de canto e me encaminhei para porta de casa que estava aberta-
𝐀𝐥𝐛𝐚𝐫𝐚: estraga foda. -resmungou-
𝐂𝐨𝐧𝐧𝐨𝐫: eu ouvi bonitinho, vai buscar a sua irma e ENTRA PRA CASA. -falei alto na ultima frase pois ouvi o portao batendo-

- entrei no meu quarto e peguei uma toalha, entrei no banheiro e liguei o chuveiro a agua de um lado caia fria e do outro quente, ja tentei arrumar mais de todo jeito nunca funcionava essa bomba.
Terminei meu banho e sai pra fora, tranquei a porta e fui me trocar, coloquei uma cueca rasgada do lado mais nada tao tragico vai, peguei um shorts azul escuro e uma blusa preta, pendurei a toalha no cabideiro e destranquei a porta saindo do quarto-

𝐗𝐗: oi papai. -ela correu em minha direção pra me abraçar e eu sabia que muitas coisas valia a pena pra receber isso no final do dia- voce ta bem meu amo?
𝐂𝐨𝐧𝐧𝐨𝐫: papai ta melhor agora -olhei em volta- cade seu irmao filha?
𝐕𝐚𝐥𝐞𝐧𝐭𝐢𝐧𝐚: ele ficou la fora papai, disse jaja entrava e pudim mandou bj u voce.
𝐂𝐨𝐧𝐧𝐨𝐫: outro pra ela, fica aqui vou chamar seu irmao. -me levantei-
𝐀𝐥𝐛𝐚𝐫𝐚: to aqui n precisa ir me buscar. -ele passou pela porta a fechando-
𝐂𝐨𝐧𝐧𝐨𝐫: bom menino, tem algo pra comer?
𝐀𝐥𝐛𝐚𝐫𝐚: se voce gostar de coisa vencida, tem sim -falou em tom de deboche me olhando e sentando no sofa-
𝐂𝐨𝐧𝐧𝐨𝐫: engraçadinho, compra algo no mercadinho e deixa na conta.
𝐀𝐥𝐛𝐚𝐫𝐚: ela nao quis vender, voce ta devendo la Connor. -um tom serio saia em sua voz- eu e a Vava comemos na casa da Bia agora de noite, onde voce tava? pq nao comeu onde voce estava? -ele falou bravo, no fundo eu entendia-
𝐂𝐨𝐧𝐧𝐨𝐫: filha vai pro seu quarto ta? -voltei a olha-la- papai jaja vai te dar boa noite. -sorri pra ela e ela correu pro quarto, me sentei na poltrona do lado do sofa onde o Albara estava- faça as perguntas, prometo responder todas.
𝐀𝐥𝐛𝐚𝐫𝐚: onde voce tava ?
𝐂𝐨𝐧𝐧𝐨𝐫: sequestrado. - ele me olhou assustado? ou talvez aprendendo a aceitar, no fundo ele sabia que nao era a primeira vez-
𝐀𝐥𝐛𝐚𝐫𝐚: Tem ideia de por quem? pq eu sei que nao ė a primeira vez, voce so acha que me esconde as coisas.
𝐂𝐨𝐧𝐧𝐨𝐫: tava evitando um olhar de decepção como esse que voce esta agora, voce ė meu filho ė dificil viver como a gente vive.
𝐀𝐥𝐛𝐚𝐫𝐚: esconda da Vava mais nao de mim, ela nao tem mente pra entender mais eu tenho pai, e sobre esses sequestros tem meio de faze-los parar de acontecer.
𝐂𝐨𝐧𝐧𝐨𝐫: queria que fosse facil, mais eu posso tomar mais cuidado sim filho. -me levantei indo sentar ao seu lado- ė bom saber que posso contar com meu projeto de anao. -ele me encarou serio-
𝐀𝐥𝐛𝐚𝐫𝐚: que pai legal eu tenho, alias tem miojo no armario se quiser ter uma doença ė um bom caminho, afinal so come isso. -revirei os olhos enquanto ele ria baixo, fui ate o quarto da Vava e ela ja havia dormido, beijei sua testa e lhe desejei uma boa noite.
Fui para cozinha fazer o meu miojo e o Albara estava comigo conversando sobre a vida tragica que temos...

𝘼 𝙁𝙧𝙖𝙣ç𝙖 (Connor - GTA Rp / Loud Coringa)Where stories live. Discover now