capítulo 4

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                   ~Kael~

Inverno é a melhor época do ano, disso eu não tenho dúvidas, más... nós últimos meses ele tem exagerado, e o pior é não poder se contorcer de frio, porque sempre falo que amo inverno.

— Como é na nova escola? — Minha tia perguntou terminando seu café da manhã.

— Legal.

— So legal?

— Incrível, é a melhor escola que eu poderia estudar, agradeço aos céus todos os dias de minha vida.

— Não precisa ser irônico.

— Só vai comer isso? — Perguntei vendo que ela só tinha tomado café e mais nada.

— Sim, estou muito atrasada, amo você, tchau.— Disse pegando sua bolsa e saindo as correrias.

Eu ia servir meu café, mas percebi que tia Pietra esquenceu seu celular, levantei na velocidade da luz, na esperança de encontra-la tirando o carro da garagem talvez, mas infelizmente a mulher é uma cópia do flash. Suspirei chingando, agora eu teria que ir até ao hospital para entregar a merda do celular, se ele não fosse médica, eu não me daria ao trabalho, mas talvez alguém grave possa ligar.

O táxi demorou a aparecer, mas apareceu, fui direto ao gabinete dela, sem nem ligar para sua assistente que dizia que Pietra estava ocupada, bati a porta, e sem esperar ser convidado entrei, ela não ficaria brava comigo, eu sou um anjo, e também estava fazendo um enorme favor a ela.

— Quê... Kael? O que esta fazendo aqui? — Pietra Perguntou quando entrei na enorme sala de fisioterapia, virando bruscamente seu corpo, e como consequência mandando seu enorme cabelo loiro para o lado, estávamos do lado contrário a seu paciente que não deu para ver quem era, mas o perfume era familiar, muito familiar.

— Trazendo seu celular, você deveria me agradecer até.

Sorriu sem mostrar os dentes. — Não precisava se dar todo esse trabalho, mas obrigada, sei que é uma pessoa muito ocupada.

— Muito mesmo.

— É, fazer nada deve ser muito difícil.

Retribui o sorriso mostrando que ela tinha vencido. — Quem é seu paciente?

— Ninguém que você conheça, agora se me permite, preciso ....

Não esperei para ouvir ela terminando seu discurso, passei para o outro lado da sala, para confirmar minhas deduções, e elas não estavam eradas, o perfume era da Kiara, aquele aroma de café com leite, só podia emanar dela, Kia é uma garota que conheci no primeiro dia de aulas, de a única que não suspirou por mim, e por algum motivo que ainda não sei, ela parece me odeiar com todas as forças, e isso me excita, seu olhar de desprezo me convida a ficar perto dela, não sei porquê, mas gosto de vê-la estressada, e parece que eu sou a pessoa que melhor faz ela ficar assim.

— O mundo è mesmo pequeno. — Falei quando cheguei perto, me apoiando em uma das camas de massagem, como sempre Kia estava linda, usado suas roupas que marcavam seu corpo sexy que logo seria meu, porquê esse è o meu maior objetivo desde que a conheci, ela será minha, e eu a farei implorar por isso.

Revirou os olhos, e bufou de raiva fazendo aquela cara que tanto amo, mas não respondeu.

— Vocês se conhecem? — Perguntou pietra vindo a minha trás.

— Sim. — Respondi sorrindo para Kia. — Estudamos juntos.

Kiara saiu da cama, com ajuda de suas mãos, até à sua cadeira de rodas, deslizou até perto de Pietra e de mim também. — Acho que é tudo, eu vou indo. — Disse oferecendo um sorriso sem mostrar os dentes para Pietra, e nem se deu ao trabalho de me olhar.

O som do meu celular vibrou, me tirando da conversa entre elas, era uma chamada de Achard, meu amigo do médio, meu melhor amigo.

*— Planos para esse sábado?

*— Não, Quer me convidar para um jantar fora?

*— Quero convidar sua tia.

*— Se quiser ficar sem dente...

*— Vai ter uma corrida de motos esse sábado, inscrevi você, Topa?

*— Você inscreveu, e depois pergunta se eu topo?

*— Aceita ou não.

*— Claro que aceito, me passa o local.

Quando terminei a chamada, Kia já não estava na sala, me despedi de Pietra, e corri pra tentar a alcançar, por sorte consegui, enquanto ela saia do hospital, que não era muito longe da escola.

— Devo denunciar você por assédio? — Kiara Perguntou me notando ao lado.

— Pena que cheguei tarde, teria adorado ver você da roupa de fisioterapia, com essa cara brava, acho que ficaria muito sexy.

— Porquê não me deixa em paz?

— Quer que eu deixe em paz?

— Quero, com tudo que eu tenho de forças.

— Eu não acredito. — Falei ficando a sua frente, colocando minhas mãos em cada lado de sua cadeira e como consequência parando ela.

— Eu não ligo para o que você acredita ou deixa de acreditar.

— Alguém já falou nó quão seus olhos são lindos? — Perguntei sorrindo sem tirar meus olhos dos seus, nossos rostos estavam agora próximos, mas não o suficiente para um beijo, eu olhava de um olho para o outro, admirando o verde esmeralda neles.

Revirou os olhos— Sim, várias pessoas, agora se me dá licença, eu quero ir para escola, então saia da frente.

— Fica Sexy quando revira os olhos, já teve orgasmos? Acho que você revira os olhos quando atinge eles, não é?

Bufou de raiva, eu tinha conseguido errita-la de verdade dessa vez, tanto que seu sangue subiu para cabeça, tive a ligeira impressão de que ela exploderia, tentou empurrar a cadeira com o comando, mas eu era mais forte.

— Me deixa passar seu...

Ergui uma sombracelha. — Seu? — Queria ouvir ela falar palavrão só para aumentar meu fetiche, porque apenas seus seios enormes não eram suficientes, até porque na maioria das vezes eles estavam cobertos pela camiseta, excepto hoje, tinha um decote que levaria até um padre para o inferno.

— Me deixa passar.

— Eu tenho nome sabia?

— Se não me deixar passar em três segundos eu vou gritar.

Decidi deixar ela passar, mas caminhei com ela até a escola.

— Então... Porquê você me odeia tanto?

— Porque você respira. — Falou entrando na escola, se distanciando imediatamente de mim, antes que alguém nos visse, para outras garotas chegar comigo era como ganhar na loteria, mas para Kia, era como se isso fosse a fazer sofrer bullying, com certeza ela era um mistério, que eu ia desvendar sem pressa

Nosso segredoOnde histórias criam vida. Descubra agora