Capítulo 9

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"A morte, ninguém pode experimentá-la em si mesma (pois experimentar é da alçada da vida), só é possível percebê-la nos outros."

-Immanuel Kant

Hadrian estava ansioso mas ele conseguia disfarçar isso muito bem, faltava poucas horas para o ritual acontecer. Harry não sabia de nada que o seu guardião estava a planear mesmo que desde cedo o estava a chatear para lhe contar o que ele devia saber, mas o mesmo apenas disse "Mais alguns dias, Harry" e isso o irritou.

Hadrian já estava vestido com roupas ritualista e decidiu avisar Harry que ele tinha que sair. Bateu na porta do adolescente e esperou a ordem para entrar.

- Eu só queria avisar que vou ter que sair, algo aconteceu com uma propriedade na Itália irei demorar então não estranhes que eu amanhã não esteja em casa.

- Certo, boa noite.

- Boa noite.

Hadrian saiu do quarto do bruxo adolescente andou por uns corredores e saiu da mansão pelas sombras, o bruxo imortal então aparata até a mansão Riddle onde o Lord das Trevas e o Barty o esperavam pacientemente.

- Pronto Lord?- Hadrian perguntou-lhe assim que apareceu a frente da dupla.

- Sim.

Com permissão Hadrian pega em Voldemort cuidadosamente e pega na mão de Barty e os envolveu com sombras que os levaram até ao Castelo Peverell. Caminhando por uns corredores, Hadrian e a dupla pararam em frente a uma sala.

- Åpne den! (Abra)- ordenou o Peverell.

- Que língua é essa?- perguntou Barty curioso.

- Língua da morte, mas vocês conhecem como língua de necromante.

Barty arregalou os olhos, ele estava a frente do único necromante existente, ele tinha a certeza que era o único já que os necromantes eram mortos logo que apresenta atitudes que os representa como servidores da Morte.

Entrando na sala, Voldemort e Barty, começaram a observar cada pedacinho do local onde estavam. Era uma sala enorme de cor preta, iluminada por pequenas velas, um enorme altar estava de frente para a porta com várias runas desconhecidas, a dupla então supôs que eram runas necromantes, e no centro da sala encontrava-se um enorme círculo branco com pequenas runas.

- Vamos começar?- Hadrian perguntou.

- Vamos.

Hadrian então colocou Voldemort no meio do círculo deitado no chão frio, então foi ao altar pegou numa adaga e cortou a sua mão e deixou o sangue cair na vasilha onde estavam as cinzas de Tom Riddle Sénior e de Mérope Riddle nee Gaunt. Ele descobriu que a mesma estava enterrada no orfanato que Tom cresceu.

Depois do seu sangue estar junto com as cinzas, pegou num frasco e derramou o sangue de Dumbledore na vasilha. Hadrian tinha que admitir que conseguir o sangue do velho manipulador era muito fácil.

Com o seu dedo ele misturou tudo com mágia até formar um tipo de basta, ele pegou a vasilha e voltou-se para Voldemort ajoelhando-se do seu lado, ele começou a passar a mistura de cinzas e sangue no rosto enrugado da criatura entoando.

- Med asken fra dine forfedre vil kroppen din leges, med mitt blod vil kroppen din bli styrket og med fiendens blod vil kroppen din bli gjenopprettet. (Com as cinzas dos seus ancestrais, teu corpo se cura, com o meu sangue, teu corpo irá fortalecer e com o sangue do teu inimigo, teu corpo irá ser restaurado.)

Hadrian então convocou cada horcrux uma de cada vez, da mais recente há mais antiga começou a coloca-las em volta do corpo híbrido de Voldemort e novamente enteou.

- Jeg, Hadrian Mortem Peverell, beordrer som dødens herre at du gjenforenes med din original og styrker hans sjel, og gir ham igjen en hel sjel, et sunt sinn og hans opprinnelige utseende. (Eu, Hadrian Mortem Peverell, ordem como senhor da morte, que te reúnas com o teu original e fortaleças a sua alma, lhe dando novamente uma alma inteira, uma mente sana e a sua aparência original.)

Barty olhava aquilo tudo com admiração e sentindo-se privilegiado por estar a presenciar o renascimento do seu Lord. O bruxo viu como os pedaços da alma do seu senhor, saíam dos objetos de maneira revoltada e entram no corpo do seu senhor. Lentamente a aparência da Voldemort passou de uma cobra híbrida para um homem de 1,85 com cabelos castelos escuros encaracolados.

Hadrian ainda não tinha acabado então com as sombras ele aparatou um bruxo russo poderoso, que o estava a incomodar e aos seus negócios, na sala de rituais levantando-se ele pegou o homem que estava drogado e levou-o para o altar pegou na adaga que utilizou para cortar a sua própria mão direcionou-a ao pescoço do homem e enquanto cortava a sua garganta lentamente, Hadrian pediu.

- Jeg, Hadrian Mortem Peverell, takker min elskerinne og mor for å la meg utføre dette ritualet, og ber deg om kraften til å gi udødelighet til Tom Marvolo Gaunt Slytherin. (Eu, Hadrian Mortem Peverell, agradeço a minha senhora e minha mãe por me deixar fazer este ritual e lhe peço o poder para dar a imortalidade a Tom Marvolo Gaunt Slytherin.)

Barty ofegou quando sentiu a magia do local aumentar quase o sufocando de tão escura e poderosa que era, então de repente a sala ficou fria e das sombras da sala uma linda mulher de cabelos negros apareceu e começou a responder a Hadrian.

- Som din dame og mor takker jeg deg for dette offeret og gir deg tillatelse til å gi denne mannen udødelighet. (Como sua senhora e sua mãe eu lhe agradeço por este sacrifício e lhe concedo a permissão de dar a imortalidade a este homem.)

Hadrian fez uma reverência a sua mãe e então desceu as pequenas escadas do altar e foi até Tom que ainda estava deitado inconsciente devido a dor de ter a sua alma, mente e corpo restaurado, com as mãos cheias de sangue do seu sacrifício e do seu próprio sangue, Hadrian pegou cada lado do rosto do homem colou as suas testas e pronunciou.

- Jeg gir deg udødelighet av egen fri vilje, men når jeg vet at du er dødelig, kan jeg ta den bort slik jeg ga den til deg. (Lhe concedo a imortalidade de boa e livre vontade, mas saiba mortal eu posso tira-la como lhe a dei.)

Com estas últimas palavras Hadrian pegou na sua adaga e do lado esquerdo bem em cima do coração começou a esculpiu runas que iriam lhe dar a imortalidade.

Quando Hadrian acabou olhou para Barty que olhava para ele com admiração, levantando-se o mesmo baniu tudo o que foi necessário para o ritual, pegou no corpo inconsciente de Tom e começou a sair da sala seguido de Barty.

- O ritual foi um sucesso, irei colocar o Lord numa cama para ele descansar e eu irei me deitar.- Hadrian então olhou para Barty- Irei te indicar um quarto perto do teu senhor para te sentires melhor.

Ambos começaram a caminhar por um labirinto de corredores até pararem numa porta, Hadrian abriu-a e indicou para Barty entrar, o quarto era maravilhoso e um dos mais lindos que o mais novo viu.

- Duas portas a direita é onde o Lord irá descansar, não se preocupe estarei a noite inteira a vigia-lo. Boa noite Barty.

Hadrian saiu da entrada do quarto e caminhou até a porta que indicou a Barty, abriu-a novamente com a sua magia e fechou-a da mesma maneira. Caminhou até a cama e deitou o corpo de Tom de maneira delicada.

- Descanse Tom, pois preciso de toda a sua força e inteligência para derrobar Dumbledore.

Continua...

Revisado

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Notas

Olá meus amores como estão?

O que acharam do ritual? Ele veio a minha cabeça e eu pensei porque não usa-lo, achei diferente e perfeito, espero que tenham gostado.

Ansioso para a aproximação de Hadrian e Tom?

Comentem e votem.

Beijos

Akira

PeverellDove le storie prendono vita. Scoprilo ora