Capítulo 4

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"Os homens temem a morte, como as crianças temem a escuridão"

-Francis Bacon

Hadrian olhava para a casa onde ele viveu por 16 anos com desgosto, ele queria incendiar esta casa e ver os seus parentes queimarem lentamente.

Suspirando em aborrecimento, Hadrian caminha até a porta e bate esperando alguém lhe abrir a porta. Para total desgosto foi Petúnia quem abriu, sem deixar ela dizer nada ele adentra a casa mais uma vez sem ser convidado.

- Boa tarde, Senhora Dursley.- Hadrian cumprimenta com um tom rude- Estou aqui para falar com Harry Potter.

- Outra aberração.- sussurrou bem baixinho Petúnia- A aberração não está!

- Veja eu não sou uma pessoa paciente e odeio ainda mais pessoas que metem para mim na minha cara, Senhora Dursley, então acho melhor chamar Harry que esta no seu quarto.- Hadrian sussurrou rente a cara da mulher com um tom que arrepiou-a toda.

Petúnia estava com medo ela tinha quase a certeza que este homem a sua frente não era como os outros, a mulher não teve outra escolha a não ser gritar para a aberração descer.

Harry estava no seu quarto com dor, seu tio ontem chegou bêbado a casa e decidiu fazê-lo de saco de boxe. Suspirando devagar, o herdeiro Potter assustou-se com o grito da sua tia, perguntando-se o que ela poderia querer se ele já tinha feito todas as suas tarefas, Harry desce para encontrar um homem muito bonito com sua tia.

- Este homem quer falar contigo, mas tratem de fazê-lo fora da minha casa.- Petúnia diz rudemente olhando para Harry.

Harry então silenciosamente pede ao homem para o seguir, a criança não sabia para onde os levar então ele se dirigiu até ao parque ali perto.

Hadrian andava atrás de Harry tentando controlar a sua raiva, a dor irradiava da criança a sua frente ele podia perceber isso e isso estava a causa-lhe uma raiva enorme.

Já sentados nos baloiços do parque, Harry observou o homem ele parecia alguém muito rico e muito elegante não parecia nada com Malfoy já que ele não demostrava ser arrogante quanto Lucius, ele agora estava se perguntando o que um homem como ele queria com ele.

- Olá herdeiro Potter.- Hadrian cumprimenta Harry que olhou para ele confuso- Devo dizer que não gosto nada de falar contigo num lugar trouxa, mas leva-lo para a minha residência deixaria-te desconfortável.

- Quem és tu? O que queres comigo?- Harry pergunta receoso.

- Não te quero fazer mal se é isso que estás a pensar, sou me apresentar corretamente.- Peverell fala olhando para o adolescente- Sou Hadrian Mortem Peverell, Lord das Casas Potter, Black, Peverell e Mortem e herdeiros de outras casas que não são importantes para a conversa agora.

Harry ficou confuso, como ele era Lord Potter e Black sendo que não tem o sobrenome? Como se pudesse ler o pensamentos de Harry, Hadrian foi rápido em responder.

- Peverell e Mortem são as minhas Casa principais, elas vêm do meu pai. Não sei se sabes mas a linhagem Potter descende da linhagem Peverell, o que quer dizer que somos parentes distantes.- Hadrian esclarece- Sou Lord Black porque sou trineto de Regulus Black I, como não há outro descendente masculino da linhagem principal com possibilidade de assumir o senhorio, eu assumi já que sou o mais próximo da linhagem.

- Mas Sirius está vivo! Como podes ter assumido o senhorio Black?- Harry perguntou confuso- Espera somos parentes?

- Sirius é um criminoso procurado, não pode assumir o senhorio Black.- Hadrian falou com um certo desprezo, que passou despercebido pelo adolescente- E sim, Harry somos parentes distantes mas parentes, por essa mesma razão eu fui ao ministério e consegui a tua custódia.

Harry paralisou com a fala do bruxo mais velho, ele não tinha mais que ficar com os Dursley? Mas Dumbledore iria permitir? Ele estava a anos a pedir para ficar em Hogwarts e um parente distante chega e consegue convencer Dumbledore que ele era melhor que seus parentes trouxas?

- Os teus pensamentos são muito fácies de ler. Teremos que trabalhar na tua oclumência.- Hadrian comenta para consigo mesmo- Deixa-me explicar melhor, eu fui a Gringotts assumir os meus senhorios e fiquei surpreso que apenas existe um descende vivo da linhagem Potter ainda mais um adolescente, eu tenho o direito a tua guarda mas Dumbledore não deixaria eu fazer as coisas de maneira fácil e fez com que fosse discutido na Suprema Corte, consegui a tua custódia e Dumbledore não pode ditar mais o que tens que fazer.

A última frase fez o coração do adolescente salta, Dumbledore não podia o obrigar a lutar contra Voldemort. Ele estava tão feliz, finalmente teria paz e podia ser um adolescente normal.

- Eu não preciso mais lutar contra Voldemort?- Harry pergunta com olhos brilhando para o homem a sua frente.

- Não, és livre para ser o que quiseres nesta guerra.- Hadrian afirma- A coisas que quero esclarecer contigo Harry sobre o Lord, mas eu falarei contigo depois do teu aniversário.

Harry olhou desconfiado para Hadrian, ele tinha acabado de chamar Voldemort de Lord? Isso era extremamente estranho, quando ele estava preste a citar isso, Hadrian levantou as suas mangas da camisa revelando dois braços sem a marca negra, apenas algumas tatuagens.

- Não sou um comensal da morte, Harry, como eu disse falarei contigo depois do teu aniversário.- Hadrian fala com confiança- Não me importo que fiques desconfiado sobre o assunto, mas agora eu gostaria de levar-te para a minha residência ainda hoje.

Harry sabia que este homem escondia muitos segredos mas havia algo no fundo da sua alma que lhe dizia que podia confiar no homem ou quase.

- Tudo bem, eu irei esperar até ao meu aniversário.- Harry garantiu ao homem que lhe deu um aceno de cabeça- Eu também aceito ir contigo.

Hadrian deu um pequeno sorriso para Harry, levantando-se ele dirigiu-se até a casa dos Dursley para Potter coletar tudo o que ele achava necessário.

- Pega apenas o necessário, Harry, não te preocupes com as roupas iremos comprar um guarda-roupa novo para ti.

O de óculos acenou a cabeça e subiu para pegar os pertences mais importantes e pegar Edwiges. Enquanto isso Hadrian colocou um feitiço silencioso no andar e caminhou até Petúnia que estava no sofá com o seu filho.

- Diga-me.- Começou Hadrian no ouvido da antiga tia- Porque tanto desprezo por uma criança? 

- Ele é uma aberração, não é normal e não devia existir.

Hadrian só queria ter a certeza com um movimento de mãos um feitiço da sua criação foi lançado e então um crucios foi lançado a mulher. Os seus gritos só eram ouvidos pelos dois ocupantes da casa, o bruxo imortal e a criança obesa. 

Hadrian deu uma gargalhada quando ouvia a sua ex-tia implorar para ele parar, ele quando era criança para implorava para o seu tio parar mas ela não fez nada apenas assistiu.

- Espero que o  aviso esteja dado, Senhora Dursley.

Quando o herdeiro Potter descendeu ficou chocado ao ver a sua tia a tremer e acenar a cabeça para o quer que seja que Hadrian tenha lhe dito. O adolescente suspeitava que o tremor no corpo da sua tia não tinha sido causado por uma simples ameaça mas ele ignorou isso.

- Vamos Harry?- Hadrian perguntou virando-se para ele.

- Sim.

Hadrian tocou no ombro do adolescente e os aparatou até a sua residência atual, Mansão Peverell. 

Continua...

Revisado.

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Notas

Olá meu amores, espero que estejam bem. 

O que estão a achar? 

Ansiosos para ver a adaptação de Harry a nova vida e as revelações que vê aí?

Não se esqueçam de comentar e votar, é muito importante.

Akira

PeverellWhere stories live. Discover now