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Voltamos a recepção tentando transparecer normalidade, mesmo sabendo que as câmeras de segurança haviam registrado aquele momento vergonhoso em que o instrutor surgiu para lembrar que nosso tempo havia acabado.
— Podem assinar naquela parede. — Disse o rapaz que havia nos atendido mais cedo. — Qualquer coisa, exceto palavrões e coisas obscenas.
— Nossas iniciais? — Finnegan perguntou enquanto tirava o próprio macacão para entregar ao estabelecimento.
— Você está pensando em colocar elas dentro de um coração com uma flecha atravessando como se estivéssemos no início dos anos dois mil?
— Apenas se eu puder colocar "para sempre".
Deixei uma risada escapar, pegando a caneta colorida sobre o balcão para que pudéssemos deixar nossa marca no mural de recordações da Break it. Procurei por um espaço vago que fosse o suficiente para deixar nossos nomes e, quando finalmente encontrei aquele que parecia ser perfeito, abaixo do logo da empresa, me inclinei para escrever.
Surgindo repentinamente ao meu lado, Finnegan tomou a caneta de minha mão e sorrindo como uma criança brincalhona deixou sua mensagem.
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Com o rosto pegando fogo, precisei roubar a caneta colorida de volta para fazer uma correção.
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Aquele garoto precisava de limites ou eu acabaria completamente apaixonada, sem chances de reverter a situação. Meu coração até mesmo batia com mais intensidade depois daquele beijo e eu tinha certeza que teria um debate comigo mesma mais tarde.
