31. Mentes

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Capítulo 31

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Capítulo 31

Se havia uma coisa que eu tentava não fazer ao máximo, era pensar sobre mim. Eu não gostava de pensar sobre quem eu era, sobre o que eu já havia feito, sobre as coisas que eu pensava em fazer. Não eram boas. Bom, pelo menos não para a sociedade. E havia uma sociedade inteira pesando em minha mente para eu não me importar e não enlouquecedor se me deixasse levar.

Lembrava de ter perguntado Greta sobre aquilo, sobre as coisas certas e erradas na sociedade, sobre como eu sabia que era errado o que minha família fazia, mas não me importava porque eles eram a minha família.

_ Não tem nada de errado em pensar assim, querida. Você entende que é errado, e isso é bom. As vezes uma coisa errada, não é necessariamente errada para nós. Nunca sabemos os dois lados da história, podemos apenas... seguir com nosso coração.

Eu não sabia o que pensar de mim quando meu coração quis torturar um exército da Bratva pelo o que fizeram com meus pais quando eu tinha apenas dez anos; eu não sabia o que pensar sobre meu coração não se importar em atirar punhais na cabeça de pessoas sem hesitar nem por um segundo porque tentaram me matar; meu coração também não se importava em ver Christian torturar - muito, muito cruelmente - alguém que havia sido apenas uma ponte, que ao menos sabia realmente o que estava fazendo.

Eu sabia que nao eram da Bratva quando vi o homem que me estrangulou, eles pareciam homens comuns, apesar da intensão de estar lá para me matar.

Havia algo sobre ser de uma máfia, e aqueles homens não tinham nada que deveria ter.

Christian permaneceu me olhando por um longo tempo antes de jogar o isqueiro no chão, longe do corpo a sua frente.

Eu não fazia ideia de nada sobre mim e meu coração, mas eu sabia com toda a certeza que Christian jamais me machucaria, que ele jamais machucaria alguém que era importante para ele. E no mundo e naquela vida que vivíamos, importar conosco e apenas com o mais próximo era o que podíamos fazer, as outras pessoas que se virassem.

Eu continuei sustentando o olhar de Christian, sem expressão ou abalar. Os dois soldados no recinto se empertinaram, e nem sequer respiravam.

_ Saiam - foi só o que Christian falou, o tom glacial.

Os soldados se apressaram em sair da sala, e assim que a porta foi fechada novamente, Christian se virou, indo até o tanque.

Ele não estava usando o paletó do terno, e tinha as mangas da blusa branca de colarinho dobradas até o cotovelo.

_ O que está fazendo aqui? - Christian perguntou enquanto lavava as mãos, tentando limpar o braço também.

Eu dei de ombros, mesmo percebendo que ele não me via.

_ Eu acordei e você não estava lá... fiquei preocupada - respondi.

Ele riu, sem humor.

_ Preocupada? Achou que eu quem estava com problemas aqui - ele foi sarcástico.

50 Tons de uma Máfiaحيث تعيش القصص. اكتشف الآن