ATENÇÃO!
ESTE É UM LIVRO DE IMAGINES COM NOSSO VILÃO FAVORITO!
Cada capítulo se passa em uma história diferente, sem continuações.
As histórias são de minha autoria e não permito plágio, se quiser se inspirar e escrever algo com relação a minha hi...
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Morar em um palácio com várias pessoas armadas até os dentes pode ser um pouco estressante, principalmente para uma babá que é responsável por uma criança de apenas seis meses. Não que eu esteja reclamando é claro, o país ultimamente tem estado bastante perigoso, principalmente agora que a guerra entre as máfias Morozova e Lantsov resolveram entrar em um conflito realmente armado.
Máfias são estressantes admito, morar em um palácio no meio da floresta escondido ajuda, o que não ajuda é ter alguém armado até os dentes te seguindo a dois passos de distância. Não é nada que eu já não esteja acostumada, de fato, minha família trabalha para a Máfia Morozova desde que Ravka ainda era governada por um rei. Cresci em meio a treinamentos com facas a brincadeiras normais, os Starkovs sempre foram leais a família Morozova e assim será, mesmo depois da morte de meus pais.
Meu irmão Maly sempre diz que estar aqui é o melhor para nós, mesmo depois de perder a mamãe e o papai. Maly é um grande rastreador, sempre deixando nosso líder orgulho ao encontrar seus alvos, já eu, sou a babá. Não é algo que seja vergonhoso no nosso ambiente, cuidar da filha do líder é mais importante que eliminar um alvo.
- Quando será seu dia de folga ?- Maly pergunta aparecendo em meu quarto, os olhos presos na tv onde o noticiário da manhã passa - Estava querendo te levar para a cidade e irmos no cinema.
Paro de revirar meu closet para avaliar meu irmão, ele nunca me leva ao cinema de graça. Se tem algo que meu irmão não é, é ser caridoso ao ponto de me levar ao cinema, com toda certeza precisa de um favor, ou fez alguma merda.
- Não sei ainda.- dou de ombros voltando a procurar por uma calça, desistindo de procurar por muito tempo eu puxo a primeira legging preta que vejo - O que você pretende ? Me levar ao cinema assim não é algo natural para Maly Starkov.
- Só estou querendo passar um tempo com minha irmãzinha, é tão ruim assim? - meus olhos se estreitam para ele por cima do ombro.
- Tudo bem, agora dê o fora. - jogo uma almofada nele o expulsando de meu quarto.
Para minha sorte ele não insiste muito e se levanta do sofá partindo. Meus olhos se arregalam quando vejo a hora, estou quase atrasada e nem sequer me troquei, como um pulo eu coloco a legging, agarro o casaco de tricô branco em cima da cama e o coloco com agressividade quase gritando de dor quando um fio enrosca em meu brinco, procuro os malditos tênis brancos que comprei na semana passada e quase caio ao tropeçar neles perto da escrivaninha, rapidamente os coloco e corro pentear os cabelos. Antes de sair correndo do quarto eu avalio o estado da noite mal dormida, as olheiras estão lá novamente.
Fecho a porta rapidamente tomando o corredor para acordar a pequena Alina Morozova, são sete da manhã e ela ainda não acordou já que a babá eletrônica não tocou, o que é um pouco estranho para ela. Pelo caminho eu passo por muitos guardas, todos me cumprimentam com um aceno e tento não extremecer ao acenar de volta, apesar de ser treinada dentro da máfia eu não me sinto confortável em segurar uma arma, ou coisa do tipo. Ter ido para a faculdade de medicina e depois me aperfeiçoar em pediatria foi a melhor opção, assim eu não ficaria mais em toda essa bolha de mortes, mas os planos mudaram quando a pequena Morozova nasceu. Me lembro que a mãe dela era uma mulher mesquinha, Luda, era de uma família rica de Ravka que se casou com o herdeiro da máfia Morozova para render mais negócios, quando a gravidez foi anunciada o desgosto na cara de Luda era evidente.
