ATENÇÃO!
ESTE É UM LIVRO DE IMAGINES COM NOSSO VILÃO FAVORITO!
Cada capítulo se passa em uma história diferente, sem continuações.
As histórias são de minha autoria e não permito plágio, se quiser se inspirar e escrever algo com relação a minha hi...
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Depois do almoço barulhento no salão com várias fofocas envolvendo o retorno do general , decidi que faltar a aula de Botkin era a melhor coisa a se fazer. Segui pelo corredor oposto para as aulas, subindo as escadas e dobrando mais alguns corredores eu finalmente estava a frente das portas duplas com símbolo de eclipse do grande Darkling, ele deve estar sozinho a esse horário.
Fazendo uma pequena vistoria em um dos espelhos no corredor eu verifico meus cabelos brancos e longos, depois meu Kefta preto com bordados dourados e brancos, em seguida um longo suspiro e tomo os últimos passos para finalmente dar duas batidas na porta e entrar devagar. Sentado na mesa de mogno preto no fim do escritório, está ele com os olhos em algum documento importante, o cabelo penteado para trás mas com um cacho insistente na testa, o Kefta negro está dobrado em uma das cadeiras a sua frente.
- Ocupado ?- pergunto fechando a porta atrás de mim, seus olhos se voltam para mim de imediato, surpresa brilha neles.
É a primeira vez que uso o Kefta preto, desde o Faite de inverno, quando Baghra me contou a verdade sobre ele, sobre o que ele fez, ao contrário de fugir e buscar abrigo com os grishas de confiança de Baghra ou até fugir para a propriedade de Alina onde ela pode viver tranquila quando não está treinando conosco para "destruir a dobra", em busca de ajuda, eu fiquei. Fingi ir pelo caminho que a velha me indicou mas voltei para o pequeno palácio e me tranquei em meu quarto, no dia seguinte eu questionei Genya sobre isso e tivemos uma pequena discussão, depois criei coragem para enfrentar o grande Herege negro, causador de todo sofrimento. Foi difícil no começo, me contou seus planos e disse que se importava comigo e com Alina, disse que tentaria me manter sempre informada e por dentro de seus planos. Ouvir tudo aquilo não me convenceu de imediato mas seus atos sim.
Ele partiu dois dias depois, não dei uma resposta se o apoiava ou não, me senti bem ao saber que ele se importava tanto com minha opinião que até me deu a escolha de ir embora e viver com Alina em sua grande propriedade se eu quisesse, é claro que essa foi a minha primeira opção, mas então pensei nos grishas que sofrem por apenas existirem, e em como eles são injustiçados, em como somos usados e como somos subestimados. O rei Lantsov não merece nos ter como aliados, nem mesmo seus herdeiros, todos os três são porcos imundos que só se importam com seu próprio prazer e coisas supérfulas. Quando O General partiu eu já tinha minha decisão.
Usar o Kefta preto só prova de que lado estou, uma vez ele me disse que mudariamos o mundo juntos, estou contando com isso. E não me importa se vamos destruir a Dobra ou não, ou se inocentes vão sofrer, eles não ajudaram nosso povo quando estávamos sofrendo.
- Posso voltar depois se preferir, General. - dou mais alguns passos para frente, devagar e com as mãos atrás das costas.
Seus olhos me seguem como um predador faminto e me sinto um pequeno servo.
- Preto combina com você, senhorita Starkov. - ele diz sério, examinador, predatório o suficiente para me fazer arrepiar.
- Eu também acho, destaca o brilho dos meus cabelos. - sorrio de lado inclinando a cabeça um pouco para a direita, parando a alguns passos de sua mesa eu avalio o escritório com uma expressão curiosa - Seu escritório se parece mais com o senhor do que eu imaginava.
