Shadows Ghosts - Aidan Galleger.

Capítulo 12 -

Capítulo 11.
"O meu maior problema."

• Aidan pov:

- Volta mais uns cinco segundos, acho que vi uma coisa. - Mia fala e Ellie volta a gravação que se passava na televisão.

Estávamos na sala de reunião - Eu, Nick, Ellie, Marlon e Mia. S/n estava descansando em seu quarto, ainda desacordada dês que estávamos no carro.

Quando eu e o loiro chegamos na mansão com S/n naquele estado, o pai dela só não nós avançou de primeira porque Mia se pôs na frente para querer saber a história por trás do que as primeiras impressões poderiam trazer.

Recebemos um grande sermão por ter saído sem aviso, fiquei com raiva pelo tratamento infantil que estava recebendo. Mas meu foco se tornou outro quando Ellie pensou que poderia ser coisa dos Shadows e de algo que supostamente deveriam ter feito com a S/n no elevador.

Por sorte, Nick apagou nossas imagens nas câmeras do prédio mas as deixou salvas para nós. Pulamos a falação que eles não pararam de ter, estávamos focados em encontrar algo em que nossos ouvidos não conseguissem ver.

- O garoto jogou algo no elevador antes que as portas se fechassem. - A mulher fala forçando os próprios olhos para conseguir enxergar mais detalhadamente.

- Consegue aumentar a tela? - Marlon pergunta e a loira sem responder faz a gente ver pequenas bolas azuis no chão do elevador.

- Acho que ela não iria desmaiar com bolinhas coloridas . - Ellie fala, mas antes que ela volte a passar as imagens Nick a impede.

- São bem mais que isso. - Ele faz com que todos na sala virem para olhar para ele. - Eu ajudei Lise na projeção, é uma forma de defesa para levar aos lugares de forma discreta ou ajudar nas missões. Era ótima, mas achei que tínhamos dado um fim nisso pelo fato de haver muito acidentes.

- Como assim "acidentes" e o'que essas bolinhas fazem?

- Elas soltam uma pequena quantidade de gás em que, falando sem ser de forma técnica, mais simples e rápida, faz o oponente desmaiar até no máximo seis horas. Os acidentes aconteciam com frequência porque o gás só saia das bolas quando recebiam algum impacto e era fácil elas caírem no chão, já deixei minha cabeça cair conta o chão diversas vezes por conta disso. - Nick explica e eu não sei dizer se isso relaxa as pessoas na sala ou as deixa mais nervosa.

- Isso faz ela correr algum risco? Efeito colateral? - Marlon pergunta parecendo preocupado com a filha.

- A única coisa que pode ocorrer é ela ficar tonta e enjoada quando acordar, ela também pode acabar confundindo as coisas por poucos momentos e ficar emocional. Mas nada que a danifique de verdade. - Ele fala com calma, parecendo que realmente não temos muito o'que nos preocupar.

- Quando ela acordar a gente leva ela a um médico. - Mia fala colocando as mãos nos ombros do marido que relaxam ao toque da mulher.

- Está bem. - Ele responde para ela quase em um suspiro até voltar a sua postura rígida porém sorridente. - Vamos voltar para o'que já estávamos fazendo. Amor, vê de será melhor o amarelo ou o lilás para o quarto do bebê. Sobrinha, volte a compor sua música. Eu vou ver que perfil se encaixa melhor para formar uma equipe entre minha filha e vocês - ele fala apontando a cabeça para mim e o loiro. - E vocês dois, não saiam mais de casa!

Marlon saí seguido pelas suas familiares e Nick até cogita ficar mas eu acabo rosnando para ele e ele corre da sala como uma criança com medo de um filhote de cachorro.

- Vamos ver o'que vocês tanto falaram. - Falo sozinho ao voltar a gravação.

[...]