Shadows Ghosts, uma união entre jovens que derrama sangue pela cidade. Mas essa vida está começando a fazer mal ao psicológico de S/n e Aidan está querendo mudar essa situação de caminho sem volta.
"- O céu está estrelado. ~ S/n.
- Está na hora de e...
Mamãe estava irritada, seus saltos batiam no chão fazendo rachaduras no piso que faziam meu coração ter certeza que seria a próxima coisa a ser quebrada por ela.
- Você é fraca! Nem deveria ser minha filha só por conta disso, não te criei para isso! Para não fazer nada! - Seu dedo aponta para mim, mesmo que a sua palavra me faça ter consciência de quem ela está falando.
- Então me mate, mamãe. Adianta o meu trabalho. - Sussuro ao mesmo tempo desejando que ela me escute e ao mesmo tempo torço para o contrário.
Ela puxa uma arma que nem noto de onde surgiu, mira na minha cabeça e... acordo.
Me sento na cama com o impulso do medo causado pelo pesadelo, puxo o ar que parecia que nem no meu sonho havia saído do meu corpo junto com a minha alma. Sinto mãos subirem as minhas costas nuas ao adentrar a blusa larga que eu vestia, senti um arrepio percorrer o meu corpo e eu me lembro que não estava sozinha.
- Quer silêncio? - Escuto a voz rouca de Aidan, ele me olhava com os olhos pesados parecendo que não acordou agora mas que ainda estava com sono.
Fugi meu olhar vergonhoso por lembrar da madrugada exitante - de diversas maneiras - que tivemos juntos. Olho para a janela do meu quarto e percebo que ainda era tarde, o sol não havia aparecido e os pássaros estavam dormindo sem cantalorar um sequer breve assobio, mas eu estava acordada.
- Não acho que irei voltar a dormir, mas você trate de descansar, trabalhou tudo sozinho hoje. - Respondo tirando a coberta do meu corpo. A blusa de Aidan cobria minha parte de cima e uma calcinha preta cobria a parte de baixo.
Coloco os pés no chão e com as minhas mãos agarro o lençol pelo choque que levo ao sentir o piso frio. Mas coloco umas pantufas ao lado da minha cama e me levanto tentando ir em direção ao banheiro a gaveta de calmantes, queria sim voltar a dormir.
- Ainda está brava comigo por causa disso? - Aidan pergunta segurando minha cintura e colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.
Nem havia visto ele se levantar, devo estar tão sonolenta que ao menos escutei os passos dele ficarem de frente a porta do banheiro do meu quarto. Ele estava com sua calça, mas sem a camisa.
- Brava, não.
- Irritada então?
- Talvez. - Resmungo tentando abrir a porta atrás do garoto, mas ele só vai ainda mais 'pra trás da maçaneta. - Saí Aidan! Eu quero pegar meu remédio!
- Você não precisa S/n. - Ele responde calmamente mexendo em meus cabelos.
- Eu vou matar você se não sair da frente dessa porta. - Sussuro perto dos lábios de Aidan que abre um sorrisinho para mim.
- Não dúvido que vai tentar, mas duvido que vá conseguir. - Ele está duvidando de mim? De mim?!
Me afasto com um sorriso lateral no rosto, não consegui me distrair tanto na missão...em casa depois do serviço Aidan continuou fazendo um ótimo trabalho, mas agora está no meu momento.
"Mata ele" o demônio sentado no meu ombro assistindo tudo de camarote me instrui.
Assim que sinto que estou perto da cama, coloco a mão de baixo do meu travesseiro a procura de uma faca que ganhei de presente de meu pai, servia para proteção...algo que ele não foi capaz de me proporcionar. Mas quando tento agarrar o cabo da adaga não a sinto.
- A procura disso, querida? - Aidan pergunta girando em suas mãos o cabo dourado com uma pequena esmeralda e a ponta afiada da minha adaga.
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