Capítulo 96 - Moça misteriosa

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"— Acontece que Klaus Mikaelson fez mal para todo mundo que eu conheço. Ele acabou com a vida de um por um. Ele é o monstro mais louco e impiedoso que já existiu. Mas ele não nasceu assim porque ele quis. Foi o Mikael que o arruinou.  Ouve momentos em que a única coisa que ele precisava era de um pai. E ainda sim, ele foi rejeitado. Klaus Mikaelson, o grande mal. Conseguiu me salvar de todas as formas que uma mulher pode ser salva."

- Olá cavalheiros...

E assim continuava esse capítulo. Mais um capítulo de muitos que passou. Eles sempre conseguem me encontrar, até mesmo quando eu fujo por conta própria. Acontece que de sempre pra sempre, era o lema que eles carregavam por toda a vida. E eu era a vida deles.

- Eu queria uma cabeça diferente hoje, mas eu acho que a sua serve... 

Ela aponta uma arma enfeitiçada para Klaus, sem hesitar;

- Estou cansado de ter essa arma terrível apontada para mim.

Ela move celeremente para Elijah;

- O criador morto pela criatura... Tem uma certa poesia nisso, não acha, Niklaus? Atire em mim e você morre. - Continua Elijah com convicção.

- E onde está o Tristan? Ou Aurora? Eles que começaram essa guerra! Eles que terão que terminá-la.

- Sugiro que você saiba onde ele esteja, só não quer falar. - Ela retrucou Klaus - Trata-se de uma ruiva, dos olhos claros... - Ela mal os conhecia mas já sabia firmemente o que eu era para os dois.

- O que fizeram com ela? - Elijah pergunta.

- Ela está bem. Por enquanto.

- Nos leve até Tristan para acabarmos logo com isso. - Respondeu.

A bruxa e alguns capangas, caminharam até uma garagem velha e abandonada que tinha alguns quilômetros dali. Era onde Tristan estava.

- Que bom ver vocês, novamente.

- Não posso dizer o mesmo.

- Ah, Elijah sempre educado. Já sei, vocês pensam que este é o meu fim, certo?

- Não, não. Esse é apenas o começo. Durante séculos, esse vai ser o seu esplendido, horrível, e perpetuo, fim.

- E quanto a minha querida irmã?

- Não sabemos ainda. Mas eu garanto que a morte dela será um verdadeiro espetáculo. - Responde Klaus.

- Estão tão convictos assim? - Indaga Tristan com seus capangas de seu lado.

- É claro.

Nesse momento, Marcel e seus vampiros chegam junto dos meus amigos. Em maior número que os de Tristan.

Senti minhas mãos serem desamarradas, era um alivio poder sentir a circulação de meu sangue frio

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Senti minhas mãos serem desamarradas, era um alivio poder sentir a circulação de meu sangue frio. Tirou a fita de minha boca, — doeu um pouco. E por fim, tirou a venda de meus olhos, eu estava assustada, estava bastante tempo sem ver onde eu me encontrava.

- Quem é você? - Perguntei para a moça dos cabelos escuros e pele morena.

- Eu sou Gia. Trabalho para Marcel, e conhecida de Elijah. - Ela terminou de tirar as cordas de minhas pernas - E você é a Anna, a mulher que Elijah ama!

Olhei para ela de cima à baixo tentando ver se seu rosto era mesmo familiar. Eu nunca há conheci.

- Pelo visto ele nunca te falou sobre mim. Ele já me falou sobre você, será que isso quer dizer alguma coisa?

- Me contar o que sobre você? - Quando a mente não quer ser convencida, sempre encontra algo para inspirar-lhe dúvidas.

Essa pergunta ficou vaga, assim que ela me puxou pelos braços como se estivéssemos fugindo dali, e estávamos mesmo.

- Onde vamos? - A impedi de segurar meu braço, e indaguei exigindo alguma resposta.

- Estou te salvando, e você quer perguntar onde vamos?  - Ela se zanga comigo. Tinha uma dor dentro dela, eu senti isso. Como se fosse obrigada a me salvar sem mesmo querer.

Mas eu confiei, senti que devia fazer isso. Ainda mais sabendo que era conhecida de Elijah. Além do mais, ela parecia ser uma mulher que só queria encontrar a felicidade.

Dentro do carro em que ela estava, fiz algumas perguntas de como e onde ela conhecera Elijah Mikaelson... e onde eu estava nesse momento. Será que era de longos anos? Será que era de poucos dias? Ou será que foi nas minhas ausências de crise?

- Há quanto tempo conhece Elijah? - Indaguei e a mesma continuara séria olhando para a estrada que estava escura.

- Não muito tempo. - Respondeu vagamente. Pelo visto, era uma pessoa difícil de desvendar.

– Não é o tempo nem a oportunidade que determinam a intimidade, é só a disposição. Sete anos seriam insuficientes para algumas pessoas se conhecerem, e sete dias são mais que suficientes para outras.

- Eles estão bem? - Era a minha maior preocupação nesse momento.

- Eles sempre se dão bem. - Ela me responde novamente como se tivesse todas as respostas na ponta da língua - Não é uma boa ideia olhar para os Mikaelson da forma errada.

- Me leve até eles, por favor. - Pedi sem pensar. Havia me esquecido que estava bloqueada. E só Freya podia me ajudar nisso.

- Pra você morrer? É tão estúpida assim? - Ela me olha com os olhos de desaprovação. Será que eu estava sendo muito tosquia.

- Não tenho medo de mostrar meus sentimentos e de fazer coisas imprudentes, pois acredito que o que não se mostra, não se sente. - Respondi calando-a - Coisa que talvez surpreenda muito a você, pois os seus sentimentos são tão guardados que parecem não existir realmente.

– Eu sabia. Da ponta do meu estomago até meu coração que ela era apaixonada por Elijah Mikaelson.

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