Capítulo 71 - Que coração?

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|Coloquem a música|

Pessoas não são como bonecas, não podemos brincar com elas e depois guardá-las na caixa.

Eles me colocaram novamente na solitária, era triste, e doloroso para eles essa situação. Já estavam esgotados. 

- E se fizermos um baile? - Caroline da essa ideia. - Assim, ela poderia ver como era sua vida na escola, amigos... - E não era uma má ideia. Quando se gosta de alguém, vale a pena lutar, não importa as possibilidades.

- Verdade. - Elena concordou com Caroline. E era isso que fariam, um baile escolar. Para vampiros era a coisa mais fácil a se fazer, e para adolescentes, era mais ainda.

Na vida de todos as mulheres chega um dia em que não é fácil, um dia em que ela tem de escolher.

Algumas horas se passaram e já estava escurecendo.

- Oi - Stefan chega até mim, destrancando a porta.

- Vocês não cansam? - Falei desgastada.

- Pode ir. Você está livre. - Duvidei de sua atitude, e ele deixou a porta aberta me dando passagem. O medo enchia-lhe o estômago como uma refeição que fosse incapaz de digerir.

Sai rapidamente de sua vista indo para minha casa. Era bom estar em casa, sem ninguém me mantendo em cativeiro.

Tomei um banho quente, e vi nas redes sociais que iria ter um baile, da escola. Não sou burra, sei que era armação, mas não tenho medo. Coloquei um vestido preto curto, passei uma maquiagem escura, e coloquei os cabelos de lado. Estava sombria, e minha mãe não me reconhecia mais. Mas agora não havia mais tempo.

Cheguei onde todos estavam, e os mesmos ficaram boquiaberto com a minha beleza

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Cheguei onde todos estavam, e os mesmos ficaram boquiaberto com a minha beleza.

- Eu já estou acostumada que falem de mim pela minha frente, ou pelas minhas costas. Mas para falar a verdade, para mim exatamente mal e demais, me fascina. Tanto que eu mesma faço questão de dar o que falar. Porque uma coisa terrível que eu não poderia suportar, é passar completamente desapercebida. - Falo para Caroline e Elena que me olhavam espantada com tal repugnância.

Estava com uma garrafinha de wisky na mão até Damon Salvatore tira- lá de mim.

- Você não tem idade o suficiente para beber. - Ele da um gole.
- E você é velho demais, então... - Respondo saindo de sua frente.

- Anna

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- Anna... Fico espantado com as coisas por que você passou e pelo fato de que ainda é capaz de iluminar um ambiente ao chegar. - Diz Elijah chegando ao meu lado.

- Bela tentativa. - Lhe respondi.

- Me concede essa dança? - Ele nunca gostou de bailes escolares, mas por algum motivo, ele quis.

Dancei com ele uma música lenta, assim como aquela que dançamos em Nova Orleans, bom plano.

- Aceitou dançar comigo na noite mais sentimental da escola. - Diz ele me conduzindo para lá e para cá.

- Acha que é um grito de socorro? - Lhe questiono sem sentimento. - Eu posso te mostrar o que é um verdadeiro grito de socorro.

- Então, isso tudo... você não sente nada? - Ele me confronta apertando ainda mais minha cintura ao seu corpo.

- Não sinto nada. - Respondo friamente olhando dentro de seus olhos galanteadores.

- Eu não acredito. - Ele tentava achar todas possibilidades de algum sentimento. O que é a honra comparada com o amor de uma mulher?

- E daí? - Ele sabia que eu detestava palavras como amor.

Ele sorriu como se não fosse desistir;

- E não se lembra de como era quando dançávamos? - A música fazia uma trilha sonora - De quando minha mão apertava sua cintura - E ele me trás para mais perto dele.

- Não.

- E assim, quando nossos dedos se entrelaçavam. - Ele aperta minha mão na dele.

- Nada.

- E isso? - Ele me deita no meio da dança e olha no fundo dos meus olhos, com toda nossa conexão ao redor. - Seu coração se recusa a lembrar?

Seu rosto quase cola ao meu, e parece que só a música está tocando sem ninguém ao redor. Só nós dois e o que restou da gente. Em seus olhos faiscava uma eletricidade que não me pareceu real. Estava surpresa por experimentar uma sensação crescente de agitação, principalmente por estar sem humanidade.

Ao responder meus lábios quase colam no dele.

- Que coração?

Me desprendo de seus braços e saio de sua vista.

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A última DuplicataWhere stories live. Discover now