Korean Killer • Jjk + Pjm

Quebra de rotina

⚠️ AVISO DE GATILHO! ⚠️
(Este capítulo contém descrições implícitas de invasão domiciliar, ameaças, e detalhes rápidos sobre a investigação, além de exposição de racismo e xenofobia. Se você se sente desconfortável, NÃO LEIA!)

Não esqueça de deixar o seu voto⭐ e de comentar bastante para apoiar a história. Boa leitura!

Jeon Jungkook

Hotel Conrad - Washington, D.C

01 de abril de 2022

O caminho até o hotel foi tranquilo, ainda que o meu coração estivesse batendo desordenadamente dentro do peito, me recordando de tudo o que aconteceu nas últimas horas.

Eu nem consigo acreditar que o loirinho aceitou o meu coração.

E ainda relutante, me entregou o dele.

Ele decidiu nos dar essa chance. Mesmo com medo do que poderia acontecer, de como eu poderia o tratar, de como as coisas poderiam funcionar contra nós. E eu não poderia estar mais grato, porque eu nunca estive tão rendido por alguém em tão pouco tempo, além da certeza que me sondava, de que o meu coração estava decidido a o amar.

Eu estou mergulhando profundamente em Park Jimin.

Sem boias salva-vidas e sem tanques de oxigênio.

E quando eu soube que já não tinha escapatória, assisti um pedacinho dele mergulhar em mim também, arriscando muito de si numa imersão direta em um redemoinho no meio do mar.

Foi um alívio para mim.

Mesmo que eu esteja assustado até os ossos, com medo de o machucar no meio do processo, e perder a única coisa boa que me aconteceu depois de tanto tempo lidando com o mínimo.

Eu só espero não o machucar.

Não quero quebrar o seu coração, e muito menos o fazer chorar.

E foi diante do hotel dele, no local onde eu o vi pela primeira vez, que eu fiz um juramento interno, prometendo dar tudo de mim para o fazer feliz e para não ser responsável por colocá-lo no limbo novamente, como seu antigo parceiro fez.

Também prometi, em segredo até da parte sã, bondosa e decente de mim, que iria arrancar a pele desse cara com os meus próprios dentes, se o encontrasse pessoalmente.

- Avisou ao Kim e ao Lee que eu iria...? - questiono, ao adentrarmos o estacionamento, colocando o carro em uma das vagas disponíveis.

- Sim. - responde ele, tirando o cinto. - Eles disseram que não tem problema, e que muito provavelmente não voltarão para o hotel agora.

Assinto, tentando não sorrir ao pensar que vamos dormir juntos pela primeira vez, desde que nos tornamos...

Eu não sei o que nos tornamos ainda, mas é bom que não tenhamos um rótulo.

- Vamos? - Park pergunta, já do lado de fora do veículo, me esperando.

- Espera só um minutinho. - digo, pegando a bolsa que eu sempre faço questão de manter no carro, com itens básicos de higiene e algumas roupas. - Estava pegando o meu arsenal! - brinco, saindo do carro com a bolsa em mãos, o fazendo sorrir.

- Ainda bem que você anda preparado, porque eu acho que as minhas roupas não caberiam em você. - o olho de cima à baixo, sorrindo ao constatar que é verdade.