Korean Killer • Jjk + Pjm

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⚠ AVISO DE GATILHO! ⚠

(Esse capítulo contém curtas menções à ferimentos, desmaios, dor. Se você se sente desconfortável, NÃO LEIA!)

As músicas recomendadas para a leitura de desse capítulo são "I'll be" do Edwin McCain, "Bridges" do Calum Scott, "Walking the wire" do Imagine Dragons, "Need you now" da Lady Antebellum, "Binibini (ver. inglês: Last day on earth)" do Zack Tabudlo, "Rewrite the stars" do James Arthur, e "For Tonight" do Giveon (essa última deve ser tocada nos últimos parágrafos).

O link de uma playlist com todas elas estará nesse parágrafo aqui!

Não esqueçam de deixar o votinho ⭐ e de comentar bastante para apoiar a história. Boa leitura!

Park Jimin

Motel Vegas 7 - Las Vegas, Nevada

28 de março de 2022

De todos os planos que eu executei em toda a minha vida, esse foi um dos mais estúpidos, definitivamente. É duro admitir, mas pela primeira vez em muito tempo, eu estava errado. E pra piorar, coloquei a vida de várias pessoas inocentes em risco, ainda que fosse em prol da investigação.

Quase duas horas haviam se passado desde o meu rápido desmaio nos braços do comandante.

Eu simplesmente entrei em pânico sentindo a dor e vendo o sangue manchar toda a minha roupa branca, pingando pelo chão da boate, e acabei apagando. Isso causou um pequeno infarto no comandante, mas não durou muito, já que rapidamente recobrei os sentidos com um sorriso esquisito no rosto.

Acordei do desmaio levemente tonto, com a cabeça agitada, e o rosto inundado por algo que parecia água. Porém, não estava chovendo, e logo constatei serem as lágrimas de Jeon, uma vez que ele estava me carregando às pressas, em seus braços.

O meu quadril latejava muito, e a minha perna não estava tão diferente. O meu pulso estava estirado de maneira estranha por causa da algema que também estava presa ao suspeito.

E, por falar no suspeito, nós o arrastamos para um motel, e o interrogamos de forma tranquila, afinal, estávamos sem energia, e ele colaborou bastante conosco.

Talvez ele tenha sido bonzinho porque estava tendo sua lesão cuidada enquanto era investigado, e ficou com medo de o machucarmos ainda mais. Ou, pode ser que ele tenha apenas ficado com medo de ser incriminado por crimes que não é responsável, e resolveu abrir a boca.

De qualquer forma, foi uma escolha inteligente.

Diferente da minha, que, ainda pesa mais do que uma manada de elefantes, na minha consciência.

Se eu pudesse voltar no tempo, não pensaria duas vezes antes de desistir desse plano idiota.

- Me desculpe. - murmuro, evitando encarar Jeon.

- Por que está pedindo desculpas tão de repente? - ele questiona, fazendo a higienização do meu ferimento da perna esquerda, causado pelo tiro que Beron deu em mim enquanto eu estava atordoado, tentando fugir da boate com o suspeito.

- Ai! - reclamo de dor ao sentir o produto em contato com a minha pele, me sentindo muito mais sensível do que estava durante o tratamento do primeiro machucado, no meu quadril. A cafeína deve estar perdendo o efeito. - Eu deveria ter obedecido a sua ordem, e mesmo assim insisti pra fazermos essa loucura e quase morremos por isso.