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General

O galpão ficava mais ou menos quatro horas do morro, em uma divisão de municípios pequena e dentro de uma mata fechada, minha sorte era que o treinamento que eu dava para os meus soldados era de primeiro mundo, desci do carro e fomos nos esgueirando mata a dentro, onde eu já conseguia ver uma trilha desgastada

General: Atirem em tudo que se mexer, mas guardem Rafaelle para mim-avisei no rádio

Em torno de vinte passos depois,  avistei um galpão de madeira caído aos pedaços, mandei meus homens rondarem e só vi uma caminhonete preta parada na porta, a mesma que levaram minha mulher, não havia nenhum outro carro, então avançamos, estamos em torno de 20 homens, queria vir preparado pra tudo

Gigante: Tá limpo-ele avisou ajeitando a AK em seu braço

General: Arromba-mandei

Gigante chutou a porta e escutei dois gritos femininos, olhei bem pro lugar imundo e vi Júlia no chão acorrentada  enquanto Di menor estava com uma faca rasgando a alça do sutiã dela, nessa altura ela estava só com uma lingerie preta

Vermelho
Vermelho
Era tudo que eu enxergava

Corri até ela sentindo meu corpo pegar fogo, arranquei ele de cima dela e atirei em seu pau murcho, ele gritou e caiu no chão

General: Tira ele daqui Gigante-rosnei

Gigante: X9 morre cedo vacilão-escutei ele falar em seguida um barulho do que parecia ser um soco

Ajoelhei onde minha mulher estava e atirei na fechadura das correntes a soltando logo em seguida, puxei ela contra meu corpo, sentia ela tremer violentamente enquanto chorava

General: Passou amor, tô aqui po-apertei ela contra mim

Júlia: Eu fiquei com muito medo-ela falou com um fio de voz

General: Eu sei amor, mas agora tô aqui, vou te levar pro carro-falei e dei um olhar para o Fael vir, mas antes tirei minha blusa e vesti nela

Júlia: E você?-ela perguntou preocupada

General: Vou resolver um bo-meu olhar focado no três ajoelhados

Luana, Rafaelle e Di menor

Naquele momento eu queria Júlia longe, não confiava em mim no estado de ódio que eu me encontrava, fui até o carro que estava e peguei uma mala preta, não enxergava mais nada, só minha mente traçando vários planos

!● Gatilho Tortura•!

Tirei alguns alicates e algumas facas, me abaixei onde eles estavam e mantive um sorriso no rosto

General:  Sabe Rafaelle, eu sempre soube que você era uma mulher burra, mas esse seu plano de merda se superou-eu liguei a máquina de cortar cabelo

Rafaelle: Eu fiz tudo isso por você-ela falou com mágoa nos olhos, parecia até piada

General: Você fez por você, pelo dinheiro e poder que EU te dava, mas isso não vem ao caso, agora vamos a parte legal-sorri

Puxei seus cabelos para trás e passei a máquina escutando ela chorar, na minha mente ainda nem tinha chego a parte divertida, essa só ia começar quando eu chegasse no morro, não costumava ser um cara ansioso, mas não iria conseguir segurar o impulso em minha mente de dar uma amostra grátis

Raspei toda sua cabeça, sobrancelha e até os cílios, deixando a zero bala

General: Me dá sua mão princesa-debochei

Rafaelle: Gab...-ela me chamou apavorada

General: Me.dá.a.sua.mão-falei pausadamente

Ela esticou e vi que seu corpo tremia, peguei sua mão e comecei a tirar uma unha de cada vez enquanto ela gritava, seus gritos eram combustível para mim, fiz isso nas duas mãos, ela se mijou enquanto me encarava com pavor

General: Trás a gasolina-mandei a um dos meus homens mais próximos

Peguei minha glock atrás da cintura e dei um tiro da testa da Luana, ela era tão insignificante que não iria perder meu tempo com ela

XxX; Aqui patrão

General: O verme já está no carro?-perguntei

XxX: Sim senhor

General: Ótimo, podem sair

Rafaelle: Eu fiz tudo por você Gabriel, tudo, fiquei anos te ajudando e livrando a cara..-A cortei

General: Não quero ouvir um pio, só os  seus gritos

Joguei a gasolina em cima dela e depois fui espalhando pelo galpão, foram cerca de cinco galões, terminei de fumar meu cigarro e joguei a gimba no chão vendo o fogo consumir o corpo da vagabunda, ela se debatia e gritava enquanto seu corpo era tomado por fogo, sai do galpão em chamas minutos depois do corpo morto de Rafaelle cair no chão

General: Tira o corpo e joga para os primeiros cachorros de rua-avisei para ninguém em específico, mesmo sabendo que minha ordem seria cumprida

Entrei no meu Jaguar vendo que a Júlia dormia encolhida no banco, acariciei sua bochecha e dei um beijo em sua testa.

Ninguém encosta na porra da minha mulher.

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Acho que eu refiz esse capítulo umas 300x, mas no final deu tudo certo (pra mim) kkkkkkkkk.

Uma pergunta, vocês gostam de um livro puxado para um dark romance? Vai ser sobre morro, mas algo mais pesado, onde o nosso protagonista é um moreno tatuado, sarcástico com caráter duvidoso.O que vocês acham? Comentem!





Redenção|Livro UmOnde as histórias ganham vida. Descobre agora