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NIKOVA BANKS
Meu coração batia tão forte. Realmente não acreditava no que tinha acabado de fazer. Desde de quando eu sabia como se fazia isso? E como conseguir fazer tão bem ao ponto dele gozar na minha boca em poucos minutos?
Observei Kai enquanto estacionava o carro em frente de uma casa enorme, pensei no quanto o gosto dele parecia agradável na minha boca. Eu queria mais. Queria tê-lo para mim agora. Mas, aceitei quando ele deu a volta e abriu a porta para mim. A forma protetora como ele agia me deixava totalmente sem graça. Não estava acostumada com esse tipo de tratamento.
— Você já veio aqui? — Indagou, enquanto caminhava em direção a porta.
— Não, nunca vim para esse lado da cidade.
— Então não sabe quem mora aqui? — Disse quando tocou a campainha.
Neguei.
— Então se prepare para a surpresa. — Disse e então a porta foi aberta.
Uma figura loira apareceu, ela segurava um lindo bebe e o conhecia aqueles traços de longe. Merda. Comecei a entrar em pânico, não era para eu estar aqui, ainda mais acompanhada de Kai. Ele ia surtar, e eu teria que ouvir seu surto. Me aproximei mais alguns passos, queria escutar sobre o que eles estavam conversando.
— É claro, entre, vou avisar o Damon que vocês estão aqui. — Falou sorridente enquanto entrava na casa deixando a porta aberta para que pudéssemos entrar também.
Enquanto Kai me conduzia para dentro, eu pensei em como Damon ficaria ao saber que estou dormindo com uns dos seus melhores amigos, conhecendo bem ele, posso dizer que tenho uma noção de como será sua reação. E não vai ser a melhor.
— Droga. Por que você me trouxe aqui? — Perguntei baixinho, tinha medo que Winter escutasse.
— As suas coisas estão aqui, esqueceu?
Na verdade, tinha me esquecido disso. Como Damon era o meu único parente de confiança, eu o coloquei como meu contato de emergência de tudo. Todas as coisas que aconteciam na minha vida até os 22 Damon era o primeiro a saber. Por um lado isso era bom, eu o tinha próximo de mim como antes, mas por outro, era um saco. Damon sempre ficava pegando no meu pé como se eu tivesse 15 anos e ele o adulto responsável, perdi as contas de quantas vezes acabamos brigando por causa disso.
Suspirei, estava cansada de brigar com ele.
Kai era gentil. A maneira como ele ofereceu o lugar mais confortável para que eu pudesse me sentar me remete aos antigos e românticos cavaleiros. Um ato singelo e cortês assim não era comum, ainda mais vindo de um cavaleiro.
Tentei controlar meu nervosismo, enquanto Winter adentrava na sala, ela não estava mais segurando o bebe — O qual nem sabia o nome, eles tinham tantos filhos que se tornava uma tarefa difícil identificar quem era quem. Mereço um prêmio de melhor tia. — , atrás dela estava Damon.
