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NIKOVA BANKS
Quando era adolescente, sonhava com meu príncipe encantado. Ele surgia de uma quadra de basquete e me tomaria em seus braços. Amor à primeira vista. Bom, pelo menos para mim foi.
Mas com o passar do tempo, percebi que alguns amores não são para acontecer. Desistir desse sentimento que me prendia a uma pessoa que nem sequer me olhava. Mas, hoje algumas coisas mudaram, Kai tinha me notado, me visto.
— Você continua sendo muito bonita Banks.
Essa frase ainda ecoava em minha cabeça.
Ele me achava bonita. Eu tinha sido notado por ele a muito tempo antes, como não percebi isso?
O que Kai sentia por mim era atração, assim como eu sentia por ele agora.
Ele estava lindo. Usando um terno bem cortado, tenho certeza que era de uma grife famosa. O tecido escuro molda seu corpo musculoso, de ombros largos e coxas deliciosamente grossas. Não posso negar que eu estou feliz por ele ser o meu primeiro homem.
Só Deus sabe o quanto sonhei com esse momento. Sonhos totalmente pervertidos que me levariam ao inferno e ao céu no mesmo segundo.
Tomei a decisão de ser uma prostituta por dinheiro. Pelo meu futuro. Agora, estou simplesmente limpando minha mente de todos os meus dogmas pré-concebidos. É uma semana com Kai — Se ele pagar —, apenas. Uma semana para nunca mais então — Infelizmente — . Então, por que não vou vivenciar e aproveitar o que as garotas da faculdade já usaram a bel prazer?
Ele é a porra de um gostoso. Vou dar para ele como disse que um dia faria. E vou me esquecer que é por dinheiro. Vou fingir que estávamos em uma festa qualquer e acabamos nos encontrando. Vou aproveitar e deixar meu corpo livre para todos os tipos de experiências que ele puder me proporcionar. Estou pulsando, deixei minha mente não me questionar ou culpar minha boceta que já está doendo de antecipação, o calor que toma e me sufoca diante de um cavaleiro desses.
É só tesão, porra! Apenas isso.
Droga, por que estou sentindo que tem mais alguma coisa?
— Nunca pensei que você continuasse virgem ainda. — Comentou ele e notei que seus olhos se revezavam entre meus lábios e meus seios marcados pelo decote um pouco vulgar.
— Desculpa se o desapontei.
— Para falar a verdade, estou muito feliz com isso. — Sorriu de canto e eu quase gemi.
— Já vou falando que não tenho a menor experiência.
— Sei que não. Se tivesse, eu não teria pagado 4 milhões, querida.
O observei mais uma vez e mordi meu lábio com força, tinha que perguntar.
— Pensei que tinha me comprado por causa do meu irmão.
