My way of seeing things Pt1

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Eu voltei, o que uma quantidade massiva de comentários não faz...

Este capítulo foi dividido em dois por motivos de: Ele está muito grande.

Se eu vou postar hoje ou não o próximo, vai depender da vontade de ler de vocês.

Boa leitura 💚🐦


Lisa point of view

— Rosé? — Jisoo, a criadora do robô chamou.

— O Robô tem nome? — Perguntei surpresa. Isso era bom, querendo ou não eu não tinha pensado em um nome pra ela.

— É-É- err — A mais baixa parecia confusa ao falar comigo.

— Todos os robôs têm um nome de protocolo. — O gerente respondeu.

— Ah claro... — Decidi finalmente olhar para dentro da caixa.

Eles haviam feito um belo trabalho. O robô era simplesmente mais realista do que eu mesma. Talvez a mulher mais linda que eu já tenha visto na vida, ou o robô no caso.

— Gostou? — O gerente perguntou, mas eu apenas o ignorei caminhando lentamente na direção da caixa.

— Ela até mesmo pisca. — Divaguei levando meu dedo lentamente até sua pele. Ela era macia! — Que tipo de tecnologia é esta?! — Eu estava impressionada, seu rosto era macio, sua boca era carnuda, e até o detalhe do maxilar parecia real.

Ela era perfeita.

— Vou levá-la. — Como não levaria? Era o melhor trabalho que eu havia visto em anos.

— Ótimo! Podemos conversar em outro lugar? — O homem indagou e eu apenas assenti seguindo-o.

Eu gostava de vê-la tocar piano. De alguma forma parecia que meu coração se conectava com as teclas e se emocionava junto.

Ela tocava I see the light e cantava bem baixinho de olhos fechados. Mas de repente eles se encheram de lágrimas. Eu tinha que parabenizar muito a Jisoo por criá-la.

Quando terminou, fiz questão de aplaudir. Eu estava na porta a observando esse tempo todo, e só agora ela pareceu perceber.

— Uau! Você até mesmo chora! — Brinquei a fazendo rir. — Isso é incrível! Um robô consegue ser mais sentimental que eu.

— Acho que não é uma tarefa muito difícil ser mais sentimental que você... — Abri a boca fingindo estar ofendida.

— Como é ter um irmão robô? — Fui em sua direção sentando ao seu lado na cama.

— É... Quase igual ter um normal.

— Ter um normal é difícil.

— Senhora Manoban, sua mãe está na porta. Ela disse ser urgente. — O mordomo anunciou, suspirei me levantando da cama, tinha que ir infelizmente.

— Tenho que ir.

Quando desci as escadas lá estava ela, prepotente como sempre, estava em pé encostada na coluna de braços cruzados, seus olhos acompanhavam meus movimentos e eu me esforcei para não revirar os olhos.

— O que veio fazer aqui?

— Palisa sumiu de novo. — Suspirei cansada disso tudo. — Eu já não sei mais o que fazer, Lalisa! Ela está demais. — Ela falava, mas em um ponto da conversa eu nem a escutava mais. Apenas deixei ela falar por longos minutos até que ela finalmente parou.

— Você sabe que a culpa disso é sua não é?

— Minha?! — Praticamente gritou. — Você foi embora de casa e a culpa é minha?!

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