Capítulo 1: Descendo a toca do coelho

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ATENÇÃO: Essa história é só uma tradução. O autor original é Cybrid do Ao3.

*

Era uma manhã ensolarada no início de maio. O teto encantado do Grande Salão mostrava um céu azul claro, pontilhado de nuvens altas. Seria o clima perfeito para voar, se metade do time de Quadribol não tivesse sido banido do esporte pela Alto Inquisidora de Hogwarts.

Harry estava sentado na mesa da Grifinória, no mesmo banco que Rony. Em frente a eles, Hermione estava quase inteiramente escondida por uma pilha de livros que deviam ter pelo menos uma dúzia de volumes.

Acima e abaixo da mesa, e de fato, por todo o Grande Salão, havia outros alunos lendo durante o jantar. os N.O.M.s e N.I.E.M.s estavam chegando, e a atmosfera geral entre os quintos e sétimos anos era de pânico contido.

Poucos dos alunos que estavam revisando, no entanto, ostentavam uma combinação tão eclética de livros quanto Hermione Granger. Sua pilha incluía títulos como Mitos e lendas da antiga Grã-Bretanha mágica, Animais fantásticos e onde habitam, e claro, Hogwarts: uma história.

Harry ergueu os olhos do seu prato quando Hermione fechou seu livro atual, O almanaque do aracnídeo, e o jogou encima da pilha com uma carranca.

- Eu simplesmente não vejo como poderia ser uma Acromântula.- ela bufou, colocando seu cabelo castanho atrás da orelha.- Não há nada que ligue remotamente qualquer tipo de Acromântula á petrificação: Elas incapacitam suas vítimas com seu veneno e suas teias.

- Foi uma Acromântula encantada pelo próprio Sonserina, não foi?- Rony murmurou com a boca cheia de purê de batata. Ele se encolheu sob o olhar de Hermione, engoliu em seco e disse rapidamente.- Isso é o que Ernie Macmillian me disse.

- Você não acredita honestamente que Hagrid foi o responsável!

- Você sabe que não! E de qualquer forma, ninguém pode acreditar nisso, não depois que o monstro pegou Eric Burns ontem a noite. Como Hagrid poderia ter feito isso quando ele está em Azkaban? Aposto que ela está amedrontada.

Não havia dúvida de quem ele se referia com "ela". Todos se viraram para olhar para a mesa superior. Umbridge estava sentada na beira da cadeira de Dumbledore no centro. E enquanto todos os professores estavam presente (menos Hagrid e Trelawney), as cadeiras de cada lado dela estavam claramente desocupadas.

A própria diretora tinha uma disposição furtiva e nervosa. Seus olhos protuberantes frequentemente saltavam das muitas cartas e pergaminhos espalhados pela mesa para examinar os estudantes sussurrando no Grande Salão.

A visão fez Harry sorrir. Apenas algumas semanas antes, ela havia se sentado naquela cadeira como se fosse um trono, sorrindo para todos eles durante o café da manhã, almoço e jantar.

- Eles têm que deixá-lo sair agora,- Hermione disse esperançosa.- Eu esperava ver a notícia anunciada no Profeta está manhã...

Houve uma longa pausa desconfortável enquanto todos contemplavam a declaração de Hermione. Harry esfaqueou a cenoura em seu prato mal-humorado.

Ele estava profundamente preocupado sobre como seu amigo meio gigante estava, preso em uma cela muito pequena em Azkaban. Os dementadores que guardavam a prisão teriam o mesmo efeito sobre ele que causaram em outros bruxos?

- Eu ainda digo que são Fred e Jorge.- Rony disse, finalmente.- Essa coisa melodramática de "Herdeiro da Sonserina" é bem a cara deles, e a escrita na parede? Clássico! Quando éramos crianças, eles costumavam escrever "Poo" em todos os lugares e depois assinar "Rony" para me colocar em apuros. Claro, não funcionou, porque eu não sabia escrever meu próprio nome naquela idade...

A Dangerous GameWhere stories live. Discover now