Red, Cash, Noah e Darrell jogavam cartas distraidamente na garagem. Eles param quando vêem eu e Emma se aproximando. Apenas dou um aceno com a cabeça antes de passar pelo grupo e ir para parte de trás da mansão.

A neve já havia derretido, mas ainda havia um frio do caralho. Olhei para Emma que tremia um pouco e me pressionei atrás do seu corpo, colocando meu peito em suas costas.

Seu corpo fica tenso.

— O que…

Ela começa, mas interrompo movendo meus braços sob os seus e erguendo-os, colocando a arma em suas mãos e tentando focar na árvore que era o nosso alvo alguns metros à nossa frente.

A brisa bate contra seu cabelo e aproveito seu corpo colado no meu para me inclinar e sentir seu cheiro.

Porra, como senti saudade desse maldito cheiro.

— Chris…

Resmungo qualquer coisa ainda distraído.

— O que eu faço?

Movo meu rosto de lado para ao seu, e me apoio em seu ombro. Viro apenas para sussurrar:

— Você precisa relaxar… — Minha boca roça em seu lóbulo e ela estremece.

Sorrio.

Ela tenta, mas seus ombros ainda estão um pouco tensos.

— Mantenha seu aperto firme. É pesada, mas você se acostuma.

Deslizo os meus braços para longe dos seus, mas mantenho meu peito colado em seu corpo. Com uma mão seguro sua cintura e com a outra afasto seu cabelo do rosto e aproveito para passar meu nariz por seu pescoço.

Emma recua para longe de mim.

— O que está fazendo? — Seus olhos brilhando de raiva.

Sorrio.

— Apenas achei que tinha algo no seu pescoço.

Emma tenta ir para longe de mim, mas mantenho minha mão firme em sua cintura, impedindo-a.

— Relaxe. — Sussurro em seu ouvido e viro meu rosto para a visão da árvore a nossa já com marcas de tiro em todos lugares. — Afaste suas pernas.

Ela bufa em irritação, mas afasta.

— Ainda não está carregada, não precisa ter medo.

Ela relaxa um pouco os ombros.

— Deixe seu dedo fora do gatilho. — Cubro minha mãos com a sua. — Antes de atirar, respire e expire várias vezes, mas mantenha seu aperto firme.

Aproveito para chegar mais perto do seu corpo. Sua bunda redonda roçando no meu pau. Porra.

— E quando você estiver pronta… Atire.

Ela faz o exercício de respiração algumas vezes e ensaia alguns tiros.

— Certo, tudo bem. Agora vamos treinar de verdade.

Desço sua mão para baixo e carrego a arma. Volto a apontar para o nosso alvo, dessa vez para atirar.

Emma fica um pouco tensa, mas desliza o dedo para o gatilho.

— Quando você quiser, principessa. — Sussurro.

Afasto minhas mãos das suas e, ao invés disso, seguro sua cintura, esperando.

Ela inspira e expira várias vezes, consigo sentir a tensão do seu corpo, mas ao mesmo tempo vejo o foco nos seus olhos, tem algo ali, uma faísca de algo, que parece dizer que ela nasceu para isso. 

Submissa - O Destino Tem Outros PlanosWhere stories live. Discover now