Capítulo Noventa e Um - Feridas da destruição.

Começar do início
                                    

— Podem calar a boca ? Com esse barulho pode atrair zumbis ou até mesmo inimigos ! Vocês querem isso ? Querem ?.

Todas ficaram caladas.

— Ótimo... - Disse Ana saindo da casa e ficando escorada na parede e sentia uma enorme dor de cabeça e uma forte dor no lado do coração - O que é isso ? Merda... - Falava ela e olhava pra cima. 

Darla chegava atrás dela preocupada.

— O que houve ? Nunca ouvir você falar assim com ninguém.

— Não sei - Respondeu ela colocando a mão na cabeça e vendo que estava com febre - Acho que estou doente... Não sei o que é...  Não to bem.

— Porque não vai descansar ? Desde que a gente saiu você não parou de ficar atenta em tudo.

— Tem algo de diferente... Eu... Não sei o que explicar.

Darla foi até ela e colocou a mão em sua testa e depois em seus braços.

— Você esta gelada e com febre... Tem que ir deitar... 

— Não... Eu prefiro está assim.

Eles escutaram um barulho de moto e as duas entraram dentro da casa e viram uma moto passando e só com a pessoa pilotando. 

— Vamos ficar aqui por uns minutos...

Gil e Jorge.

Eles estavam andando por bastante tempo.

— To com uma impressão que estamos andando por nada - Disse Jorge.

— Tem um plano melhor ? - Logo respondia Gil.

Eles dois se olhavam e logo seguiam andando.

— O que será....

— Não sabemos... Pode está todos mortos... Temos que achar o Lucas...  

Gil logo ficava na frente dele.

— Sim... A gente acha o Lucas e o que iremos falar pra ele ? " Lucas, então... A colonia foi destruída e a gente fugiu sem ajudar eles... Possivelmente todos estão mortos mas a gente não " Serio mesmo ?.

— Não importa qual será a reação dele Gil... Ele vai saber o que irá fazer... Ele sempre sabe.

— Sabe mesmo ? Pelo que eu saiba todas as vezes que ele "resolveu" foi com ajuda... Steve, Carla, Léo... 

 — Ta duvidando dele ? - Os dois paravam e se encaravam.

— Não... Mas temos que saber que o Lucas não é a unica opção... 

— Lucas é a melhor opção pra salvar a maioria das pessoas que conhecemos... Você... Você não está preocupado com seu irmão ? - Afirmava Jorge.

— Logico que estou.... Logico que estou, mas... Também temos que se acostumar com a decisão que...

— Todos morreram ?.

— Sim. 

— Não trabalho com essa opção Gil. - Disse Jorge o empurrando e andando.

Gil olhava ele andando e o seguia em certa distancia e foi que ele olhou pra trás e viu uma moto andando e correu até ele e se esconderam atrás de uma parede, que era uma casa mas estava toda destruída.

A moto parou na frente onde eles estavam escondidos e saiu do motocicleta e tirou o capacete.

— Como isso é possível ? - Disse Jorge saindo atrás da parede.

Sobreviver a qualquer custo.( CONCLUÍDO )Onde histórias criam vida. Descubra agora