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No caminho para Santa Mônica eu dormi, Hemerich me carregou para o avião onde permaneci dormindo e para o carro ao chegarmos em NY quando, para seu alívio, eu acordei.

O choro me deixou cansada e sonolenta, a viagem foi rápida e mesmo tendo dormido literalmente todo o percurso, eu me sentia exausta.

- É bom estarmos em casa. - Hemerich disse, abrindo a porta e segurando a minha mão enquanto eu descia do carro.

Olhei para aquela casa francesa, desta vez de uma maneira diferente. A primeira vez havia raiva e a vontade de queima-la e assisti-la de camarote cair pedaço por pedaço. Entretanto, eu me sentia feliz por estar de volta. Me sentia em casa. O inimigo e eu nos tornamos parceiros em muitos aspectos.

- Ah, nem é preciso dizer que a viagem os fez bem! - Elias comentou, animado vindo nos receber.

Os outros funcionários estavam distraídos com nossas mãos dadas para sequer lembrarem do que deveriam fazer.

- Sra. Olsen! Oh, parece tão pálida, ainda bem que eu preparei um delicioso jantar!

Pelo visto a viagem não foi tão rápida quanto pareceu. Já era noite e eles deviam ter trabalhado muito preparando a casa para o nosso retorno.

- Agora que chegamos, vocês podem ir para casa. Sinto muito por entrar em contato repentinamente, mas precisamos voltar antes do previsto. - Hemerich informou, condescendente.

- Estávamos ansiosos pelo retorno de vocês. É muito bom trabalhar para o senhor e gostamos muito da sua espo-s-sa... - Elias acabou gaguejando. - Ah, me desculpe senhor, é que as notícias dizem que se casaram na Califórnia.

Hemerich e eu nos entreolhamos e rimos. Podia se dizer, de fato, que faltou pouco.

- Infelizmente não, apesar de que em breve nos casaremos. Voltamos por isso, precisamos marcar a data e preparar a lista de convidados. - Hemerich falou, claramente escondendo a parte principal. Estávamos de volta para fugir da mídia e ter tempo para descobrir de uma vez a pessoa por trás de tudo aquilo.

- Entendo!

Entramos e eu percebi então o quanto senti falta de lá.

- É bom, não é? - questionou.

- Hum?

Hemerich beijou a minha orelha.

- Estar em casa. - completou.

- Sim. - confessei.

Segurando meu ombro virou a cabeça na direção da governanta quando esta perguntou intencionalmente:

- Onde devemos levar as malas?

Com um breve piscar de olhos para mim, compreendi sua intenção.

- No quarto principal, é claro... Aliás, mude todas as coisas da Stefany para o nosso quarto.

Elias, nos seguindo há alguns passos de distância, soltou um suspiro de surpresa.

- A mudança é assim tão chocante? - Hemerich brincou, falando somente para mim ouvir.

Seguimos para aquela mesinha de ferro perto da piscina o lugar onde ele me pediu em casamento. O lugar onde jurei arrancar seu coração fora e o comer cru. Eu voltei com seu coração nas minhas mãos, embora tenha o esmagado um pouco, acabei não o massacrando. Porque havia os pulmões de alguém para eu arrancar fora agora. O meu verdadeiro inimigo, eu não o faria sofrer, eu não me vingaria dele, eu o deixaria sem fôlego.

- Stefany. - Hemerich puxou a cadeira para mim, se sentando do meu lado com um braço esticado nos meus ombros.

Sua mão brincava com a manga da minha camisa. Quinne servia a mesa com pratos realmente lindos e aparentemente deliciosos. O cheiro no ar fez meu estômago roncar baixinho. Hemerich riu contra o meu pescoço.

O coração do CEO que destruirei - Duologia Ceos Apaixonados 1Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum