Ele jogou a cabeça para trás, fechou os olhos, e deu um gemido tão rouco que até mesmo eu senti um arrepio na espinha, bem como, senti o meu corpo ficar quente. Ele tocou a cabeça dela e a instruiu nos movimentos de vai e vem, bem como, a fazia colocar todo o pau na boca, houveram até momentos em que ela estava engasgando, mas ele não parou. Ele começou a gemer coisas sem nexo e sujas.

— Oh, céus...a sua boca é tão gostosa...mais fundo...mais... - Ele mordia os seus lábios... mexia os quadris em sincronia com a boca dela... fazia tudo isso, sem em nenhum santo momento desviar o olhar do meu.

— Você...está gostando assim? - A garota abençoada perguntou tirando o pau dele da boca por um momento e ele nem com isso olhou para ela.

— Quanto menos você falar, mais eu vou gostar. - Ele falou me fazendo morder o meu lábio inferior contendo um riso. Feliz ou infelizmente a garota era lerda e nem mesmo entendeu o que ele disse, ou sequer se apercebeu da minha presença, ela continuou fazendo os movimentos de vai e vem nele, e ele continuou a fingir os gemidos, embora fossem a fingir, eu tinha que admitir que ele era bom de representação, da forma que ele fechava os olhos por alguns breves segundos, tocava a cabeça para mais fundo...tirava e voltava a colocar o pau na boca dela...era tudo muito bem representado, mas eu não tinha dificuldade em notar que ele estava fingindo. Eu era a única pessoa que fazia o Theo sentir prazer de verdade, e eu achava...que talvez ele precisasse se lembrar disso.

Decidi que seria mais prazeroso e relaxante para mim se eu fizesse o Theo gozar, era mais do que obvio que ele não gozaria da forma que aquela garota estava se esforçando em chupar o pau dele. Eu dei dois passos para trás e ele, como sempre, seguiu os meus movimentos, pousei lentamente os meus produtos para o banho no chão e me virei para ele. Andei em direção a luz e ele me olhou sem entender ainda fingindo os gemidos, eu levei o meu dedo indicador a boca e fiz sinal de silencio para ele e olhei para ela agachada com os olhos fechados ainda chupando. Ele rapidamente copiou o meu movimento e sorriu.

Eu, com cuidado, abri o meu roupão e o fiz desligar pelo meu corpo, ele fechou os olhos por um momento e recostou a cabeça no armário.

— Oh, porra! - Ele suspirou.

Eu passei as minhas mãos lenta e provocativamente pelo corpo sem desviar o olhar do dele. Eu estava me tocando com erotismo, como se estivesse dando a ele o vislumbre do paraíso. As minhas mãos tocavam de maneira preguiçosa pelos meus seios, apertavam os mamilos...desciam para a minha barriga, onde eu fazia pressão com os dedos... Eles desceram ainda mais para a minha virilha e foi lá, onde a tortura do Theo começou.

Os gemidos dele não cessaram, bem como a moça não desistia de chupar o pau dele de maneira frenética. Quando cheguei até a minha virilha e o olhar dele estava vidrado naquela parte específica do meu corpo, eu me virei deixando a minha bunda exposta, separei ainda mais as minhas pernas e até podia sentir as perguntas internas que ele provavelmente está se fazendo.

Lentamente, me inclinei para frente e consequentemente para baixo, até que a minha cabeça estivesse no meio das pernas, e eu pudesse ver o Theo de cabeça para baixo. Eu sabia que pela forma como ele movimentava a cabeça dela, ele já estava bem perto de gozar, mas não imaginei que eu nem sequer o torturaria como uma pequena masturbação, mas prontos... O que é bom sempre dura pouco, enquanto ele dava o seu urro de prazer, eu rapidamente apanhei o meu roupão, apanhei as minhas coisas e da mesma que cheguei, silenciosa, eu fui embora.

Eu não podia ver, mas estava sentindo o olhar dele sobre as minhas costas, antes de fazer a curva, eu me virei e lá estava ele me encarando, com uma última e breve piscadela, eu fui embora.

E aquilo não parou por aí, não, era só o começo. Duas semanas tinham se passado e era sempre a mesma coisa, os murmúrios sobre ele agora eram mais altos, os comentários, os desejos, e claro, os sorrisos satisfatórios por já terem concretizado os seus maiores anseios. Eu gostaria de parecer desinteressada, na verdade, eu estava desinteressada, aquilo não me afetava, porquê afetaria mesmo? Não tinha como me afetar, a gente estava ficando, e eu concordei...concordei com essa ideia, eu fico com os garotos que eu quiser, e ele a mesma coisa.... E eu sabia sim..., mas...porra.

Simplesmente LascivaWhere stories live. Discover now