Capítulo XlV

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Lizzy passou horas no jardim com a filha tomando sol, fazia tempo que não fazia tal coisa, era algo tão simples. Mas que ela não tinha tempo para fazer quando trabalhava para Francis.
A jovem sentia falta do trabalho, se acostumou a sempre ter o que fazer. Ela começou a se lembrar de casa.
Quando morava com a família, não se levantava tão cedo. Tinha alguém para ajudá-la se vestir, pentear. Praticava no piano todas as manhã, pintura na parte da tarde.
Fazia passeios com a mãe e a irmã, tomavam chá sempre juntas com o pai. Lia seus romances favoritos. Às vezes, ela e a irmã cantavam em dueto. Nunca havia dado muito certo, já que nenhuma das duas nascera com o dom da cantoria.
Lizzy, sentiu-se triste. Pois, sua filha não teria as mesmas regalhias que ela dispos. Ela faria de tudo para dar o melhor, mas em sua mente, jamais seria suficiente.
Pela manhã, Elizabeth havia conseguido tomar coragem suficiente para escrever há seus pais. Só torcia para que eles recebessem. E se fizessem, não sabia se que lhe responderiam.
Pensara que pudesse ser tarde de mais. Talvez, eles não queiram mais saber dela.

- Mamãe?

- Sim.

- Gosto daqui.

- Sei que gosta, mas não se acostume tanto.

- Iremos embora?

- Sim, em breve.

- Voltaremos para aquele lugar feio?

- Não.

- Não quero ter que ir.

- Margot, não podemos ficar muito tempo aqui. Estamos imcomodando o senhor Paxton.

- Ele não parece se importar.

- Mas um dia ira.

- Como sabe?

- Evan é um cavalheiro que está acostumado a viver sozinho, ele não quer duas bagunceiras em sua casa por muito tempo.

- É so a gente se comportar.

Lizzy apenas riu da filha, sabia que ela não conseguia se comportar por muito tempo.

- Senhorita? - o mordomo a chamava.

- Pois não?

- O chá será servido na sala de estar.

- Mas não pedi chá.

- O senhor Paxton ordenou que lhe servissem, antes de sair.

- Obrigada.

Evan havia saido cedo, disse que tinha algumas coisas para resolver. Elizabeth não quis ser intrometida, por isso, não pergutou onde ele iria.

Ela e Margot passaram o dia sozinhas, fizeram as refeições juntas. Lizzy deu banho na filha, e a colocou para dormir.
Por ordens de Evan, cada uma tinha seu quarto. Uma mulher ficava com Margot durante a noite, assim, segundo ele, Lizzy poderia dormir tranquilamente.

Ela seguiu para seu quarto e agradeçeu por ver a banheira com água.
Retirou suas roupas e mergulhou na água morna.
Encostou na banheira e fechou os olhos, por um momento pode relaxar.

- Uma bela visão.

Lizzy estremeceu. Ao abrir os olhos, viu Evan parado próximo a ela.

- Não o escutei entrando. - disse.

- Não fiz barulho.

- Gosta de ser silencioso?

- Às vezes. Agora, adorei.

- Pode se virar para que eu possa sair?

- Não. Ficara ai mesmo, eu ja volto.

- Aonde vai?

- Não irei demorar e, não se mexa.

Evan saiu e retornou bem rápido.

- Feche os olhos, novamente.

- Porque?

- Irei desenhá-la.

- Sabe?

- Muito bem.

- Deixe-me ver algum.

- Verá quando ficar pronto, agora feche seus lindos olhos e relaxe.

Lizzy obedeceu. Mas não conseguia ficar muito relaxada, pois, estava nervosa diante do olhar dele.

- Pronto. - ele disse um tempo depois.

- Posso ver?

- Claro que sim.

Elizabeth ficou de queixo caído, ele era ótimo. O desenho estava lindo. Evan havia feito cada detalhe de seu rosto.

- E então, o que achou?

- Perfeito.

- De todos esse é meu favorito.

- Todos?

- Talvez, eu possa ter feito outros desenhos seus.

- Quantos?

- Não contei.

- E onde estão?

- Muito bem guardados.

- Me deixara vê-los?

- Um dia, talvez.

- Se são meus, tenho direito de ver.

- Querida, nem em todos você esta vestida.

- Estou nua?

- Sim.

- Como me fez nua se nunca me viu?

- Tenho uma ótima imaginação.

- Me imaginou sem roupas?

- Sempre faço.

- E como sou em sua imaginação?

- Linda.

Sentindo-se ousada, Lizzy saiu da banheira e ficou de frente para Evan, nua.

- E agora que está me vendo, como sou?

- Perfeita.

- Toque-me. - ela pediu baixinho.

Evan tocou seus seios, os quadris e o traseiro. A beijou com paixão.
Elizabeth foi levada para a cama no colo, ele a colocou com cuidado sem parar de beijá-la. Suas mãos brincavam com o corpo dela, causando arrepios bons. Ele tomou seus mamilos na boca, os mordeu de leve.
Evan beijava o corpo dela inteiro. Tomou sua intimidade com a boca, até Lizzy gritar de prazer.
Ele se afastou, somente para retirar suas próprias roupas. Ela o observava atentamente. Seu corpo era incrível, seu membro estava pronto para enchê-la.
Evan voltou para a cama, beijou a boca jovem com fome. Penetrou seu corpo com calma. Começou a se mover devagar, seus movimentos aceleraram. Lizzy gemia contra sua boca.
O corpo da jovem tremeu com o grande prazer que sentira, Evan não demorou muito também para derramar sua semente contra suas coxas.
Ele se deitou e a puxou para que deitasse sob seu peito. Desse jeito, ela pode ouvir o coração dele batendo forte.
Elizabeth queria dizer que talvez fosse melhor Evan ir para seu próprio quarto, mas não conseguiu. O cansaço foi maior e, acabou adormecendo nos braços dele.

A Costureira e o Libertino - Clube dos Ordinários 4 Where stories live. Discover now