Capítulo V

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- Elizabeth ha uma cliente que você ira atender

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- Elizabeth ha uma cliente que você ira atender. - madame Francis diz encostada na porta da sala de costura.

- Só um minuto.

- Agora. - rugiu. - Quanto antes ela for embora, melhor será.

- Já estou indo.

Lizzy sempre era chamada para atender as clientes, menos populares, as que eram sempre motivos de fofocas ou as camareiras que vinham buscar as roupas de suas patroas. Francis não se misturava, ela não fazia questão nenhuma de atender, por isso mandava Lizzy ou uma das outras meninas que trabalhavam na costura.
Uma vez madame, Francis explicou para Elizabeth porque agia de tal forma, disse que ela era tratada como uma ninguém assim que chegou a Londres.
Ela atendia todos os públicos, num certo dia escutou damas da sociedade maldizendo dela, diziam que ela vendia bonitos vestidos, mas não entrariam em sua loja por terem que se misturar aos menos afortunados. Desde então, Francis mudou seu público e hoje é a loja de vestidos, mas procurada pelas damas. 

- Olá, como vai? - Lizzy perguntou para a ruiva.

- Muito bem!

- Vim ajudá-la.

- Como se chama?

- Sou Elizabeth.

- Muito prazer, sou Josephine.

- Como posso ajudá-la?

- Gostaria de um vestido para noite.

- Gosta de algum modelo especifico?

- Não tenho certeza do que gosto.

- Azul ficaria lindo.

- Podemos provar alguns?

- Claro, siga-me por favor.

Lizzy separou vários vestidos que supôs que combinariam com o tom de pele de Josephine.

- São todos lindos.- disse a moça.

- Sim, são belos.

- Acho que quero provar esse primeiro. - apontou para o verde com brilhante.

Ajudou a dama se trocar, o vestido havia ficado bonito, mas estava grande de mais.

- Definitivamente, não. - Josephine enrugou o nariz.

- Temos outros para provar.

- Imagino que deva ser maravilhoso trabalhar para madame, Francis, provar os vestidos.

- Não uso os vestidos da loja.

- Porque não?

- Não são meus.

- Mas deve ter alguns modemos fabulosos.

Lizzy não respondeu, Josephine mal sabia que os vestidos que Elizabeth usava eram os renegados sa loja.

- Ficou aborrecida com o que falei?

- Não.

- Ficou quieta de repente.

- Não sou muito de conversa.

- Eu adoro conversar. - disse sorrindo. - Uma vez vim a loja e fui atendida por Rosa, ela não conversava e ainda por cima me espetava com alfinetes.

- Sinto muito.

- Não gosto dela.

Lizzy também não gostava de Rosa, mas preferiu não dizer.

- Veja pelo lado bom, eu não lhe espetei com alfinetes. - brincou.

- Estou agredecida por isso. - às duas riram.

Depois de algum tempo, Josephine havia provado todos os vestidos selecionados, comprara dois. 

- Gostei de você Elizabeth. - disse a moça. - Como fui bem atendida lhe darei uma boa comissão.

- Agradeço.

- O que acha de tomarmos um chá?

- Infelizmente terei que recusar.

- Mas, por quê?

- Tenho um... - não conseguiu completar, pois, foi interrompida pela filha.

- Mamãe, a senhora já terminou? 

- O que eu lhe disse sobre vim até aqui na frente? - repreendeu a criança.

- Desculpe-me.

- É sua filha? - Josephine questionou surpresa.

- Sim.

- Que linda! 

- Margot é sim muito linda.

- Bom tenho que ir agora, gostaria de poder ficar mais. Até breve.

- Até. 

Assim que Josephine foi embora, Lizzy deu total atenção a sua filha.

...

- Podemos falar? - madame Francis perguntou a Lizzy.

Não era sempre que ela ia ate onde Lizzy morava com a filha, elas viviam no comodo dos fundos. 

- Mas é claro, deseja algo?

- Vim trazer a comissão que recebeu hoje.

- Obrigada.

- Recebeu um valor bem gordo por uma venda tão pequena.

- Ela foi generosa.

- Muito.

- Fiquei contente, assim conseguirei comprar coisas para minha filha.

Madame Francis revirou os olhos.

- Também vim ver seus novos desenhos. 

- Na verdade, só ha três.

- Apenas três? São poucos.

- Eu sei.

Lizzy havia feito mais dois desenhos, entretanto, os deixou escondidos. Os vestidos que fez, eram lindos modelos que se imaginou usando.
Não queria mostrar, porque se ela não pudesse vesti-los ninguém mais iria. Era egoísta de sua parte pensar assim, mas não conseguia mudar de ideia.

- Minhas clientes estão pedindo por modelos novos e só terei três para apresentar, elas comentaram.

- Prometo tentar fazer mais.

- Tentar não, você me entregara pelo menos mais quatro com o que já tem. 

- Mas...

- Conhece o combinado, são dez modelos novos por mês.

- Eu sei.

- E mesmo sabendo só tem três.

- Sinto muito.

- Pare de brincar de chá com Margot e trabalhe mais.

- Farei isso.

- Ótimo.

Madame Francis não entendia, Lizzy não podia simplesmente ignorar Margot, ela era apenas uma criança e não tinha com quem brincar por isso ela fazia. Talvez por não ter tido filhos, Francis não entendia seu lado.

A Costureira e o Libertino - Clube dos Ordinários 4 Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ