Capítulo X

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Lizzy estava terminando de se arrumar para mais uma manhã de trabalho, quando sua filha entrou no pequeno quarto quase em prantos.

- Mamãe, não consigo encontrar Maya.

- Logo ela irá aparecer, deve estar escondida.

- Não deveria ter deixado ela sozinha ontem.

- Maya é apenas um gato, não se importa em ficar sozinha.

- Ela ficou chateada, por isso, sumiu.

- Querida, vamos tomar o desjejum depois eu procuramos por ela.

- Vamos em busca dela agora.

- Não, primeiro vai comer.

- Está bem.

Mãe e filha tomavam o desjejum em silencio, quando Lizzy ouviu seu nome ser gritado de longe.

- Ela parece brava. - Margot cochichou.

- Elizabeth! - Francis gritava sem parar.

- Fique aqui, já volto. - pediu para a criança.

Lizzy correu até a loja para ver o motivo de madame, Francis estar nervosa.

- O que aconteceu? - perguntou.

- Sabe, quando apareceu aqui desamparada eu lhe dei abrigo e comida. Vem trabalhando aqui para ter um teto, mas infelizmente terei de mandá-la embora. - a velha tremia.

- Mas... o que eu fiz de errado? - questionou surpresa.

- A sala de costura está destruída!

- Como? Não entendo, ontem estava tudo perfeito.

Lizzy fora para a sala e travou na porta, havia muitos tecidos rasgados, eram os mais caros da loja. Alguns laços de cetim espalhados pelo chão, tudo estava uma desordem.

- Aquilo ali é seu? - Francis indagou brava apontando para o canto.

- Sim. - respondeu suspirando, olhando a pequena bola de pelo dormindo no canto em cima do tecido de seda preferido da madame.

- Tem até o fim do dia para sair.

- Não tenho para onde ir. - murmurou chorando.

- Vá embora para o campo, lá pode conseguir algo para fazer.

- Perdoe pelo ocorrido, peço outra chance.

- Elizabeth já era para tê-la mandado embora, a viscondessa ordenou que eu a demitisse após fazer o vestido. Eu iria mantê-la aqui escondida, mas isso é demais.

- Sinto muito, madame, Francis.

- Eu mais.

Ao olhar a sala novamente, concordara com a filha, que a gata ficara mesmo chateada com elas.
Lizzy terminara de arrumar suas poucas coisas couberam em duas malas, as de Margot em três. Ela se quer conseguia chorar, se encontrava em choque ainda. Mal podia acreditar que não teria mais para onde ir com sua filha, o que seriam delas agora.

- Mamãe, temos mesmo que ir? - perguntou chorando.

- Infelizmente, sim.

- Onde viveremos?

- Por enquanto, ficaremos em uma hospedaria posso pagar com o que tenho. Depois, daremos um jeito.

- Sei que tudo dara certo.

- Espero que sim.

Lizzy torcia para que a filha estivesse certa.

...

- Não sei se gosto de ficar aqui. - Margot disse observando o quarto da hospedaria.

Elizabeth também não havida gostado, mas não reclamou, era o quarto mais barato, o que ela conseguiria pagar por uma semana apenas.

- Ficaremos aqui por pouco tempo.

- Para onde iremos depois?

- Ainda não sei.

Margot estava abraçada ao filhote olhando a janela. Deram sorte que o dono da hospederia deu permissão para que ficassem com o gato.

Lizzy retirou as sapatilhas e se deitou na cama, sentia-se totalmente cansada. Sua filha deitou também e se agarrou há mãe.
Ela acariciava os cabelos de Margot cantando baixinho, tinha que transmitir toda confiança possível para a filha, mesmo que por dentro estivesse morta de preocupação.

A Costureira e o Libertino - Clube dos Ordinários 4 Where stories live. Discover now