Evan entrou na loja contente. Estava ansioso para obter a resposta de Lizzy. Ele havia lhe dado um dia para pensar e tinha ido cobrar sua resposta.
Madame, Francis é a primeira a vê-lo. Suas funcionarias o ignoram.
Ele achara estranho a falta de clientes pelo horário, a loja vivia sempre cheia.- Como vai querida? - pergunta sorrindo.
- O que quer? - Francis resmunga.
- Sabe o que quero.
- Se veio ver Elizabeth perdeu seu tempo, pois, ela não esta.
- Que horas ela voltará?
- Ela não trabalha mais aqui.
- Como? - sentiu-se confuso.
- Por culpa daquele animal que ela cria, tive um grande prejuízo.
- Explique-me melhor.- exige.
- Não lhe devo explicações! Agora, saia da minha loja.
- Para onde Lizzy foi?
- Não sei.
- Você a deixou ir embora com uma criança pequena e se quer importa em saber onde elas estão.
- Não é problema meu.
Evan estava abismado com a frieza da velha.
- Não tem coração?
- Eu tenho, foi graças a ele que ajudei Elizabeth quando ela apareceu na minha porta. Foi graças há mim que ela teve um teto sob sua cabeça, onde conseguiu cuidar da filha.
- E, porque decidiu mandá-la embora?
- Cheguei na loja ontem e vi tudo destruído. Por culpa daquele filhote, minhas peças mais caras foram arruinadas.
- Há mandou embora só por isso?
- Meus melhores tecidos foram destruídos.
- Diga-me o preço.
- Ora essa, vai pagar por Elizabeth?
- Sim, eu irei.
- Porquê?
- Eu quero. Vamos lá, diga-me o valor de seu prejuízo.
- Tinha acabado de somar, antes de você chegar. - Francis entregou um papel para Evan.
- Muito bem, mais tarde alguem lhe trará a quantia. - ele responde.
- Como saberei que é verdade?
- Sou um homem de palavra.
- Estarei esperando.
- Claro que estará.
Evan saiu da loja raivoso. Sentindo-se bravo pelas atitudes de Francis, e por Elizabeth não tê-lo procurado.
Ele a ajudaria sem pensar, mas ao invés de procurá-lo ela sumiu com a filha.
Evan conhecia muitas pessoas, uma delas teria de ter saber onde elas se enfiaram. E ele não desistiria de encontrá-las....
O dia havia acabado e a noite ganhou vida. Evan estava no limite, sua preocupação era gigante.
- Senhor? - o mordomo lhe chamava.
- Sim.
- Tem um menino na porta dos fundos, disse ter informação que deseja.
- Leve-me até ele.
Evan caminhara apressado. Viu um menino magro com olheiras fundas.
- Boa noite, senhor.
- Tem minha informação?
- Sim, senhor.
- E então?
- Elas estão na hospedaria velha que fica mais afastada da cidade.
- Tem certeza?
- Sim, senhor. A moça é igual a do desenho.
Evan sempre fora bom com desenhos. Ele gostava de fazer retratos, era seu segredo. Não havia contado a ninguém, nem seus amigos sabiam.
Desde o dia que viu Elizabeth pela primeira vez, ele começou a fazer desenhos dela. Agora para encontrá-la entregou alguns para seus olhos pela cidade.
Claro que nem todos retratos foram entregues, pois, alguns Lizzy estava nua. Evan não a tinha visto sem roupas antes, mas isso não impedia sua imaginação.- Faça um prato para o menino comer. - pediu ao mordomo. - Depois arrume coisas para ele levar, e um valor também.
- Sim, senhor.
- Muito obrigado. - agradeceu o menino.
- Peça para que preparem a carruagem, sairei em dez minutos no máximo. - ordenou ao mordomo.
Quanto antes saisse mas rápido chegaria até elas. Ele ainda se sentia apreensivo, pois, a informação poderia estar errada.
Decidiu-se que Lizzy ficaria em sua residência com Margot, pelo menos, até ele encontrar outro lugar adequado para elas.
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A Costureira e o Libertino - Clube dos Ordinários 4
RomanceEvan Paxton era sem dúvidas o cavalheiro mais libertino de todos os tempos, ele não se importava com o título, até gostava. Após sair das garras de sua família, Evan vivia sozinho em sua propriedade. Gostava de sua solidão, do silêncio. Buscava pela...