Capítulo Xl

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Evan entrou na loja contente

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Evan entrou na loja contente. Estava ansioso para obter a resposta de Lizzy. Ele havia lhe dado um dia para pensar e tinha ido cobrar sua resposta.
Madame, Francis é a primeira a vê-lo. Suas funcionarias o ignoram.
Ele achara estranho a falta de clientes pelo horário, a loja vivia sempre cheia.

- Como vai querida? - pergunta sorrindo.

- O que quer? - Francis resmunga.

- Sabe o que quero.

- Se veio ver Elizabeth perdeu seu tempo, pois, ela não esta.

- Que horas ela voltará?

- Ela não trabalha mais aqui.

- Como? - sentiu-se confuso.

- Por culpa daquele animal que ela cria, tive um grande prejuízo.

- Explique-me melhor.- exige.

- Não lhe devo explicações! Agora, saia da minha loja.

- Para onde Lizzy foi?

- Não sei.

- Você a deixou ir embora com uma criança pequena e se quer importa em saber onde elas estão.

- Não é problema meu.

Evan estava abismado com a frieza da velha.

- Não tem coração?

- Eu tenho, foi graças a ele que ajudei Elizabeth quando ela apareceu na minha porta. Foi graças há mim que ela teve um teto sob sua cabeça, onde conseguiu cuidar da filha.

- E, porque decidiu mandá-la embora?

- Cheguei na loja ontem e vi tudo destruído. Por culpa daquele filhote, minhas peças mais caras foram arruinadas.

- Há mandou embora só por isso?

- Meus melhores tecidos foram destruídos.

- Diga-me o preço.

- Ora essa, vai pagar por Elizabeth?

- Sim, eu irei.

- Porquê?

- Eu quero. Vamos lá, diga-me o valor de seu prejuízo.

- Tinha acabado de somar, antes de você chegar. - Francis entregou um papel para Evan.

- Muito bem, mais tarde alguem lhe trará a quantia. - ele responde.

- Como saberei que é verdade?

- Sou um homem de palavra.

- Estarei esperando.

- Claro que estará.

Evan saiu da loja raivoso. Sentindo-se bravo pelas atitudes de Francis, e por Elizabeth não tê-lo procurado.
Ele a ajudaria sem pensar, mas ao invés de procurá-lo ela sumiu com a filha.
Evan conhecia muitas pessoas, uma delas teria de ter saber onde elas se enfiaram. E ele não desistiria de encontrá-las.

...

O dia havia acabado e a noite ganhou vida. Evan estava no limite, sua preocupação era gigante.

- Senhor? - o mordomo lhe chamava.

- Sim.

- Tem um menino na porta dos fundos, disse ter informação que deseja.

- Leve-me até ele.

Evan caminhara apressado. Viu um menino magro com olheiras fundas.

- Boa noite, senhor.

- Tem minha informação?

- Sim, senhor.

- E então?

- Elas estão na hospedaria velha que fica mais afastada da cidade.

- Tem certeza?

- Sim, senhor. A moça é igual a do desenho.

Evan sempre fora bom com desenhos. Ele gostava de fazer retratos, era seu segredo. Não havia contado a ninguém, nem seus amigos sabiam.
Desde o dia que viu Elizabeth pela primeira vez, ele começou a fazer desenhos dela. Agora para encontrá-la entregou alguns para seus olhos pela cidade.
Claro que nem todos retratos foram entregues, pois, alguns Lizzy estava nua. Evan não a tinha visto sem roupas antes, mas isso não impedia sua imaginação.

- Faça um prato para o menino comer. - pediu ao mordomo. - Depois arrume coisas para ele levar, e um valor também.

- Sim, senhor.

- Muito obrigado. - agradeceu o menino.

- Peça para que preparem a carruagem, sairei em dez minutos no máximo. - ordenou ao mordomo.

Quanto antes saisse mas rápido chegaria até elas. Ele ainda se sentia apreensivo, pois, a informação poderia estar errada.
Decidiu-se que Lizzy ficaria em sua residência com Margot, pelo menos, até ele encontrar outro lugar adequado para elas.

A Costureira e o Libertino - Clube dos Ordinários 4 Where stories live. Discover now