Evan Paxton era sem dúvidas o cavalheiro mais libertino de todos os tempos, ele não se importava com o título, até gostava.
Após sair das garras de sua família, Evan vivia sozinho em sua propriedade. Gostava de sua solidão, do silêncio.
Buscava pela...
As duas estavam deitadas na cama velha, Margot estava praticamente colada em sua mãe. Os barulhos de briga do lado de fora foram se intensificando. Lizzy também se sentia aterrorizada, mas preferia não dizer.
- Quero ir embora daqui. - a menina disse com a voz embargada.
- Logo mais sairemos daqui.
De repente batidas comecaram em sua porta. Margot pulou de susto e a agarrou, puxou o filhote para ficar mais perto. Às batidas aumentaram, mas nenhuma das duas se mexeu.
- Elizabeth. - mais batidas. - Sou eu, o Evan, abra a porta.
Lizzy se levantou, foi até a porta e a abriu.
- Como me encontrou?
- Ainda bem que te achei. - foi surpreendida pelo abraço dele. - Como está, querida?
- Como descobriu que estavamos aqui?
- Tenho olhos e ouvidos pela cidade.
- Entre, não gosto de permanecer com essa porta destrancada.
Os dois entraram. Evan foi até a cama e, Margot o abraçou.
- Soube o que aconteceu. - ele informa. - Não acredito que aquela velha fez isso com vocês.
- Não importa mais.
- É claro que importa.
- Esqueça, não vai adiantar ficar remoendo a história.
- Isso é verdade.
- Nós moramos aqui agora. - Margot diz baixinho. - Vai vir nos visitar?
- Não.
- Porque não? - ela questiona baixinho, triste com a resposta dele.
- Por que, querida vocês estão indo comigo.
- Como assim? - indago.
- Vocês duas ficaram na minha propriedade.
- Não podemos, todos comentaram .
- Não me importo com as fofocas.
- Deveria.
- Ouça, se eu me importasse com os mexericos não andaria com meus próprios amigos. Um se apaixou pela ex esposa do pai, o outro por uma empregada, e tem o Tristan que não tem uma boa reputação.
- Céus. - ela suspirou.
Lizzy não queria aceitar. Queria dizer não, porém, morar em uma hospedaria velha não era o lugar certo para cuidar da filha.
