My Best Mistake

Sem saída

Eu e a Jasmim passeamos pelo shopping e entramos em diversas lojas até achar vestidos que gostássemos. Nosso gosto era praticamente igual quando se tratava de roupas e tal, de modo que os vestidos tinham um estilo aproximado. Ambos eram escuros, o dela era preto, decorado com pedras brilhantes na parte de cima e acinturado. Já o meu, era de um azul quase negro, e na cintura, um cinto de pedras brilhantes estava bordado. Eram simplesmente magníficos.

No dia antes da festa, decido ir até o parque, para fazer caminhada e tentar me acalmar um pouco.

Estou usando uma legging cinza clara e uma regata preta, bem solta, que deixa o top aparecendo um pouco, me fazendo ficar bonita e confortável ao mesmo tempo. Coloco os fones de ouvido e ligo a música no volume máximo.

Começo a correr, mas não muito rápido. A brisa faz meus cabelos presos se agitarem atrás de mim. Desligo meus pensamentos de tudo a minha volta e olho para frente, me concentrando em respirar do jeito certo. Algumas pessoas passam por mim, correndo para o lado oposto, mas não presto muita atenção. Até que um par de olhos verdes faz meu coração bater dez vezes mais rápido.

Corro mais devagar, o tempo parece parar quando vejo o Paulo. Penso que ele está sozinho, mas então uma garota de cabelos escuros e longos, termina de amarrar o tênis e os dois correm , juntos. Ambos riem de algo que ele disse e continuam conversando. Ele não me viu, de modo que me afasto rapidamente da  pequena pista asfaltada em que corria e vou para a grama. Ando uns quinze metros até chegar na beirada do lago do parque. Minhas mãos estão apoiadas nos joelhos enquanto recupero o fôlego. Cabeça baixa.

Um ciúme enorme preenche meu coração. Os dois pareciam tão felizes juntos e... E quem é aquela garota? Apesar de eu não conhecê-la, sinto um ódio enorme da maneira como ela sorria para o Paulo. Sei que ele não é meu namorado e, no momento, nem meu amigo, mas só a possibilidade de ele gostar de outra garota, me faz desmoronar por dentro.

Eu fiquei realmente triste quando descobri o que o Nathan fez, mas imaginar o Paulo com alguém que não sou eu, me machuca muito mais. Talvez ele também tenha se sentido assim na chácara... Como se de alguma forma eu fosse dele e ele fosse meu.

Meu. Essa palavra ecoa em minha mente enquanto observo o reflexo do sol na água do lago.

A imagem do Paulo com essa garota, e o Nathan com a garota loira no sofá, são como duas armas, disparando contra mim o tempo todo. Mas não há para onde correr, não há como desviar das balas. 

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Antes que vocês fiquem tristes com o tamanho desse capítulo, deixem eu me explicar, ok? O próximo capítulo é o da festa, e vai ficar muito grande mesmo. Já está escrito, mas preciso de mais tempo pra editá-lo porque tem POV de outros personagens, muitos diálogos, enfim, é bem diferente dos outros que já escrevi, mas vocês vão gostar bastante. Bem, desculpem a demora pra postar, mas agora que estou tendo aula, as coisas estão mais corridas. Espero que estejam gostando da fic, amores! Comentem aqui o que estão achando, com quem querem que a Gabi fique... E votem  nos capítulos por favor. Se alguém quiser conversar comigo, dar uma opinião construtiva ou algo assim, meu twitter é @flyrework, só chamar lá, adoro falar com vocês haha.

Beijos, Lais.