Capítulo 23

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Estou no quarto, como sempre, no entanto, agora eu tenho uma companheira minúscula bagunçado minha cama, Tifanny está cada vez mais esperta, me pergunto como crianças conseguem crescer tão rápido já são quase 4 meses e pelo que vejo brevemente ela...

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Estou no quarto, como sempre, no entanto, agora eu tenho uma companheira minúscula bagunçado minha cama, Tifanny está cada vez mais esperta, me pergunto como crianças conseguem crescer tão rápido já são quase 4 meses e pelo que vejo brevemente ela estará se arrastando pela cama, mas é claro que eu vou ter que comprar um protetor para os joelhos e mãos.

— Fanny, meu anjo, papai já avisou para não rasgar o bloco de anotações. — Pego o pequeno caderno com folhas e escondo. — Não faz esse bico, não faz... — Tifanny faz cara de choro com seu famoso biquinho birrento. — Você anda muito mimada! — Ela deixa uma pequena lágrima escapar, eu pego-a sobre o colo e brinco fazendo um som estranho.

— E ainda fala que não é um pai babão. — Louisa entra no quarto com uma sacola ao lado. — Titia trouxe presentes. — Ela sacode a bolsa e Fanny sorri batendo palminhas ainda um pouco atrapalhada.

— Não sou babão, vocês que mimam ela. Acredita que ela chorou apenas por conta do caderno de anotações? — Tifanny puxa meu cabelo. — Au! — Vejo um sorriso escapar de Louisa.

— Não somos apenas nós. — Ela abre a sacola. — Que tal um piano de brinquedo? — Olho credulamente para o objeto.

— Você sabe que vou acabar ficando a noite toda, acordado com ela tocando esse treco o tempo todo. — Aponto para o brinquedo.

— Para de drama, agora deixa eu pegar um pouco minha bebê. — Encaro-a com cara de deboche. — Só falei a verdade! — Dou de ombros e desço para beber um copo de água.

Desde então tem sido assim, Louisa sempre que pode vem visitar Tifanny. Na maioria das vezes minha mãe fica com a pequena até porque eu estudo, mas estou um pouco preocupado finalmente irei concluir o ensino médio, porém é aí que está o problema, terei de me inscrever em alguma faculdade urgentemente antes que não haja mais vagas. É muita pressão, mas preciso definir como será as coisas daqui para frente também não posso largar a Fanny mesmo que esteja nas mãos de minha mãe, ela até mudou seu horário de trabalho para ficar com a pequena durante a manhã, enquanto eu vou para escola. Não é que eu não confie em minha mãe, ao contrário, confio, e muito, entretanto não posso deixa-la com todas as responsabilidades, preciso ser maduro e assumir a responsabilidade que é minha e agora é momento de aprender e saber como educar uma criança a qualquer momento Tifanny irá crescer e se tornar uma jovem e tudo que eu mais desejo é não vê-lá se tornar uma jovem rebelde.

[...]

Escola, um lugar péssimo na maioria das vezes, mas que também aprendemos grandes lições como não confiar em todo mundo, tenho poucos amigos e os que tenho tento pelo menos valoriza-los na maior parte do tempo, pois os considero como família.
Estamos todos no quintal do enorme colégio de Boston, uma das escolas mais famosas por seu maravilhoso ensino e nem é tanto assim, além de estarmos sentados na arquibancada da quadra estamos presenciando uma conversa desagradável de dois ex-amigos.

Eu Cristão?Onde histórias criam vida. Descubra agora