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— MEU DEUS! — Pietro fala após o susto. — O que essa menina faz aqui? — Ele mantém sua mão no peito.
— Também quero saber. — Cruzo os braços. — O que faz aqui? E uma hora dessas? — Questiono Louisa que tenta segurar a risada.
— Tinham que ver a cara de vocês. — Ela aponta para cada um de nós.
— Não começa, Louisa, fala logo o que faz aqui? — Pergunto novamente.
— Digamos que... fiquei curiosa quanto as caixas e meio que achei algumas fotos. — Ela levanta um álbum vermelho, era o álbum que minha mãe escondeu, após... Bom nada.
— Me dá isso. — Puxo bruscamente o álbum de suas mãos. — Não mexa onde não pode. — Retruco irritado.
— Ué! Mas é só um álbum. — Fala com desdém.
— Louisa, eu não quero ser chato, mas o Ethan tem seus segredos e que prefere não contar para ninguém. Dê o tempo a ele. — Pietro cruza os braços. — Quem sabe um dia ele queira te contar. — Louisa me olha por alguns segundos e suspira.
— Tudo bem. Já vou indo. — Ela tenta passar por nós.
— Espera. — Puxo seu braço. — Como entrou aqui? — Ela inspeciona a unha e logo responde.
— A tia Kate, disse que tem uma chave escondida atrás do vaso de flores na frente da casa. — Estrala os dedos.
— Então foi você que abriu a porta? — Os meninos olham para Louisa indignados.
— Sim, fui eu, por quê? — Cruza os braços.
— Pensamos que a porta teria abrido sozinha. — James coça a cabeça.
— Sério? — Louisa ri de nossas caras. — Desculpa, mas vocês são um bando de medrosos. — Ela volta a rir.
— Não somos medrosos, você que é. Até porquê não gritamos sozinhos. — Aaron esbraveja.
— Não me diga. — Louisa olha para Aaron de cima a baixo com desdém, isso vai acabar dando mal, melhor eu acabar com isso.
— Está bem, entendemos tudo já, Louisa, passou pela porta esquecendo de deixá-la trancada, por isso que ela se abriu. Acho melhor você ir para casa. — Louisa digita algo em seu smartphone.
— Vou ligar para o papai. — Ela aponta para o objeto em sua mão.
— A gente se fala amanhã, tchau Brô. — Brian se despede.
— Vou indo também. — James acompanha Brian.
— É melhor eu ir antes que perca o resto de paciência que tenho. — Aaron revira os olhos para Louisa—Vamos, Pietro. — Ele chama o retardo que parece viajar no tempo.
— Tenho pena de você, Aaron, tão novo..., mas tão estressado. — Ela fala sem importância.
— Não me importo, Pietro? Está viajando? Anda cara. — Ele dá, um murro no braço de Pietro que cerra os olhos.
