Capítulo 14

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— Não! Eu pedi margaridas, margaridas! NÃO GIRASSÓIS! — grito ao telefone e posso escutar uma risadinah vinda de Nathan, ele pega o celular de minha mão e da apenas um grito para que o incompetente do outro lado da linha entenda.

— Pronto, meu amor. — murmura me deixando mais calma, me arrasto até seu colo e encosto minha cabeça em seu ombro, tocando seu peito distraidamente. — Você está menstruada?

— Hum? — Pergunto confusa.

— Está mais chata que o normal.

O xingo me levantando e corro para o banheiro para o banheiro escutando sua risada. Praguejo tirando minha roupa e entrando no chuveiro. Posso ver Nathan adentrar o banheiro e nqo me dou ao trabalho de o olhar, com certeza ficaria com vontade de enviar o espelho pela sua garganta. Solto um gritinho quando ele me abraça por trás.

— Sai. — resmungo tentando tirar seus braços de mim e ele riu me apertando mais. Posso ver seu rosto pelo reflexo do espelho no box e fecho os olhos sentindo a agua quente me molhar. — Sai, eu não quero tomar banho com você.

— Eu perguntei? — Abro os olhos e o empurro para trás abrindo a porta do box.

— Sai! — grito o fazendo rir e me abraçar novamente, beijando meus lábios.

— É só um banho, deixa de frescura.

— Frescura é seu rabo! — Quase grito quando ele me da um tapa ardido na lateral do quadril, o local fica vermelho instantaneamente e eu estreito os olhos pra ele passando a mão no local.

— Eu disse que ia te bater por causa dessa boca suja. — resmungo novamente e cruzo os braços, ele riu e segurou meu queixo, virando meu rosto pra ele e me beijando, mesmo que eu não retribua.

— Me bate e ainda sim quer me beijar, não vai me beijar não. — resmungo e ele riu continuando a enfiar sua língua em minha boca. Deus o que fiz? Sério? O que eu fiz?

Gemi baixinho deixando que ele me beijasse corretamente e quase pulo quando seus dedos tocam minha vagina.

— Quando você Geme manhosa assim. — susssurra segurando meu queixo fortemente e eu o encaro. — Sabe o que me dá vontade de fazer?

— Não... — Sussurro repetindo o ato, sentindo dois de seus dedos afundarem em minha boceta de vez. Fecho meus olhso fortemente sem conter o prazer que sinto.

— Vontade de fazer você gritar de prazer, vontade de me enfiar tão fundo em você até que você não consiga sequer falar.

Solto um gemido manhoso contra sua boca e sou encostada na parede do box. Sorri o encarando e Nathan riu se ajoelhando a minha frente, passo meu pé pela parte interna de sua coxa e mordo levemente a ponta de meu dedo o encarando enquando sorrio.

— Então porque você não faz? — Pergunto manhosa, sorrindo apenas para o irritar. — Não consegue.

— Você gosta de me provocar, não é? — pergunta puxando minhas pernas de uma vez, fazendo com que elas fiquem em seus ombros. Sua boca quente tão perto da minha intimidade. Ofego parando de sorri só o fazendo sorrir ainda mais.

Se tem uma coisa que eu sei é: Provocar Wilkerson é o fim, esse homem vai me fazer ficar sem andar. Ou pior, me deixar tão necessitada dele que eu nem sequer vou conseguir falar.

— Você vai sair do banheiro, se enxugar e ficar sentadiha na cama. — murmura pegando meu queixo de modo forte. Assinto engolindo seco e ele soriu chegando perto. — Boa menina.

***

Nathan abre a porta do quarto novamente e eu o encaro. O encaro não, encaro o objeto em suas mãos.

— O que você acha que vai fazer com isso?! — pergunto assustada e me levanto fuçando de pé na cama. Nathan sorriu de lado e passou levemente as tiras do chicote em minhas pernas. Dou um pulo pra trás e nego com a cabeça.

— Não é legal estar sempre desafiando alguém que gosta de estar no controle. — murmura negando com a cabeça e passamos o chicote entre os dedos. Seus olhos estão completamente escuros.

— Você é algum tipo de masoquista? Por que eu não sou. — Nathan riu e puxou minhas pernas fazendo-me dar um gritinho. Caio deitada na cama e me apoio nos cotovelos pronta para falar mais algo. Gemi quando uma chicotada acertou meu quadril causando dor extrema. — Isso dói!

— Então por que gemeu? — pergunta erguendo uma sobrancelha, fecho a boca o mesmo instante. — Vamos testar. Fique deitada. — ordena. Sua voz está extremamente carregada.

Esse tipo de coisa nunca me interessou, mas qualquer fantasia sexual que seja com esse homem é algo a se experimentar. Obedeço o fazendo sorrir.

— Acho que esse é o único jeito de te controlar. — Murmura batendo o chicote contra minha perna me fazendo choramingar e apertar o tecido da cama. Não sei o que dói mais, o local onde ele bate ou minha intimidade extremamente necessitada de seu toque.

— Eu não sou sua bone...

Outra chicotada me fazendo ficar quieta. Abro os olhos o encarando e ele sorriu.

— Você aprende rápido, atrevida. — Seus dedos passam levemente por meu quadril e ele ergue minha camisola a tirando. Ofego vendo seu sorriso malditamente perfeito encarar meu corpo nu.

Esse é o momento mais excitante da minha vida. Completamente nua sendo observada por Nathan Wilkerson, a sua disposição, totalmente submissa a ele.

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