" - Então eles simplesmente a tiraram de mim. - Ri de modo sarcastico. - Não é justo, não é.
O homem me encara dando mais um gole em sua bebida, a que ponto cheguei. Completamente bêbada contando minha vida para um desconhecido.
- E se a gente casas...
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— Bom dia. — Falo assim que adentro o carro.
— Bom dia, querida. — Murmura me entregando um café.
— Ah, eu não bebo c...
— Eu sei. — Diz encarando o celular. — É chocolate quente.
— Obrigada. — Levo a bebida doce aos lábios tomando um gole.
— Amanhã é uma data boa para você? — Pergunta finalmente olhando para mim. — Aliás, você está linda.
Pigarreio disfarçando o leve rubor em minhas bochechas.
— Para?
— Faremos uma aparição pública. — Respiro fundo e assinto. Eu havia pesquisado sobre ele e sua família na noite anterior, Wilkerson's. A família é dona de metade dos estabelecimentos do país, além de diversas empresas espalhadas pelo mundo. Pelo que soube, há também alguns boatos sobre coisas ilegais mas nada comprovado.
— Ah, certo. — Murmuro respirando fundo, o sinto tocar minha coxa e encaro seu rosto. Nathan continua a mexer no celular e atende uma ligação.
— O que você quer? — Pergunta rígido. — Eu já disse que os contratos são pra semana que vem! — Grita me fazendo ficar assustada. Nathan me olha sussurrando um pedido de desculpas. — Se quiser manter seu emprego, quero eles em cima da minha mesa assim que eu chegar. — O vejo desligar o celular e brinco com os dedos em meu colo. — Precisamos comprar algumas coisas pra você, seu guarda-roupa não é lá grande.
— Você mexeu nas minhas coisas? — Pergunto idiganada. — Quem te deu permissão?
O homem da de ombros e o carro para, saio do automóvel vendo o local grande e extremamente bonito. Observo Nathan conversar ao telefone e me estender um cartão preto ilimitado. Rodo o cartão entre os dedos e sorrio de lado. Se está no inferno, abrace o capeta.
— Por onde eu começo... — Murmuro pra mim mesma. — Gucci, Channel ou Louis Vuitton..
— Eu voto Victoria's Secret. — Fala retirando a atenção do telefone.
— Pena que quem escolhe sou eu. — Sorri para ele o fazendo rir.
— Seu jeito me encanta.
Reviro os olhos e começo a andar, talvez seja melhor começar pela Cartier.
***
— Levem pro carro. — Nathan fala para quatro dos seguranças que estão cheios de sacolas.
— Uh... — Murmuro encarando a loja. — Eu ainda não tinha visto esse.
Nathan me analisa de cima a baixo, ele está sentado em umas das poltronas da Prada, me vendo experimentar algumas coisas. O vejo dar um sorriso de lado e passar a mão no rosto.
