Um alfa poderoso, e frio à frente de um império, incapaz de lidar com o seus sentimentos, apenas a pequena Mikaela, sua afilhada de oito meses, quebrava toda a pose de fodão de Jeon Jungkook.
Um acidente de carro acabou deixando a criança órfã, Jun...
Desculpa se tiver muitos erros de português! Eu estou doente. Então, eu praticamente me obriguei a escreve 😅.
Boa leitura! ❤
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Já se passava das nove e meia da noite, quando Jungkook ouviu a porta do quarto sendo aberta bem devagar. Imaginou que Jimin pudesse estar com fome, já que comeu muito pouco no almoço. E Jeon já tinha jantado. Como tinha muitas coisas para fazer, ele acabou pedindo comida de um restaurante próximo. Claro, ele deixou uma porção generosa para o loiro sobre o fogão, bem à vista, decidindo que Jimin já era grandinho o suficiente para se servi sozinho.
Enquanto ouvia os passos pela escada, decidiu não se mexer. Estava sentado no sofá, lendo um livro de Umberto Eco, e assim permaneceu. O apartamento estava escuro, com exceção da luminária de pé ao seu lado, que lhe proporcionava iluminação apenas o suficiente para que pudesse enxergara as página do livro. Isso o favoreceu, porque pode erguer os olhos discretamente e dar uma olhada em Jimin.
Os lindos e longos cabelos estavam secos, caindo pesados e lisos sobre seus ombros. Ele tinha dado um nó na blusa enorme, e esta passou a cair um pouco melhor em seu corpo pequeno, chegando a marcar a cintura. Por um momento estúpido, Jungkook chegou a se iludir fantasiando que Jimin poderia ter tentado ficar mais bonito para...si.
O que era ridículo, a julgar pela forma assustada com que recebeu a proposta!
Mas não era para menos, era? Um louco obcecado teria sido mais sutil. Só que não era o caso de Jungkook.
Quando terminou de descer os degraus com cuidado, porque parecia ainda estar sentindo dor, pisou os pés descalços no chão, então o lúpus parou de observa-lo, mas ambos sentiam a tensão que se formava ao redor.
Jungkook pensou que o alfa iria direto para a cozinha ou que iria perguntar se poderia comer alguma coisa, mas sentiu que Jimin se aproximava.
—Podemos conversar? - Foi o que perguntou assim que se colocou de pé, diante do lúpus, embora ainda mantivesse uma distância segura, como se o moreno fosse algo perigoso.
—Claro. - Contendo a ansiedade que crescia dentro de seu peito, fechou o livro calmamente, deixando-o de lado, sobre a mesinha de café. Não se levantou, mas apontou para o espaço vazio no enorme sofá, esperando que Jimin se sentasse.
E ele se sentou, mas novamente mantendo-se o máximo afastado.
Tudo bem, se era assim que queria; assim que iria ser. Jeon aguardou pacientemente, observando cada um de seus movimentos. Daquela vez, não tirou os olhos do loiro, capturando qualquer reação, tentando ler nas entrelinhas o que estava por vir. Não se preocupou mais em intimidá-lo, porque o estrago maior já tinha sido feito antes.
