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Kylie Jenner Parte 0'2

Confesso que nunca fui boas em relacionamentos, tive dois que foram uma dor de cabeça. Namorei um garoto do colegial e uma garota. Ambos eram irmãos, mas eu não sabia disso até a ceia de Natal. Tinha 17 anos na época, eu namorei com o garoto, Kai, quando tinha 16 anos, eu não conheci sua família porque foi algo passageiro, ele estava fazendo intercambio na Coreia do Sul e por acidente, em uma noite eu estava fugindo da guarda real e esbarrei nele, que me ajudou no desespero. Nosso relacionamento durou alguns meses até que eu tive que ir para o internato da Suécia, ironia do destino? Não. Ele nunca me apresentou a sua família, e eu nunca o apresentei a dama da corte ou Ethan - embora tenho dúvidas que tenha descobrido sobre ele -. Eu terminei com ele, pois segundo ele, nunca iria funcionar.  Foi simples, sem cerimónia. Afinal, foi algo passageiro, certo? Não houve choro e nem mesmo remorso quando dizemos adeus uma para o outro, provalvemente eu nunca mais o veria e nem saberia aonde ele estava, enquanto ele poderia pesquisar por mim na internet a qualquer segundo.

Alguns meses se passaram e então fui para o internato, conheci a garota, Áustria. Éramos colegas de quarto, no começo devo dizer que foi uma droga, nenhuma se entendia ou concordava com algo. Mas resumindo, nós duas começamos a nós entender em uma tarde de nevasca quando ela caiu e eu a ajudei com os ferimentos. Nós duas estávamos frágeis naquele dia, havíamos brigado antes disso, então nós falamos sobre nossa vida pessoal.

Nós começamos a namorar em Outubro, e no natal eu fui passar com sua família. Embora a dama da corte tenha dito que não deveria, pois era uma má ideia eu ir sem saber quem eram as pessoas, ela só concordou quando eu propus que Ethan fosse junto. A família de Áustria era bem rica, pra ser sincera, então a minha segurança poderia ficar tranquila. Seu pai, era dono de um clube de golfe e sua mãe neurocirurgião. Eles sabiam sobre mim, um deslize da Áustria quando estávamos falando no quarto e sua mãe escutou nossa conversa.

Minha ida foi a mais secreta possível, a dama da Corte fez o máximo que conseguia para parecer que eu estava passando o feriado no palácio e não do outro lado do país. Preciso dizer que quando eu os conheci eles foram bem espontâneos e educados? Fizeram até reverência, o que achei desnecessário pois estavamos em um local privado e não era necessário me tratarem como se eu estivesse na corte. Quando entrei na sala, lá estava ele, sentando de braços dados enquanto tinha uma garota ao lado dele. Foi bem constragedor aquele jantar. Eu estava namorando a irmã do meu ex enquanto ele estava namorando outra garota, que até então era filha de empresário. Kai parecia feliz, e eu fiquei feliz por ele. Não iria gostar de ter visto meu quase primeiro amor infeliz, embora tenho certeza que ele tenha sofrido com o termino.

Meu relacionamento com Áustria durou dois anos, eu viaja às vezes escondido para sua cidade e as vezes ela vinha para o meu reino, obviamente a dama fez o máximo para que nenhum paparazzis ou site de fofocas vissem nós duas. Ela fez de tudo para manter as nossas imagens fora dos holofotes dos curiosos. Mas nem tudo são flores, eu era uma rainha e ela era uma futura advogada, não iria funcionar. Além de estamos a distâncias, nosso ciclo de amigos não eram os mesmos, ela tinha prioridades como eu tinha os meus devers como rainha, não podia me dar ao luxo de escapar todo final de semana para ir vê-la. Então terminamos, foi difícil para ambas, eu realmente amava ela, e eu sabia que ela sentia o mesmo.

Só sei que hoje ela é casada com uma professora, tem seu próprio escritório e é considerada uma das melhores advogadas do seu país. Eu fico feliz em saber que ela está bem e que conseguiu formar um família.

- Kendall, não é exatamente o que deveria perguntar uma rainha. No entanto, vou ser sincera como eu sempre sou. - Eu abro um sorriso, mas Kendall continua séria. - Tenho totalmente boas intenções com ela. Se não tivesse, a Dama da Corte puxaria minha orelha. Embora a ironia disso tudo é que foi ela quem marcou, não?