Epílogo

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Alguns anos depois

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Alguns anos depois...

O illiryano considerado um dos mais fortes generais de Prithyan, colocou um lenço em frente ao nariz, enquanto segurava aquelas flores as quais ele julgava serem malditas. Um dia, ele prometeu a Enya que todos os dias lhe traria rosas vermelhas, e agora todos os dias ele tinha que sobreviver a elas.

Suavemente ele abriu a porta, escondendo o lenço no bolso assim que entrou, se esgueirando para cozinha, que era o cômodo da casa o qual sua esposa mais frequentava. Ele estava certo por a procurar ali, Enya estava de costas para ele, apoiada no balcão escuro. Quando percebeu a presença masculina, a assassina olhou por cima dos ombros, largando a adaga suja de sangue que a minutos estava limpando, e logo passando o punho fechado no rosto, livrando-se de gotas de sangue.

Cassian sorriu para ela, tirando as flores do esconderijo e as estendendo para Enya, sua feição já estava vermelha e com uma aparência sufocada, ele precisava se afastar das flores, imediatamente. Enya riu baixo andando rápido até ele, tomando as flores em suas mãos que não se conteve ao espirrar.

— Pela Mãe, Cassian. — Enya gargalhou. — Se as flores te fazem tão mal, deveria parar de as compra-las.

— Elas não me fazem mal. — Esfregou o nariz. — Eu estou perfeitamente bem.

Enya revirou os olhos com um sorriso pequeno, assentindo enquanto colocava as flores em um vaso bonito, ela se aproximou assim que se afastou das rodas. Se aproximando de Cassian e deixando um pequeno beijo em sua bochecha vermelha.

Quando a viu sorrir, ele soube. Era exatamente por isso que ele fazia questão de trazer rosas para sua mulher. Para a ver feliz, sorrindo e contente, para que ela sorrise tão perfeitamente assim todos os dias. Não importava se as malditas flores o fizessem perder o nariz, ver os olhos de sua amada brilhar, era mais gratificante.

— Obrigado por te-las trazido então. São lindas, você é perfeito em escolhe-las.

— Eu sou perfeito em muitas coisas. — Beijou seu pescoço. — Posso provar isso agora.

— Eu iria adorar, morceguinho — Sorriu em resposta.

Cassian tocou a nuca de Enya, enfiando seus dedos entre os fios escuros do macio cabelo da assassina, ela levantou o rosto, lábios entre abertos e olhos fechados, pronta para o beijar. Mas um estrondo os interromperam, e logo tinha uma figura feminina correndo em sua direção.

A jovem criança vestia roupas simples suja de lama com folhas alaranjadas em maior parte dos cabelos longos e castanhos, sujeira cobria seu rosto, mas não escondia os olhos vermelhos.

— Papai! — A garota gritou, batendo suas asas.

Cassian respirou fundo, guardando um sorriso e sussurrando para Enya:

— A gente pode tentar enfiar ela de volta dentro de você?

Enya riu ao dar um tapa fraco no peito do general, apassando os dedos no rosto de sua filha que pulou para o colo do pai. A assassina sorriu ao alisar o rosto de sua filha, olhando para o semblante orgulhoso de Cassian sempre que via a filha.

— Acho que não é possível.

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Corte de Almas Perdidas | ᶜᵃˢˢⁱᵃⁿOnde as histórias ganham vida. Descobre agora